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Congenital syphilis: epidemiological analysis and sentinel event of the quality of care for the mother/newborn binomium / Sífilis congênita: análise epidemiológica e evento sentinela da qualidade da assistência ao binômio mãe/recém-nascido

Barcelos, Mara Rejane Barroso; Lima, Eliane de Fátima Almeida; Dutra, Arlete Frank; Comerio, Tatiane; Primo, Cândida Caniçali; Abreu, Luiz Carlos..
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | ID: biblio-1436057

Introdução:

a sífilis congênita continua sendo um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo as infecções fetais antenatais as principais causas de morbidade e mortalidade global.

Objetivo:

analisar os casos de sífilis congênita e um indicador de resultado da qualidade da assistência ao binômio mãe/recém nascido em Vitória (ES), no quadriênio 2016-2019.

Método:

estudo de abordagem quantitativa, que avaliou o indicador "seguimento da sífilis congênita". Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), referentes ao período de 1.º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2019. As informações referentes ao seguimento dos RN com SC ocorreram mediante busca em prontuário eletrônico, no período de 1.º de agosto de 2020 a 31 de março de 2021.

Resultados:

no quadriênio 2016-2019, o município de Vitória teve 169 casos de sífilis congênita, pelo critério ano de diagnóstico. Esse indicador foi decrescente ao longo do quadriênio 64 casos em 2016 (37,9%), 43 em 2017 (25,4%), 37 em 2018 (21,9%) e 25 em 2019 (14,8%). O teste não treponêmico foi reagente em 62,7% dos casos. Em 10,7%, houve alterações na análise laboratorial do líquor; 3%, alteração no exame de ossos longos; 5,3%, teste não treponêmico reagente no líquor; e 11,8% apresentaram-se sintomáticos ao nascimento. A taxa de incidência sífilis congênita, que em 2016 se encontrava em 14,65/1000 nascidos vivos, chegou a 5,58/1000 nascidos vivos em 2019. O indicador de seguimento dos casos de sífilis congênita que nasceram vivos foi de 69,8% em 2016, 79,5% em 2017, 84,4% em 2018 e 85,7% em 2019.

Conclusão:

houve significativa redução do número de casos de sífilis congênita, da taxa de incidência da doença e melhoria progressiva do seguimento da sífilis congênita, tendo, como diretriz, o Plano de Enfrentamento da Sífilis.
Biblioteca responsável: BR1251
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