Individualized multidisciplinary therapy for vulvodynia.

OBJECTIVE: The main objective of this review was to develop strategies for individualizing multidisciplinary therapy for vulvodynia. METHODS: We conducted two literature searches; the first one focused on clinical trials assessing vulvodynia treatments published after the recommendations of the expert committee of the Fourth International Consultation on Sexual Medicine. The second search targeted studies identifying predictive factors and mediators of vulvodynia treatments, published from the earliest date to October 2022. RESULTS: Based on data from 55 relevant studies, we developed models of individualized multidisciplinary therapy targeting groups of women less responsive to multidisciplinary therapy (characterized by women with higher vulvar pain intensity, impaired sexual functioning, and vulvodynia secondary subtype) and to physical therapy, as an isolated treatment (characterized by women with increased pelvic floor muscle tone and vulvodynia primary subtype). Each individualized multidisciplinary therapy model comprises three components: psychotherapy, medical care, and physical therapy. These components provide distinct therapeutic modalities for distinct subgroups of women with vulvodynia; the women subgroups were identified according to the characteristics of women, the disease, partners, and relationships. Additionally, for women with provoked vestibulodynia who exhibit less benefits from vestibulectomy (such as those with higher levels of erotophobia, greater vulvar pain intensity, and the primary subtype) and encounter resistance to individualized multidisciplinary therapy, we suggest additional conservative treatments before performing vestibulectomy. CONCLUSION: Our study is a pioneer in the development of models that allow the individualization of multidisciplinary therapy for vulvodynia and represents a significant advance in the clinical practice of gynecologists, physiotherapists, and psychologists.

[Assessment of orgasmic capacity of postmenopausal women]. / Avaliação da capacidade orgástica em mulheres na pós-menopausa.

OBJECTIVE: To correlate the capacity of healthy postmenopausal women to have orgasms (during intercourse or by solitary masturbation) with psychosocial, behavioral, climacteric, hormonal and interpersonal factors. METHODS: Nine hundred and ninety-nine women (aged from 41 to 60 years) underwent physical and supplementary tests and answered questionnaires regarding sexual behaviour. Sixty healthy women, sexually active, with one or more years of amenorrhea, without hormone therapy and with a partner capable of intercourse were chosen from this group. A Logistic Regression Model with one dependent variable -- orgasmic capacity -- and seventeen independent variables -- psychosocial, behavioral, interpersonal, climacteric and hormonal factors -- was developed. RESULTS: The orgasmic capacity correlated significantly with the practice of masturbation (p=0.000), with pleasure in embracing and caressing the partner's body (p=0.036) and with the presence of vaginal dryness (p=0.021). CONCLUSIONS: This study shows that the most important factors were interpersonal and behavioral and that the other parameters considered were not statistically significant. Women with vaginal dryness, who however engage in masturbation and maintain an affective relationship with their partner, obtain an equal or a greater number of orgasms when compared to the frequency of sexual intercourse.

Avaliação da capacidade orgástica em mulheres na pós-menopausa / Assessment of orgasmic capacity of postmenopausal women

OBJETIVO: Correlacionar a capacidade orgástica (durante a relação sexual e/ou a masturbação solitária) de mulheres pós-menopausadas, saudáveis e sem tratamento hormonal com fatores climatéricos, psicossociais, comportamentais, hormonais e interpessoais. MÉTODOS: De um total de 999 mulheres avaliadas com idade entre 41 e 60 anos, selecionaram-se 60 mulheres saudáveis, sexualmente ativas, com pelo menos um ano de amenorréia, útero íntegro, relacionamento estável com parceiro capacitado ao coito e não usuárias de terapia hormonal. Elaborou-se um modelo estatístico de regressão logística que avaliou a capacidade de orgasmo (variável dependente) em função de 17 variáveis independentes, que representavam fatores psicossociais, comportamentais, interpessoais, climatéricos e hormonais. RESULTADOS: A capacidade orgástica está significativamente correlacionada à prática da masturbação (p=0,000), ao gostar de abraçar e acariciar o corpo do parceiro (p= 0,036) e à presença de secura vaginal (p=0,021). CONCLUSÕES: Nas mulheres pós-menopausadas avaliadas, a capacidade orgástica relacionou-se positivamente com o relacionamento mais afetivo com o companheiro e com a prática da masturbação. Mulheres que apresentam secura vaginal, mas que praticam a masturbação e mantêm relacionamento afetivo com o parceiro, conseguem obter o mesmo número ou um número maior de orgasmos se comparados à freqüência do coito.

