The country-of-origin label impact on intention to consume insect-based food.

The global food consumption scenario and the influence of a country's image on consumer decision-making motivated this research. The global edible insect market is growing, and cultural issues, disgust, and low perception of quality are barriers to consumption. Through an online experiment (n = 194) Brazilian consumers demonstrate that the use of the country-of-origin label (COOL) can result in greater intention and quality expectation regarding a cricket flour. Consumers showed a preference for the flour produced by a positive image country label. Both intention and quality expectation were higher for the cricket flour produced in the United States. Furthermore, the mediation model indicates that quality expectation mediated the effect of COOL on the intention to consume. The results show that even though consumers have created a positive expectation concerning the product, a higher level of neophobia diminished their intention to consume the product and this relates to the aversion and disgust that can exist towards an edible-insect product. The neophobia level can weaken the effect of COOL on intention mediated by quality expectation. The study aimed to contribute to a better understanding of the consumer's perception of an insect-based food and provide insights into variables related to the intention to consume by verifying their contribution to the consumer's behavior.

Vai ter mosca na sopa! / It will have fly in the soup!

Desde 2003, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) defende que os insetos podem representar uma fonte alternativa de nutrientes e de proteína de alta qualidade para seres humanos. As justificativas para o estímulo à entomofagia são a necessidade de mudança de hábitos de consumo para garantir segurança alimentar da população mundial, além de vantagens ambientais e sociais dessa produção. Como vantagens ambientais, destacam- se a taxa eficiente de conversão alimentar, a menor quantidade de gases de efeito estufa produzido, a pouca exigência quanto à ração alimentar, o baixo consumo de água e a não dependência de áreas extensas para criação. Quanto às vantagens sociais, destacam-se a estratégia de diversificação de produção para a agricultura familiar e a oportunidade como ação empreendedora (FAO, 2013). Porém, embora insetos sejam consumidos por grupos populacionais na Ásia, África e na América Latina, sabe-se que o tabu alimentar é determinante à não ingestão entre ocidentais (COSTA NETO, 2014). Pensando no caso do Brasil, quais seriam as percepções dos consumidores em relação a essa nova prática de consumo? Para responder, parcialmente, a essa questão pessoas de Campo Grande, MS, foram entrevistadas.(AU)