A serological follow-up of toxocariasis patients after chemotherapy based on the detection of IgG, IgA, and IgE antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay.

A serological follow-up study was carried out on 27 children (1-12 years old) with visceral and/or ocular toxocariasis, after treatment with thiabendazole. A total of 159 serum samples were collected in a period ranging from 22-116 months. Enzyme-linked immunosorbent assays (IgG, IgA, and IgE ELISA) were standardized, using excretory-secretory antigens obtained from the second-stage larvae of a Toxocara canis culture. The sensitivity found for the IgG, IgA, and IgE ELISA, as determined in visceral toxocariasis patients, was 100%, 47.8%, and 78.3%, respectively. Approximately 84% of the patients presented single or multiple parasitosis, as diagnosed by stool examination, yet such variables did not appear to affect the anti-Toxocara immune response. Titers of specific IgE antibody showed a significant decrease during the first year after treatment, followed by a decrease in the IgA titers in the second year, and in the IgG titers from the fourth year onwards. Sera from all patients presented high avidity IgG antibodies, indicating that they were in the chronic phase of the disease. Moreover, 1 year after treatment, the level of leukocytes, eosinophils, and anti-A isohemagglutinin in patients decreased significantly. The present data suggest that IgE antibodies plus eosinophil counts are helpful parameters for patient follow-up after chemotherapy.

Chaga's disease: IgA, IgM and IgG antibodies to T. cruzi amastigote, trypomastigote and epimastigote antigens in acute and in different chronic forms of the disease

Com o intúito de se aperfeiçoar o diagnóstico sorológico das diferentes formas clínicas da doença de Chagas, foram estudados antígenos de formas amastigotas e tripomastigota, obtidas de camundongos imunossuprimidos infectados com cepa Y de T. cruzi, em comparaçäo com o de epimastigota convencionalmente utilizado. Um total de 506 amostras de soro de pacientes chagásicos com formas aguda e crônicas (indeterminada, cardíaca e digestiva), de indivíduos com infecçöes näo relacionadas e de indivíduos sadios foi analisado por reaçäo de imunofluorescência, para detecçäo de anticorpos IgG, IgM e IgA. O antígeno de amastigota apresentou os mais altos índices de eficiência relativa em testes de IF IgG (0,946), IF IgM (0,871) e IF IgA (0,914), mostrando ser mais conveniente para a finalidade proposta. Anticorpos anti-amastigota apresentaram médias geométricas de títulos mais altas que anti-tripomastigota e anti-epimastigota. Anticorpos IgG anti-corpos IgG anti-amastigota foram encontrados em todas as formas clínicas da doença de Chagas, e anticorpos IgA foram encontrados predominantemente em formas crônicas digestivas e em formas agudas, além de anticorpos IgM nestas últimas formas. Portanto, testes com antígeno amastigotas poderiam ser úteis para a triagem de indivíduos chagásicos em bancos de sangue. Aspectos práticos e econômicos na obtençäo de amastigotas, conforme descrito neste trabalho favorecem seu uso em países em desenvolvimento, já que o antígeno obtido por meio de outras fontes requer uma infraestrutura mais complexa, equipamentos e pessoal especializados

Evaluation of the enzyme-linked-immuno-electro-diffusion-assay (ELIEDA) for the diagnosis of Shistosoma mansoni infection with low worm burden

A tecnica de imunoprecipitacao ELIEDA (enzyme-linked-immuno-electro-difusion-assay)foi avaliada para fins diagnosticos de esquistossomose mansoni em pacientes com baixa carga parasitaria. Amostras de soros de 50 pacientes com exames de fezes positivo para S. mansoni (carga parasitaria < 600 por grama de fezes = opg) e 50 nao esquistossomoticos (30 com outras afeccoes e 20 normais) foram estudadas. Em pacientes com carga parasitaria acima de 200 opg, a sensibilidade da tecnica de ELIEDA, tanto para anticorpos com IgG como IgM , respectivamente 1,000 e 0,293, nao diferiu da observada para outras reacoes sorologicas, como a de hemoglutinacao...

