RESUMO
BACKGROUND: The finding of adipocyte-derived hormone leptin as an overstimulator of sympathetic activity brought a new perspective to the pathophysiological mechanisms of obesity-hypertension. OBJECTIVES: As aldosterone also increases sympathetic activity, we aimed to assess the relationship between sympathetic overactivity and plasma leptin and aldosterone levels in resistant hypertension (RHTN), comparing the groups with and without T2D. METHODS: Twenty-five RHTN patients underwent ambulatory electrocardiography to analyze heart rate variability (HRV) in time and frequency domains, which were stratified into two periods: 24 hours and daytime (DT), comprising the records between 2:00 p.m to 6:00 p.m (time domain) and one hour at 3:00 p.m (frequency domain). RESULTS: T2D group (n=10) had higher serum aldosterone and plasma leptin levels than the non-T2D (n=15) (26.0 ± 11.5 vs. 16.9 ± 7.0 ng/dL - p=0.021; 81.368.7 ± 47.086.1 vs 41.228.1 ± 24.523.1 pg/mL - p=0.048, respectively). Both groups had aldosterone correlated with HRV in frequency domain. Non-T2D had aldosterone correlated with DT low frequency in normalized units (LF nu) (r=0.6 [0.12-0.85] p=0.018) and DT high frequency in normalized units (HF nu) (r=-0.6 [-0.85- -0.12] p=0.018). Type-2-diabetes group had aldosterone correlated with DT LF nu (r=0.72 [0.16-0.93] p=0.019) and DT HF nu (r=-0.72 [-0.93- -0.16] p=0.019). However, despite of the importance of leptin in sympathetic overactivity in hypertension, leptin did not correlate with HRV. CONCLUSION: Aldosterone seems to overdrive sympathetic activity in RHTN with and without T2D. This information combined with the clinical efficacy of mineralocorticoid receptor blocker in RHTN may reinforce that aldosterone is a major player to be a therapeutic target in RHTN.
Assuntos
Aldosterona/sangue , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Leptina/sangue , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Adulto , Aldosterona/fisiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Diabetes Mellitus Tipo 2/sangue , Resistência a Medicamentos , Feminino , Frequência Cardíaca/fisiologia , Humanos , Hipertensão/sangue , Hipertensão/tratamento farmacológico , Leptina/fisiologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
OBJECTIVE: Human anti-tumor necrosis factor (TNF-α) monoclonal antibody (infliximab) is used to treat autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis (RA). Although the risk of worsening heart failure has been described in patients under chronic treatment, the acute cardiovascular effects of this drug are unknown in RA patients without heart failure. METHODS: 14 RA patients with normal echocardiography and no history of heart failure were evaluated during the 2-hour infliximab (3-5 mg/kg) infusion period, using a noninvasive hemodynamic beat-to-beat system (Portapres). Stroke volume (SV); systolic, diastolic and mean blood pressures (SBP, DBP and MBP, respectively); cardiac output (CO); heart rate (HR); and total peripheral vascular resistance (PVR) were recorded. All patients also received saline infusion instead of infliximab as a control. Significant differences in hemodynamic parameters were determined using Tuckey's test. All values were expressed as mean ± standard deviation (SD). RESULTS: Fourteen RA patients (6M/8F) with mean age of 47.2 ± 8.8 years were evaluated. A significant decrease was found in cardiac output and stroke volume (7.04 ± 2.3 to 6.12 ± 2.1 l/min and 91 ± 29.0 to 83 ± 28.8 mL/beat, respectively) after infliximab infusion. Although not statistically significant, a progressive increase was detected in SBP, DBP and total PVR during infusion. Saline infusion did not cause significant hemodynamic changes in the same group of RA patients. No adverse effects were observed during the infusion period. CONCLUSION: Acute infliximab administration decreased cardiac output due to low stroke volume in RA patients without heart disease. The results also demonstrated that, in spite of its negative inotropic effect, infliximab enhanced BP, probably by increasing PVR.
