RESUMO
É objetivo deste estudo, analisar a ultra-estrutura da Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia e do Actinobacillus actinomycetemcomitans pelas técnicas mais atuais de microscopia eletrônica, dando ênfase às estruturas de superfície e às diferenças entre os microorganismos. Os resultados mostraram que os três microorganismos estudados apresentaram estrutura típica de parede celular de bactérias Gram-negativas. Também foram encontradas vesículas de membrana externa no meio intercelular das três bactérias estudadas
Assuntos
Bactérias/análise , Bactérias/ultraestrutura , Doenças PeriodontaisRESUMO
Atividade hemaglutinante (AH) de Bacteroides fragilis foi estudada. Vários padröes de comportamento foram encontrados com eritrócitos de diferentes espécies (humano, cobaio, carneiro) e 4 grupos distintos foram formados. A perda da AH, após tratamento com calor, de algumas cepas demonstrou ter, provavelmente, as adesinas de B. fragilis, uma natureza proteica. Por outro lado, tratamentos com algumas proteases e neuraminidase näo interferiram na AH. Estudos ao microscópio ótico e eletrônico, com as mesmas cepas, sugeriram que as adesinas estejam associadas com proteínas de membrana externa ou com a presença de uma estrutura definida como "microcápsula". Parece improvável o envolvimento de estruturas como cápsula e fimbrias nesta atividade, uma vez que tanto cepas hemaglutinantes como näo hemaglutinantes apresentaram cápsula, e, fimbrias näo foram encontradas em todas as cepas hemaglutinantes. A maior freqüência de isolamento de cepas hemaglutinantes a partir de especimens clínicos (84.2 por cento) do que a partir de flora normal (15.8 por cento), e, a diferença observada na capacidade de induçäo de abscesso sub-cutâneo em camundongos por cepas hemaglutinantes e näo hemaglutinantes sugerem a AH de B. fragilis como um marcador de virulência.