Immunosuppression and parasitic diseases: experimental schistosomiasis mansoni

Ciclosporina A e um agente imunossupressor de relevância clinica que possui também atividade antiparasitaria potente. Em transplantes de orgäo e enxertos de tecido, este agente e com frequência utilizado em conjunto com hidrocortisona. Assim, efeitos reciprocos destes imunossupressores foram estudados na esquistossomose mansoni experimental. Camundongos foram inoculados com cercarias de Schistosoma mansoni por via subcutanea, e animais parasitados que foram ou näo tratados com oxamniquine, foram tambm subsequentemente imunossuprimidos ou nao. Exacerbacoes da parasitemia e parasitismo potencialmente fatal foram observadas em animais imunossuprimidos, em contraste com animais controles, sugerindo que tambem em pacientes transplantados, a evolucao da esquistossomose seria igualmente adversa. Apesar do efeito imunomodelador predominante, esses agentes em conjunto apresentaram ainda moderada atividade antiparasitaria completando o efeito esquistossomicida de oxamniquine. Atividade esta favorável no tratamento da esquistossomose em transplantados

Esquitossomose mansônica: anticorpos e antígenos parasitários no sangue e no rim, e alterações renais, em camundongos experimentalmente infectados

O estudo imunológico e histopatológico em 133 camundongos, sendo 40 controles e 93 infectados com 10 a 50 cercárias de S. mansoni, demonstrou: 1 – no soro: a presença de antígenos parasitários de natureza polissacarídica e protéica, mais frequente em animais com quatro ou seis meses de infecção do que com três semanas a dois meses. Anticorpos IgG anti-verme e anti-ovo e todos os animais com três semanas de infecção. Os anticorpos IgM anti-verme foram detectados em todos os animais. Porém, os IgM anti-ovo em 66,6% e anticorpos IgA não foram encontrados neste período de infecção. Aos dois meses de infecção, todos os animais apresentaram anticorpos anti-vermes e anti-ovo, das classes IgG e IgM, e anticorpos anti-verme da classe IgA. Todavia, anticorpos IgA anti-ovo estavam ausentes em 10% dos camundongos. Aos quatro e seis meses de infecção, todos os animais apresentaram anticorpos anti-verme e anti-ovo das classes...

Estudo da reação de hemaglutinação passiva na esquistossomose mansônica: comparação com a reação com de imunofluorescência

Situou-se a reação de hemaglutinação passiva no conjunto de técnicas sorológicas para o estudo da esquistossomose mansônica. Estudaram-se as condições de execução da reação de hemaglutinação passiva, as quais puderam ser então rigorosamente padronizada. Adaptou-se a reação de técnica em placas escavadas, com volumes reduzidos de reagentes, o que trouxe vantagens de economia e maior facilidade de execução. Foi possível executar-se a reação com amostras de sangue colhidas da ponta de dedo, em papel de filtro. Por essa técnica verificaram-se resultados comparáveis àqueles obtidos com os respectivos soros em 17 esquistossomóticos e em 61 indivíduos não parasitados, tanto pela reação de hemaglutinação passiva como pela imunofluorescência. Obteve-se antígeno sob orma estável, facilitando grademente a execução da reação. Estabeleceu-se a reprodutividade das reações de hemaglutinação passiva e de imunofluorescência, demonstrando-se que variações de títulos maiores do que duas diluições de razão 2 são significativas. Verificou-se que, embora os títulos da reação de hemaglutinação passiva sejam sensivelmente mais elevados do que para a reação de imunofluorescência, há estreita correlação entre êstes títulos, tendo sido possível estabelecer-se reta de regressão entre os mesmos. As percentagens de positividades das duas reações foram elevadas, em grupo de 104 pacientes estudados, de 96,1% para a hemaglutinação passiva e de 97,1% para a imunofluorescência. Em 180 amostras de material de pacientes não esquistossomóticos, houve número diminuto de reações positivas, tanto pela...