Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual em Saúde

Saúde Pública Brasil

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

High rates of relapse in adolescents crack users after inpatient clinic discharge / Alto índice de recaída em adolescentes usuários de crack após a alta da internação

Pedroso, Rosemeri Siqueira; Guimarães, Luciano Santos Pinto; Zanetello, Luciana Bohrer; Gonçalves, Veralice Maria; Lopes-Rosa, Ronaldo; Pianca, Thiago; Pechanky, Flavio; Kessler, Félix Herique Paim.
J. bras. psiquiatr ; 65(3): 215-222, jul.-set. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829098
RESUMO Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar 88 adolescentes usuários de crack no que se refere à hospitalização e dar-lhes seguimento após a alta, para investigar as recaídas e os fatores associados ao tratamento. Métodos Coorte (30 e 90 dias após a alta) de um hospital psiquiátrico e uma clínica de reabilitação, para o tratamento de dependência química em Porto Alegre, entre 2011 e 2012. Instrumentos: entrevista semiestruturada, realizada para avaliar o perfil sociodemográfico da amostra e descrever o padrão de uso de substâncias psicoativas; Escala de Recaída dos Usuários de Crack/ERUC; Questionário de Seguimento de Usuários de Crack/QSUC; K-SADS-PL. Resultados No primeiro período de seguimento (30 dias após a alta), 65,9% dos participantes recaíram. No segundo período de seguimento (90 dias após a alta), 86,4% dos participantes tiveram recaíram. Conclusão Este é um dos primeiros estudos que mostram a prevalência extremamente alta de recaída precoce em adolescentes usuários de crack após a alta, questionando o custo-benefício do tratamento em regime de internação para essa população. Além disso, esses resultados corroboram estudos que sugerem que usuários de psicoestimulantes jovens podem precisar de um adaptado Tratamento Ambulatorial Intensivo, com manejo de contingências e outras estratégias comportamentais, a fim de aumentar a adesão, reduzir o uso da droga ou recaída ao crime. No entanto, essa modalidade terapêutica específica ainda é escassa e deve ser desenvolvida no Brasil.
Biblioteca responsável: BR1.1
Selo DaSilva