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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;14(2): 87-92, mar.-abr. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-197754

RESUMO

Estudamos 58 casos de câncer da vulva (1974/1990). O tipo histológico mais comum foi o carcinoma (91,3 por cento); a idade média foi 59,5 anos (30 a 91); o sintoma mais assíduo foi prurido; o local mais freqüente da neoplasia foi o pequeno lábio Ó direita; e o aspecto mais encontradiçäo a ulceraçäo. Em 12 por cento dos casos a forma era in situ, nessas, o tamanho da lesäo era menor que 2cm em 85,7 por cento e eram mais freqüentes áreas discrómicas e a multicentricidade. Nos invasores, em 51,7 por cento havia linfonodos suspeitos e em 22 por cento bilateralidade dos mesmos. Em 51,7 por cento havia outras vulvopatias associadas; a mais freqüente das quais eram as distrofias hiperplásicas. O exame subsidiário mais útil foi o teste de Collins (azul de toluidina). Os estádios 0 = 12,1 por cento; microinvasor = 3,4 por cento; I = 27, 5 por cento; II = 20,7 por cento; III = 31 por cento e IV = 5,2 por cento. O tratamento nas formas in situ, foi ou vulvectomia simples ou exerese nas formas nÒo multicêntricas. Nas invasoras efetuamos vulvectomia radical em 46,6 por cento das ocasiöes. A reconstruçäo com recursos de cirurgia plástica tem sido cada vez mais utilizada. A complicaçäo mais comum foi a necrose de retalho. A radioterapia pós-operatória foi indicada quando havia linfonodos metastáticos. A sobrevida foi de 85 por cento nos estádios I; 66,7 por cento no II; 36,8 por cento no III e 0 no IV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma/diagnóstico , Carcinoma/terapia , Neoplasias Vulvares/diagnóstico , Neoplasias Vulvares/terapia , Idoso de 80 Anos ou mais , Taxa de Sobrevida
2.
J. bras. ginecol ; 99(5): 197-200, maio 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-88822

RESUMO

Entre 77 casos de teratomas, 89,6% eram maduros e 10,3% imaturos. Entre os primeiros, a idade média foi de 33,3 anos e entre os outros de 30,5 anos. A raça predominante foi a branca e näo foi encontrado antecedente familiar de importância. Os sintomas mais freqüentes foram dor e aumento do abdômen. Entre as portadoras de tumores maduros, seis apresentavam complicaçöes, como torçäo e infecçäo. No exame físico, o achado principal foi presença de tumor. Em 25% dos tumores imaturos ocorreu ascite. Em três casos de tumores as neoplasias só foram diagnosticadas através de propedêutica subsidiária. O exame subsidiário mais importante foi a ultra-sonografia. O tratamento dos tumores maduros foi conservador entre as jovens e radical entre as mais idosas. Nessas formas benignas o tratamento conservador representou 34,1% dos casos e o radical, 15,8%. Os tumores imaturos pertenceram a estádios I em 50%; II em 12,5% e IV em 25%. Os teratomas imaturos foram tratados por tumorectomia ou anexectomia em 37,5% e por condutas mais radicais em, 62,5%. Em vários oportunidades usamos quimioterapia. O prognóstico entre os tumores maduros foi bom. Uma doente morreu por septicemia conseqüente a infecçäo de um deles. Entre os imaturos só duas continuam vivas: uma delas após quatro, e a outra pós 22 meses


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Neoplasias Ovarianas/cirurgia , Teratoma/cirurgia , Prognóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
Detalhe da pesquisa