RESUMO
Although the existing framework for classifying acute myocardial infarction (AMI) into STEMI and NSTEMI has been beneficial, it is now considered to be falling short in addressing the complexity of acute coronary syndromes. The study aims to scrutinize the current STEMI-NSTEMI paradigm and advocate for a more nuanced framework, termed as occlusion myocardial infarction (OMI) and non-occlusion myocardial infarction (NOMI), for a more accurate diagnosis and management of AMI. A comprehensive analysis of existing medical literature was conducted, with a focus on the limitations of the STEMI-NSTEMI model. The study also outlines a new diagnostic approach for patients presenting with chest pain in emergency settings. The traditional STEMI-NSTEMI model falls short in diagnostic precision and effective treatment, especially in identifying acute coronary artery occlusions. The OMI-NOMI framework offers a more anatomically and physiologically accurate model, backed by a wealth of clinical research and expert opinion. It underscores the need for quick ECG assessments and immediate reperfusion therapies for suspected OMI cases, aiming to improve patient outcomes. The OMI-NOMI framework offers a new avenue for future research and clinical application. It advocates for a more comprehensive understanding of the underlying mechanisms of acute coronary syndromes, leading to individualized treatment plans. This novel approach is expected to ignite further scholarly debate and research, particularly in the Brazilian cardiology sector, with the goal of enhancing diagnostic accuracy and treatment effectiveness in AMI patients.
Embora o modelo existente de classificação do infarto agudo do miocárdio (IAM) em IAMCSST e IAMSSST tenha sido benéfico, considera-se hoje que ele falha em abordar a complexidade das síndromes coronarianas agudas. O estudo tem como objetivo examinar o atual paradigma IAMCSST-IAMSSST e defender um modelo mais detalhado, chamado de oclusão coronariana aguda (OCA) e Ausência de Oclusão Coronária Aguda (NOCA), para um diagnóstico e um manejo do IAM mais precisos. Realizou-se uma análise abrangente da literatura médica existente, com foco nas limitações do modelo IAMCSST-IAMSSST. O estudo também descreve uma nova abordagem diagnóstica para pacientes apresentando do torácica nos departamentos de emergência. O modelo IAMCSST-IAMSSST tradicional falha em prover um diagnóstico preciso e um tratamento efetivo, principalmente na identificação de oclusões da artéria coronária. O modelo OCA-NOCA é mais preciso em termos anatômicos e fisiológicos, e apoiado por pesquisa clínica extensa e opiniões de especialistas. Ele destaca a necessidade de rápida realização de eletrocardiogramas (ECGs) e terapias de reperfusão para casos suspeitos de OCA, visando melhorar os desfechos dos pacientes. O modelo OCA-NOCA abre um novo caminho para pesquisas e aplicações clínicas futuras. Ele defende um entendimento mais abrangente dos mecanismos subjacentes das síndromes coronarianas agudas, levando a planos individualizados de tratamentos. Espera-se que essa nova abordagem incite novos debates e pesquisas acadêmicas, principalmente na área de cardiologia no Brasil, com o objetivo de aumentar a precisão diagnóstica e a eficácia do tratamento de pacientes com IAM.
Assuntos
Eletrocardiografia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Humanos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST/terapia , Oclusão Coronária/diagnóstico , Oclusão Coronária/terapia , Dor no Peito/etiologiaRESUMO
INTRODUÇÃO: A utilidade diagnóstica do bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumivelmente novo para infarto agudo do miocárdio (IAM) em síndromes coronarianas agudas (SCA) permanece controversa. OBJETIVOS: Avaliar a acurácia diagnóstica do BRE novo ou presumivelmente novo e critérios de ECG para IAM usando biomarcadores cardíacos elevados ou evidência angiográfica de oclusão coronariana aguda (OCA). Também objetivamos avaliar a incidência e mortalidade hospitalar do BRE em contextos de SCA. MÉTODOS: Pesquisamos no PubMed e Scopus por estudos envolvendo pacientes com SCA com BRE até dezembro de 2023. Sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança positivas e negativas (RV+ e RV-), e razões de chances diagnósticas (RCD) foram calculadas para análise de acurácia diagnóstica usando o MetaDTA. Incidência e mortalidade foram analisadas usando OnlineMeta. O risco de viés foi avaliado com as escalas Newcastle-Ottawa e QUADAS-2. RESULTADOS: Cinquenta e um estudos foram analisados. O BRE é prevalente em 3,3% e está associado a um risco maior de mortalidade. No entanto, discernir um BRE novo ou velho não influencia substancialmente a probabilidade de IAM, com RV e RCD não significativas. O Critério de Sgarbossa Modificado demonstrou uma sensibilidade de 83,6% (IC 95%: 0,554 a 0,955) e especificidade de 92,6% (IC 95%: 0,789 a 0,977) para OCA e confiança diagnóstica aprimorada com RV+ de 11,337 (IC 95%: 3,672 a 34,999) e RV- de 0,177 (IC 95%: 0,054 a 0,575), respectivamente. CONCLUSÃO: Nossos achados corroboram a posição das diretrizes atuais que não mais consideram o BRE como um marcador isolado para IAM, independentemente de sua cronologia. Em vez disso, utilizar critérios de ECG, como o Critério de Sgarbossa Modificado, oferece uma abordagem diagnóstica mais confiável.
