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Health care access and migration experiences among Venezuelan female sex workers living in the Dominican Republic / Experiencias en materia de migración y acceso a la atención de salud en trabajadoras sexuales venezolanas residentes en República Dominicana / Acesso à atenção à saúde e experiências de migração entre trabalhadoras do sexo venezuelanas que vivem na República Dominicana

Paulino-Ramírez, Robert; Kantor, Erika Felker; Faccini, Mónica; Rodríguez-Lauzurique, Rosa Mayra; Canario De La Torre, Maureen; Henríquez-Cross, Analía; Castro, Arachu.
Rev. panam. salud pública ; 47: e55, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1424256
RESUMO Objetivo. Identificar comportamentos sexuais de risco e barreiras aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva (SSR) entre trabalhadoras do sexo venezuelanas que vivem na República Dominicana. Métodos. Estudo de métodos mistos. Foram realizadas quatro discussões com grupos focais e uma pesquisa quantitativa transversal com trabalhadoras do sexo migrantes venezuelanas. O estudo foi realizado de setembro a outubro de 2021 em dois áreas urbanas (Santo Domingo e Puerto Plata) da República Dominicana. As informações coletadas dos grupos focais foram analisadas por meio de análise temática de conteúdo, e os dados quantitativos foram analisados por meio de estatísticas descritivas univariadas. A análise dos dados foi realizada de 30 de novembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022. Resultados. No total, 40 trabalhadoras do sexo migrantes venezuelanas, com mediana de idade de 33 anos (mínimo, 19; máximo, 49), participaram dos grupos focais e da pesquisa. Os grupos focais identificaram barreiras aos serviços de SSR, incluindo status de imigração e suas repercussões para o emprego formal e o acesso à saúde, bem-estar mental, qualidade de vida na República Dominicana, navegação do trabalho sexual, percepções do trabalho sexual, conhecimento de SSR e apoio social limitado. Conforme a análise quantitativa, a maioria das participantes relatou sentir-se deprimida (78%), solitária/isolada (75%) e com dificuldade para dormir (88%). As participantes relataram uma média de 10 parceiros sexuais nos últimos 30 dias; 55% praticaram sexo sob efeito de álcool; e apenas 39% usaram preservativo na prática de sexo oral nos últimos 30 dias. Em relação ao HIV/aids, 79% fizeram teste de HIV nos últimos 6 meses e 74% sabiam onde procurar serviços de HIV. Conclusões. Este estudo de métodos mistos constatou que a nacionalidade e a exclusão social têm uma influência multifacetada nas trabalhadoras do sexo migrantes, nos comportamentos sexuais de risco e no acesso à atenção à saúde. É preciso implementar recomendações para intervenções eficazes e baseadas em evidências para abordar o conhecimento da saúde sexual, visando a abordar comportamentos sexuais de risco, melhorar o acesso aos serviços de SSR e reduzir as barreiras de acessibilidade.
Biblioteca responsável: BR1.1
Selo DaSilva