Assuntos
Anticorpos Monoclonais/administração & dosagem , Antirreumáticos/administração & dosagem , Artrite Reumatoide/tratamento farmacológico , Débito Cardíaco/efeitos dos fármacos , Insuficiência Cardíaca , Adulto , Anticorpos Monoclonais/efeitos adversos , Artrite Reumatoide/fisiopatologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Ecocardiografia , Feminino , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Humanos , Infliximab , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Volume Sistólico/fisiologiaRESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A definição de hipertensão arterial resistente inclui pacientes cuja pressão arterial permanece acima da meta apesar do uso de 3 classes de anti-hipertensivos bem como aqueles que usam 4 ou mais classes e possuem pressão controlada. A monitorização ambulatorial da pressão arterial é um método indispensável para o diagnóstico da hipertensão arterial resistente, excluindo a pseudorresistência, e classificar o hipertenso resistente em 2 grupos: hipertensão arterial resistente sem e com a presença do fenômeno do avental-branco. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil circadiano autonômico da hipertensão arterial resistente com e sem resposta ao fenômeno do avental-branco. MÉTODOS: Quarenta e quatro pacientes com hipertensão arterial resistente foram divididos em dois grupos: hipertensão arterial resistente com presença do fenômeno do avental-branco (n=25) e hipertensão arterial resistente sem presença do fenômeno do avental-branco (n=19). Todos os pacientes foram submetidos à medida da pressão arterial de escritório, monitorização ambulatorial da pressão arterial e eletrocardiografia ambulatorial para análise da variabilidade da frequência cardíaca. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças entre a hipertensão arterial resistente com e sem a presença do fenômeno do avental-branco em relação à idade, índice de massa corporal ou de gênero. No grupo de hipertensão arterial resistente com a presença do fenômeno do avental-branco observou-se maior desequilíbrio autonômico avaliado por parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência em comparação aos pacientes sem o fenômeno do avental-branco. Além disso, os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca noturnos no grupo da hipertensão arterial resistente com a presença do fenômeno do avental-branco correlacionaram-se positivamente com a hipertensão arterial resistente e pressão de pulso de consultório (r=0,57, p<0,05 er=0,55, p<0,05, respectivamente)...
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The current definition of resistant hypertension includes both patients whose blood pressure is uncontrolled on three or more medications and those whose blood pressure is controlled when using four or more antihypertensive medications. Ambulatory blood pressure monitoring is an indispensable method to diagnose resistant hypertension and classify it into 2 groups: resistant hypertension without white-coat response and resistant hypertension with white-coat response. The aim of this study was to evaluate the circadian autonomic profile of resistant hypertension with and without white-coat phenomenon. METHODS: Forty four resistant hypertension patients were divided into two groups: resistant hypertension with white-coat phenomenon (n=25) and resistant hypertension without white-coat (n=19) phenomenon. All patients underwent office blood pressure measurement, ambulatory blood pressure monitoring, and 24-hour Holter monitoring. RESULTS: No differences were observed between the resistant hypertension with white-coat phenomenon and resistant hypertension without white-coat phenomenon groups regarding age, body mass index or gender. The group of resistant hypertension with white-coat phenomenon had greater autonomic imbalance evaluated by heart rate variability parameters in frequency domain compared to resistant hypertension patients without white-coat phenomenon. Moreover, nighttime frequency domain parameters of resistant hypertension group with white-coat phenomenon correlated positively with office resistant hypertension and office pulse pressure (r=0.57, p<0.05 and r=0.55, p<0.05, respectively). CONCLUSION: The presence of the white-coat response in resistant hypertension patients implies worse autonomic imbalance...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças do Sistema Nervoso Autônomo/diagnóstico , Hipertensão/diagnóstico , Determinação da Pressão ArterialRESUMO
