O carcinoma inflamatório de mama, tradicionalmente, tem sido associado a um mau prognóstico devido a seu crescimento rápido, alta freqüência de metástases a distância e progressäo locorregional. O comportamento biológico do carcinoma inflamatório é sempre um desafio para os oncologistas, sendo seu tratamento multimodal. O objetivo do estudo foi a análise retrospectiva de 34 casos e a correlaçäo de variáveis clínicas e epidemiológicas com o prognóstico. Foram avaliadas 34 pacientes no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997, correspondendo a 1,7 porcento dos casos de câncer de mama. Os autores observaram a alta freqüência de metástases a distância e a correlaçäo do comprometimento linfonodal com essas metástases e uma sobrevida de 34,5 porcento e 20,7 porcento, em 3 e 5 anos, respectivamente