Efeitos do valerato de estradiol associado ao acetato de ciproterona em alguns parâmetros clínicos e da sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Effects of estradiol valerate associated with cyproterone acetate on some clinical and sexuality-related aspects in postmenopausal women

Objetivo: Avaliar os efeitos clínicos da terapia estro-progestogênica em pacientes na pós–menopausa, com ênfase nos sintomas de climatério e sexualidade. Métodos: Estudo prospectivo, cego, randomizado, unicêntrico, cruzado e controlado com placebo, com duração de 12 meses consecutivos, feito com 40 mulheres na pós-menopausa (idade média de 52,2 anos) sem nenhuma contra-indicação para terapia hormonal e com útero íntegro, que foram divididas em dois grupos: nos primeiros seis meses de seguimento de estudo, um grupo recebeu valerato de estradiol 2 mg/dia por 21 dias/mês associado com acetato de ciproterona 1 mg/dia nos últimos dez dias (Climene®). O outro grupo recebeu um comprimido por dia, 21 dias/mês de placebo por seis meses. Os tratamentos foram então invertidos e as pacientes foram seguidas por mais seis meses. Para análise estatística o grupo que recebeu terapia hormonal foi referido como Grupo A e o grupo placebo como Grupo B. Avaliou-se a sintomatologia climatérica e a sexualidade. Aplicou-se a análise de variância (ANOVA, crossover) e o teste de McNemar. Rresultados: Nas pacientes do Grupo A, verificou-se redução significativa das ondas de calor e da insônia. No grupo que recebeu terapia hormonal, melhora significativa foi também detectada com respeito ao interesse sexual, na comunicação com o parceiro e na capacidade de obter orgasmo durante a penetração. Para as demais questões não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas. Cconclusões: A melhora nos sintomas climatéricos e na sexualidade foram significativas nas mulheres do grupo com terapia hormonal.

Pratica sexual em mulheres menopausadas / Sexual practice in women during menopause

Apesar do auto-erotismo constituir a forma de atividade sexual mais eficaz para produzir orgasmos em mulheres e dos esforcos de terapeutas sexuais no sentido de encoraja-las a se responsabilizarem por sua propria sexualidade, os poucos estudos existentes mostram...

Sexualidade no climaterio e na senilidade / Sexuality in climacteric and senility

As mudancas fisiologicas que ocorrem na mulher com a menopausa e senilidade podem prejudicar com maior ou menor intensidade sua atividade sexual. E importante que a mulher seja informada a respeito das mudancas comportamentais e fisiologicas que ocorrem com o envelhecimento, tanto nela mesma quanto em seu parceiro e que ambos sejam reeducados sexualmente. Dificuldades na identificacao e tratamento das disfuncoes sexuais desta fase se devem, principalmente, ao despreparo dos profissionais de saude e a repressao sexual da mulher, sobretudo da mulher idosa. Esta revisao mostra que na sexualidade da mulher no climaterio e na senilidade alem dos fatores psicossociais interferem...

Fatores biopsicossociais que interferem na sexualidade da mulher no climaterio / Biological, psychological and social factors that interfere on woman sexuality during climacteric period

De uma amostra de 662 mulheres matriculadas no Ambulatorio de Ginecologia Endocrina e Climaterio do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, no periodo de janeiro de 1996 a janeiro de 1998, foram selecionadas 300, pelos criterios idade (40-60 anos) e atividade sexual com parceiro. Estas mulheres constituiram dois grupos: A (150 mulheres que referiam satisfacao sexual) e B (150 mulheres nao satisfeitas). Em ambos os grupos foram avaliados os parametros: cor, estado civil, religiao, tipo de atividade profissional. Cor e religiao nao foram elementos diferenciais. Quanto ao estado civil, as casadas demonstraram maior insatisfacao (89,3 por cento); entre as amasiadas e separadas predominou a satisfacao (64,7 por cento). Mulheres com atividade profissional fora do lar referiram maior grau de satisfacao sexual, especialmente as com trabalho intelectual (61,5 por cento)...