FUNDAMENTO: A descoberta da leptina como um estimulador da atividade simpática trouxe uma nova perspectiva para os mecanismos fisiopatológicos da obesidade-hipertensão. OBJETIVO: Avaliamos a relação entre a atividade simpática aumentada e as concentrações plasmáticas de leptina e aldosterona em Hipertensos Resistentes (HR), comparando os grupos com e sem Diabetes Tipo 2 (DT2). MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes HR foram avaliados por eletrocardiografia ambulatorial para análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) nos domínios do tempo e frequência, os quais foram estratificados em dois períodos: 24 horas e período Diurno (D), compreendendo as medidas entre 14 e 18h (domínio do tempo) e uma hora às 15h (domínio da frequência). RESULTADOS: O grupo DT2 (n = 10) apresentou maiores concentrações de aldosterona e leptina que o grupo não DT2 (n = 15) (26,0 ± 11,5 vs. 16,9 ± 7,0 ng/dL - p = 0,021; 81,368.7 ± 47,086.1 vs. 41,228.1 ± 24,523.1 pg/mL - p = 0,048, respectivamente). Houve correlação entre aldosterona e VFC no domínio da frequência em ambos os grupos. Não-DT2 apresentaram a aldosterona correlacionada com D baixa frequência em unidades normalizadas (BFnu) (r = 0,6 [0,12 - 0,85] p = 0,018) e D alta frequência em unidades normalizadas (AFnu) (r = -0,6 [-0,85 - -0,12] p = 0,018). No grupo com diabetes, a aldosterona correlacionou-se com DBFnu (r = 0,72 [0,16 - 0,93] p = 0,019) e DAFnu (r = -0,72 [-0,93 - -0,16] p = 0,019). Apesar da importância da leptina na atividade simpática aumentada na hipertensão, não houve correlação com VFC. CONCLUSÃO: A aldosterona parece estimular a atividade simpática em HR com ou sem DT2. Essa informação combinada com a eficácia clínica dos bloqueadores de receptor mineralocorticoide em HR pode reforçar a aldosterona como alvo terapêutico relevantes em HR. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).
BACKGROUND: The finding of adipocyte-derived hormone leptin as an overstimulator of sympathetic activity brought a new perspective to the pathophysiological mechanisms of obesity-hypertension. OBJECTIVES: As aldosterone also increases sympathetic activity, we aimed to assess the relationship between sympathetic overactivity and plasma leptin and aldosterone levels in resistant hypertension (RHTN), comparing the groups with and without T2D. METHODS: Twenty-five RHTN patients underwent ambulatory electrocardiography to analyze heart rate variability (HRV) in time and frequency domains, which were stratified into two periods: 24 hours and daytime (DT), comprising the records between 2:00 p.m to 6:00 p.m (time domain) and one hour at 3:00 p.m (frequency domain). RESULTS: T2D group (n=10) had higher serum aldosterone and plasma leptin levels than the non-T2D (n=15) (26.0±11.5 vs. 16.9±7.0 ng/dL - p=0.021; 81.368.7±47.086.1 vs 41.228.1±24.523.1 pg/mL - p=0.048, respectively). Both groups had aldosterone correlated with HRV in frequency domain. Non-T2D had aldosterone correlated with DT low frequency in normalized units (LF nu) (r=0.6 [0.12-0.85] p=0.018) and DT high frequency in normalized units (HF nu) (r=-0.6 [-0.85- -0.12] p=0.018). Type-2-diabetes group had aldosterone correlated with DT LF nu (r=0.72 [0.16-0.93] p=0.019) and DT HF nu (r=-0.72 [-0.93- -0.16] p=0.019). However, despite of the importance of leptin in sympathetic overactivity in hypertension, leptin did not correlate with HRV. CONCLUSION: Aldosterone seems to overdrive sympathetic activity in RHTN with and without T2D. This information combined with the clinical efficacy of mineralocorticoid receptor blocker in RHTN may reinforce that aldosterone is a major player to be a therapeutic target in RHTN. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).