Assuntos
Bloqueio de Ramo , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Oclusão Coronária/diagnóstico , Eletrocardiografia , Infarto do MiocárdioRESUMO
OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade diagnóstica e a especificidade do supradesnivelamento do segmento ST em um ECG de 12 derivações na detecção de oclusão coronária aguda em qualquer artéria coronariana, desafiando o atual paradigma IAMCSST-IAMSSST. MÉTODOS: Estudos do MEDLINE e Scopus (2012-2023) comparando achados de ECG com angiogramas coronários foram revisados e analisados sistematicamente seguindo as diretrizes PRISMA-DTA. O risco de viés foi avaliado pelo QUADAS-2. SELEÇÃO DE ESTUDOS: Os estudos incluídos focaram em pacientes com síndrome coronária aguda e forneceram dados que permitiram a construção de tabelas de contingência para cálculo de sensibilidade e especificidade, excluindo aqueles com condições não-SCA, critérios desatualizados de STEMI ou foco específico em bloqueios de ramo ou artérias coronárias específicas. Os dados foram extraídos sistematicamente e as estimativas de precisão dos testes agrupadas foram calculadas usando o software MetaDTA, empregando análises bivariadas para variação intra e inter-estudos. Os desfechos primários medidos foram a sensibilidade e especificidade do supradesnivelamento do segmento ST na detecção de OCA. RESULTADOS: Três estudos com 23704 participantes foram incluídos. A sensibilidade agrupada do supradesnivelamento do segmento ST para detecção de OCA foi de 43,6% (IC 95%: 34,7%-52,9%), indicando que mais da metade dos casos de OCA pode não apresentar critérios de supradesnivelamento do segmento ST. A especificidade foi de 96,5% (IC 95%: 91,2%-98,7%). Uma análise adicional usando a estratégia OMI-NOMI mostrou sensibilidade melhorada (78,1%, IC 95%: 62,7%-88,3%) mantendo especificidade semelhante (94,4%, IC 95%: 88,6%-97,3%). CONCLUSÃO: Os achados revelam uma lacuna diagnóstica significativa no atual paradigma IAMCSST-IAMSSST, com mais da metade dos casos de OCA potencialmente ausentes de supradesnivelamento do segmento ST. A estratégia OMI-NOMI poderia oferecer uma abordagem diagnóstica aprimorada. A alta heterogeneidade e o número limitado de estudos exigem interpretação cautelosa e mais pesquisas em ambientes diversos.
RESUMO
Resumo Embora o modelo existente de classificação do infarto agudo do miocárdio (IAM) em IAMCSST e IAMSSST tenha sido benéfico, considera-se hoje que ele falha em abordar a complexidade das síndromes coronarianas agudas. O estudo tem como objetivo examinar o atual paradigma IAMCSST-IAMSSST e defender um modelo mais detalhado, chamado de oclusão coronariana aguda (OCA) e Ausência de Oclusão Coronária Aguda (NOCA), para um diagnóstico e um manejo do IAM mais precisos. Realizou-se uma análise abrangente da literatura médica existente, com foco nas limitações do modelo IAMCSST-IAMSSST. O estudo também descreve uma nova abordagem diagnóstica para pacientes apresentando do torácica nos departamentos de emergência. O modelo IAMCSST-IAMSSST tradicional falha em prover um diagnóstico preciso e um tratamento efetivo, principalmente na identificação de oclusões da artéria coronária. O modelo OCA-NOCA é mais preciso em termos anatômicos e fisiológicos, e apoiado por pesquisa clínica extensa e opiniões de especialistas. Ele destaca a necessidade de rápida realização de eletrocardiogramas (ECGs) e terapias de reperfusão para casos suspeitos de OCA, visando melhorar os desfechos dos pacientes. O modelo OCA-NOCA abre um novo caminho para pesquisas e aplicações clínicas futuras. Ele defende um entendimento mais abrangente dos mecanismos subjacentes das síndromes coronarianas agudas, levando a planos individualizados de tratamentos. Espera-se que essa nova abordagem incite novos debates e pesquisas acadêmicas, principalmente na área de cardiologia no Brasil, com o objetivo de aumentar a precisão diagnóstica e a eficácia do tratamento de pacientes com IAM.
Abstract Although the existing framework for classifying acute myocardial infarction (AMI) into STEMI and NSTEMI has been beneficial, it is now considered to be falling short in addressing the complexity of acute coronary syndromes. The study aims to scrutinize the current STEMI-NSTEMI paradigm and advocate for a more nuanced framework, termed as occlusion myocardial infarction (OMI) and non-occlusion myocardial infarction (NOMI), for a more accurate diagnosis and management of AMI. A comprehensive analysis of existing medical literature was conducted, with a focus on the limitations of the STEMI-NSTEMI model. The study also outlines a new diagnostic approach for patients presenting with chest pain in emergency settings. The traditional STEMI-NSTEMI model falls short in diagnostic precision and effective treatment, especially in identifying acute coronary artery occlusions. The OMI-NOMI framework offers a more anatomically and physiologically accurate model, backed by a wealth of clinical research and expert opinion. It underscores the need for quick ECG assessments and immediate reperfusion therapies for suspected OMI cases, aiming to improve patient outcomes. The OMI-NOMI framework offers a new avenue for future research and clinical application. It advocates for a more comprehensive understanding of the underlying mechanisms of acute coronary syndromes, leading to individualized treatment plans. This novel approach is expected to ignite further scholarly debate and research, particularly in the Brazilian cardiology sector, with the goal of enhancing diagnostic accuracy and treatment effectiveness in AMI patients.