Terapia de reposicao hormonal em mulheres acima de 60 anos / Hormonal replacement therapy in women over 60 years

O objetivo deste estudo e avaliar a TRH em baixas doses em mulheres acima de 60 anos. Foram estudadas 275 mulheres com idade variando de 60 a 73 anos (media etaria 65 anos) no Ambulatorio de Ginecologia Endocrina e Climaterio do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo. Estas mulheres foram...

Sexualidade na menopausa / Sexuality in menopause

A sexualidade e determinada pela anatomia, fisiologia, psicologia, cultura, pelos relacionamentos e experiencias acumuladas durante a vida. Ela inclui todos os...

Androgênios e sexualidade no climatério / Androgenic drugs and sexuality on climateric period

As influências do climatério na sexualidade são devidas a alterações orgânicas, psicossociais, interpessoais, culturais e situacionais e os problemas sexuais mais relacionados com essa fase da vida incluem declínio do desejo sexual, surgimento de dispaurenia e de secura vaginal e redução da frequencia sexual...

Comportamento sexual mulheres na pós-menopausa / Sexual behavior of menopaused women

Objetivo: analisar o comportamento sexual de mulheres menopausadas atendidas no Ambulatório de Ginecologia Endócrina e Climatério do Hospital das Clínicas da FMUSP.Pacientes e métodos: foram estudadas 79 mulheres saudáveis, na pós-menopausa, não usuárias da terapia dormonal ou de outros medicamnetos que pudessem interferir na sexualidade...

Perfil sexual da mulher na senilidade / Sexual behavior in senility women

O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sexual de mulheres na senilidade. Foram incluidas 98 mulheres com idade de 60 a 79 anos (media etaria 64,2), divididas em 2 grupos: A)mulheres sexualmente ativas e B)sexualmente inativas. Os parametros analisados foram: cor, estado civil, religiao, tipo de atividade profissional. No grupo A foram ainda considerados: frequencia da atividade sexual, satisfacao sexual, motivo da insatisfacao sexual, comparacao das mulheres do grupo A e B quanto: cor, estado civil, tipo de atividade profissional, doencas e medicamentos utilizados. Concluem os autores que em mulheres casadas na senilidade, a satisfacao sexual e influenciada negativamente pela atividade profissional fora do lar e que entre mulheres senis sexualmente ativas, menos da metade refere satisfacao sexual

Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal women

Avaliação dos efeitos da terapia estro-progestacional isolada ou associada à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos, em mulheres saudáveis na pós-menopausa. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses, utilizando estrogênios conjugados 0,625 mg e acetato de medroxiprogesterona 2,5 mg associados a metiltestosterona 2 mg (n=31) ou a placebo (n=29). Ambos os tratamentos aumentaram o desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a excitação, a capacidade orgástica e a freqüência sexual e reduziram a secura vaginal, a dispareunia e os sintomas climatéricos. A associação da metiltestosterona resultou em maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e em aumento dos índices de Castelli I e II. /An analysis was conducted of the effects of estrogen-progesterone therapy, prescribed singly or associated with methyltestosterone, on sexuality and climacteric symptoms in healthy postmenopausal women. A progressive, double-blind, randomized cohort series over a 12 month period was realized, employing conjugated estrogens 0,625mg and medroxyprogesterone acetate 2,5mg together with methyltestosterone 2mg (n=31) or placebo (n=29). Both treatments increased sexual desire – linked exclusively to activities developed with the partner – excitation, orgasmic capacity and sexual frequency and they reduced vaginal dryness, dyspareunia and climacteric symptoms. Association of methyltestosterone resulted in major sexual interest, not linked exclusively to activities with the partner, and an increase in Castelli I and II indexes...