RESUMEN
The literature on species abundance models is extensive and a great deal of new and important contributions have been published in the last three decades. Broadly speaking, one can recognize five families of species abundance models: i) purely statistical or classic models (Broken-stick, Log-normal, Logarithmic and Geometric series); ii) branching process (Zipf-Mandelbrot and Fractal branching models); iii) population dynamics (Neutral models included); iv) spatial distribution of individuals (Multifractal and HEAP models) and v) niche partitioning (Sugihara's breakage and Tokeshi models). Among these the neutral, the classic and the niche partitioning models have been the most applied to natural communities, the former having been more extensively discussed than the others in the last years. The objective of this paper is to comment some aspects of the classic, neutral and niche partitioning models in a way that the proposed distributions may contribute to the analysis of the empirical patterns of species abundance. In spite of the variety of models, the distributions in general vary between the log-normal and the logarithmic series. From these models the Power-Fraction, together with independent niche dimensions measures, are amenable to experimental tests and may offer answers on which resources are important in the structuring of biological communities.
A literatura sobre modelos de espécie-abundância é extensa e importantes contribuições têm sido publicadas nas últimas três décadas. De forma geral, são reconhecidos cinco grandes grupos de modelos: i) os que descrevem distribuições puramente estatísticas ou modelos clássicos (Broken-stick, log-normal, série logarítmica e série geométrica); ii) os que simulam processos de ramificação hierárquica (modelos Zipf-Mandelbrot e Fractal); iii) de dinâmica de populações (modelos Neutros); iv) de distribuição espacial de indivíduos (modelos Multifractal e HEAP); e v) de partição de nicho (modelos de Sugihara e de Tokeshi). Os modelos clássicos, os de partição de nicho e principalmente os modelos neutros têm sido os mais utilizados em estudos de comunidades naturais. O objetivo deste artigo é discutir de que forma as distribuições geradas por estes três grupos, bem com as suas bases conceituais, podem contribuir com a análise de padrões empíricos de espécie-abundância. Em geral, estes padrões variam entre as curvas log-normal e série logarítmica. Dentre a variedade de modelos existentes, o Power-fraction possibilita a simulação de uma grande amplitude de padrões de abundância relativa e é de utilização relativamente simples, podendo ser utilizado em testes experimentais de perturbação ou de sucessão ecológica. Aliado a medidas independentes de dimensões de nicho, este modelo pode ainda oferecer respostas sobre quais recursos são essenciais à estruturação de comunidades biológicas.
Asunto(s)
Animales , Humanos , Biodiversidad , Modelos Biológicos , Especificidad de la Especie , Migración Animal , Brasil , Modelos Estadísticos , Distribución Normal , Densidad de Población , Dinámica PoblacionalRESUMEN
The literature on species abundance models is extensive and a great deal of new and important contributions have been published in the last three decades. Broadly speaking, one can recognize five families of species abundance models: i) purely statistical or classic models (Broken-stick, Log-normal, Logarithmic and Geometric series); ii) branching process (Zipf-Mandelbrot and Fractal branching models); iii) population dynamics (Neutral models included); iv) spatial distribution of individuals (Multifractal and HEAP models) and v) niche partitioning (Sugihara's breakage and Tokeshi models). Among these the neutral, the classic and the niche partitioning models have been the most applied to natural communities, the former having been more extensively discussed than the others in the last years. The objective of this paper is to comment some aspects of the classic, neutral and niche partitioning models in a way that the proposed distributions may contribute to the analysis of the empirical patterns of species abundance. In spite of the variety of models, the distributions in general vary between the log-normal and the logarithmic series. From these models the Power-Fraction, together with independent niche dimensions measures, are amenable to experimental tests and may offer answers on which resources are important in the structuring of biological communities.
A literatura sobre modelos de espécie-abundância é extensa e importantes contribuições têm sido publicadas nas últimas três décadas. De forma geral, são reconhecidos cinco grandes grupos de modelos: i) os que descrevem distribuições puramente estatísticas ou modelos clássicos (Broken-stick, log-normal, série logarítmica e série geométrica); ii) os que simulam processos de ramificação hierárquica (modelos Zipf-Mandelbrot e Fractal); iii) de dinâmica de populações (modelos Neutros); iv) de distribuição espacial de indivíduos (modelos Multifractal e HEAP); e v) de partição de nicho (modelos de Sugihara e de Tokeshi). Os modelos clássicos, os de partição de nicho e principalmente os modelos neutros têm sido os mais utilizados em estudos de comunidades naturais. O objetivo deste artigo é discutir de que forma as distribuições geradas por estes três grupos, bem com as suas bases conceituais, podem contribuir com a análise de padrões empíricos de espécie-abundância. Em geral, estes padrões variam entre as curvas log-normal e série logarítmica. Dentre a variedade de modelos existentes, o Power-fraction possibilita a simulação de uma grande amplitude de padrões de abundância relativa e é de utilização relativamente simples, podendo ser utilizado em testes experimentais de perturbação ou de sucessão ecológica. Aliado a medidas independentes de dimensões de nicho, este modelo pode ainda oferecer respostas sobre quais recursos são essenciais à estruturação de comunidades biológicas.