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Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Aldosterona/sangue , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , /fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Leptina/sangue , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Aldosterona/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Pressão Sanguínea/fisiologia , Resistência a Medicamentos , /sangue , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipertensão/sangue , Hipertensão/tratamento farmacológico , Leptina/fisiologia , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
OBJECTIVE: Human anti-tumor necrosis factor (TNF-α) monoclonal antibody (infliximab) is used to treat autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis (RA). Although the risk of worsening heart failure has been described in patients under chronic treatment, the acute cardiovascular effects of this drug are unknown in RA patients without heart failure. METHODS: 14 RA patients with normal echocardiography and no history of heart failure were evaluated during the 2-hour infliximab (3-5 mg/kg) infusion period, using a noninvasive hemodynamic beat-to-beat system (Portapres). Stroke volume (SV); systolic, diastolic and mean blood pressures (SBP, DBP and MBP, respectively); cardiac output (CO); heart rate (HR); and total peripheral vascular resistance (PVR) were recorded. All patients also received saline infusion instead of infliximab as a control. Significant differences in hemodynamic parameters were determined using Tuckey's test. All values were expressed as mean ± standard deviation (SD). RESULTS: Fourteen RA patients (6M/8F) with mean age of 47.2 ± 8.8 years were evaluated. A significant decrease was found in cardiac output and stroke volume (7.04 ± 2.3 to 6.12 ± 2.1 l/min and 91 ± 29.0 to 83 ± 28.8 mL/beat, respectively) after infliximab infusion. Although not statistically significant, a progressive increase was detected in SBP, DBP and total PVR during infusion. Saline infusion did not cause significant hemodynamic changes in the same group of RA patients. No adverse effects were observed during the infusion period. CONCLUSION: Acute infliximab administration decreased cardiac output due to low stroke volume in RA patients without heart disease. The results also demonstrated that, in spite of its negative inotropic effect, infliximab enhanced BP, probably by increasing PVR.
OBJETIVO: O inibidor de fator de necrose tumoral (TNF-α) infliximabe é usado no tratamento de doenças autoimunes como a artrite reumatoide (AR). Embora o risco de piora de insuficiência cardíaca em pacientes submetidos a tratamento crônico tenha sido descrito, os efeitos cardiovasculares agudos da infusão desta droga em pacientes com AR sem insuficiência cardíaca são desconhecidos. MÉTODOS: Pacientes com AR e ecocardiogramas normais e sem antecedentes de insuficiência cardíaca foram avaliados durante o período de infusão de infliximabe (3-5mg/kg), de 2 horas, utilizando um sistema de monitoramento hemodinâmico não invasivo batimento-a-batimento (Portapres). As variáveis avaliadas foram: volume sistólico (VS), pressão arterial sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), débito cardíaco (DC), frequência cardíaca (FC) e resistência vascular periférica total (RVPT). Todos os voluntários também receberam infusão de soro fisiológico (SF) como estudo controle. Estatísticas foram avaliadas usando o teste de Tuckey. Os valores estão expressos em média ± desvio-padrão. RESULTADOS: Catorze pacientes (6M/8F), com idade média de 47,2 ± 8,8 anos, foram avaliados. Reduções significativas no débito cardíaco e volume sistólico foram encontradas após a infusão do infliximabe (7,04 ± 2,3 a 6,12 ± 2,1 L/min e 91 ± 29,0 a 83 ± 28,8 mL/batimento, respectivamente). Embora não estatisticamente significante, detectaram-se aumentos progressivos na PAS, PAD e RVPT durante a infusão. A infusão controle de SF não causou mudanças hemodinâmicas significativas nos pacientes estudados. Não foram observados efeitos adversos no período de infusão. CONCLUSÃO: A administração de infliximabe reduz agudamente o débito cardíaco devido a redução no volume sistólico em pacientes com AR sem insuficiência cardíaca. Nossos resultados mostram que, apesar do efeito inotrópico negativo, o infliximabe elevou a pressão arterial, provavelmente devido ao aumento na RVPT.