Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual em Saúde

Saúde Pública Brasil

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Factores de riesgo asociados a hipertensión en la población carcelaria del sur de Brasil / Fatores de risco associados à hipertensão em prisioneiros no sul do Brasil / Risk factors associated with hypertension among inmates in southern Brazil

Ramos, Alexandre Inácio; Palombit, Mateus Rodrigo; Sinski, Kassiano Carlos; Maciel, Ronaldo Luchesi; Simoneti, Rafaela Azevedo Abrantes de Oliveira; Pitilin, Erica de Brito; Léo, Marcela Martins Furlan; Araújo, Jeferson Santos; Conceição, Vander Monteiro.
Av Enferm ; 40(1): 77-88, 01-01-2022.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil), COLNAL | ID: biblio-1390907

Objetivo:

identificar a associação entre os fatores de risco para a hipertensão arterial sistêmica e os níveis pressóricos de prisioneiros em regime fechado.

Materiais e métodos:

estudo de corte transversal, realizado com prisioneiros em regime fechado, entre fevereiro e setembro de 2019. Participaram do estudo 240 homens de um complexo penitenciário do Sul do Brasil. Para coletar os dados, foi utilizado um instrumento semiestruturado, baseado nas diretrizes nacionais para doenças cardiovasculares.

Resultados:

na análise univariada, identificou-se que a prática de exercício físico foi associada de forma negativa ao desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (p = 0,034). Entretanto, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal foram associados positivamente com o risco cardiovascular e a hipertensão arterial sistêmica (p = 0,000). Na análise multivariada, notou-se a significância estatística do índice de massa corporal quando controlado por todas as outras variáveis no modelo (OR ajustado = 2,33).

Conclusões:

os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica estão presentes no meio carcerário em grau similar ao da população geral, em especial a ausência da prática de exercício físico e a alteração do índice de massa corporal e da circunferência abdominal. Vale dizer que o índice de massa corporal foi a variável de maior significância estatística, pois, ao apresentar-se alterado, aumentou em 2,33 vezes a chance de os prisioneiros desenvolverem hipertensão arterial sistêmica.
Biblioteca responsável: CO136.1
Selo DaSilva