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Acta Med Port ; 32(11): 697-705, 2019 Nov 04.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31703182

RESUMO

INTRODUCTION: The aim of this study is to characterize and assess work-family balance within the medical profession in Portugal. MATERIAL AND METHODS: This cross-sectional and exploratory study analyzed a sample of 181 doctors who are members of the Portuguese Catholic Doctors' Association. A qualitative survey with multiple-choice questions was applied in order to assess socioeconomic and working conditions as well as work-family balance. Descriptive and linear regression analyses were carried out. RESULTS: Nearly 40% of the surveyed doctors negatively assessed the work-family balance within the private sector. As for the Portuguese National Health System, 73% negatively assessed the work-family balance within the public sector. More than half of those surveyed (56%) worked more hours than what they considered as harmful for their work-family balance and the vast majority was working at the limit or overtime. Data collected enabled us to associate a heavier workload with working in the emergency room, age and men. Moreover, it was observed that working more hours was not linked to having children or being married. DISCUSSION: In our study, the three measures of work-family balance that the participants considered to be the most important were the possibility of flexible scheduling, part-time work and temporarily reducing working hours (e.g. for family assistance). These aspects may explain the differences found in the assessment of work-family balance between the public and private sector. CONCLUSION: Due to the demanding nature of the medical profession, doctors are placed into a particularly risky situation in order to achieve a suitable work-family balance. The results of our study indicate a general dissatisfaction regarding this balance - special in the public sector - which is mainly associated with excessive weekly working hours.


Introdução: Este estudo propôs-se caraterizar e avaliar a conciliação trabalho-família na profissão médica em Portugal.Material e Métodos: Este é um estudo observacional, transversal e exploratório de uma amostra de 181 médicos sócios da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. Foi aplicado um questionário de resposta múltipla e valoração qualitativa, por forma a avaliar caraterísticas socioeconómicas, laborais e a conciliação trabalho-família. Foram realizadas análises descritiva e de regressão linear.Resultados: Cerca de 40% dos médicos inquiridos avaliam negativamente a conciliação trabalho-família no sector privado. Já para o Serviço Nacional de Saúde, são 73% os médicos inquiridos que avaliam negativamente a conciliação trabalho-família no sector público. Verificou-se que mais de metade dos inquiridos (56%) tinha uma carga horária superior à que considera danosa à sua conciliação trabalho-família, sendo que a grande maioria trabalhava no limite ou em excesso de carga horária. Os dados obtidos permitiram associar maior carga horária com fazer urgências, com a idade e ser do sexo masculino. Foi ainda observado que maior carga horária não está associada a ter filhos ou ser casado.Discussão: No nosso estudo, as três medidas de conciliação trabalho-família que os participantes consideraram ser as mais importantes foram a possibilidade de flexibilizar o horário, trabalhar a tempo parcial e reduzir temporariamente o horário de trabalho (por exemplo, devido a assistência à família). Estes aspetos poderão explicar as diferenças encontradas na avaliação da conciliação trabalho-família entre o sector público e o sector privado.Conclusão: A profissão médica pelas suas características de exigência coloca os médicos numa situação particular de risco para alcançarem uma adequada conciliação trabalho-família. Os resultados do nosso estudo apontam para uma insatisfação dessa conciliação, sendo que essa insatisfação é mais marcada no sector público, tendencialmente associada ao excesso de carga horária semanal.


Assuntos
Médicos/estatística & dados numéricos , Equilíbrio Trabalho-Vida , Adulto , Fatores Etários , Idoso , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Satisfação no Emprego , Modelos Lineares , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Médicos/psicologia , Médicas/psicologia , Médicas/estatística & dados numéricos , Portugal , Setor Privado/estatística & dados numéricos , Setor Público/estatística & dados numéricos , Pesquisa Qualitativa , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo , Tolerância ao Trabalho Programado , Equilíbrio Trabalho-Vida/estatística & dados numéricos , Carga de Trabalho/psicologia , Carga de Trabalho/estatística & dados numéricos
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