RESUMO
BACKGROUND: Risk stratification is paramount for treatment of patients with chronic Chagas disease (CCD). The exercise stress test (EST) may be useful in the risk stratification of patients with this condition, but few studies have been performed in patients with CCD. METHODS: This was a longitudinal, retrospective cohort study. A total of 339 patients followed at our institution from January 2000 to December 2010 were screened. A total of 76 (22%) patients underwent the EST. The Cox proportional hazards model was used to identify independent predictors of all-cause mortality. RESULTS: Sixty-five (85%) patients were alive and 11 (14%) patients died by the study's close. In the univariate analysis, decreased systolic blood pressure (BP) at the peak of exercise and the double product were associated with all-cause mortality. However, in the multivariate analysis, only systolic BP at the peak of exercise was independently associated with all-cause mortality [hazard ratio 0.97 (95% confidence interval 0.94 to 0.99), p=0.02]. CONCLUSION: Systolic BP at the peak of EST is an independent predictor of mortality in patients with CCD.
Assuntos
Doença de Chagas , Teste de Esforço , Humanos , Estudos Longitudinais , Estudos Retrospectivos , Prognóstico , Estudos de Coortes , Modelos de Riscos Proporcionais , Doença de Chagas/diagnósticoRESUMO
INTRODUCTION: The cardiovascular system (CVS) is heavily influenced by the autonomic nervous system. Additionally, there is a functional alteration during the various stages of sleep. In nonrapid eye movement (NREM), a state of cardiovascular relaxation occurs during stages three and four. A large amount of rapid ocular movements is concentrated in rapid eye movement (REM) sleep. During this phase, fluctuations in arterial pressure (AP) and heart rate (HR) can be readily noted. Sleep disordered breathing (SDB) has been associated with cardiac rhythm disorders. Recently, cardiac rhythm disorder treatment with pacemaker (PM) highlighted a reduction in abnormal respiratory events during sleep. OBJECTIVE: Comparison of sleep parameters of patients using PM with a sleep rate (SR) algorithm based on its rate-modulated capability during physical activity (Integrity PM with SR function on and off). METHODS: Twenty-two patients (14 women, 8 men), implanted with an Integrity PM (St. Jude Medical Cardiac Rhythm Management Division, Sylmar, CA) with SR function for standard clinical indications, were evaluated utilizing a double-blind protocol. The indication for pacing included sinus node disease (SND), atrium ventricular blockage (AVB), and atrial fibrillation (AF). Following randomization, half of our patients had SR function switched to "on" mode while the other half were on "off" mode. During the first stage of the protocol, all patients underwent two consecutive nights of polysomnographic sleep recordings (PSG). During the first night patients slept in the sleep lab only for adaptation purpose. PSG full recording was carried out in the subsequent night. At a later stage, the programing of SR functions was shifted to "on" or "off" modes. One week later, a third assessment was undertaken. RESULTS: Twelve patients (54%) showed sleep efficiency improvement (total sleeping time/recording time) with PM SR on. This group had the least effective sleep efficiency with PM off, if compared with the others who highlighted no change in this sleep parameter (72 +/- 12 vs 81 +/- 7%, P = 0.01, respectively). This first group displayed a lower latency for REM sleep than the last one (89 +/- 55 vs 174 +/- 107 minutes, P = 0.01, respectively). In 11 (50%) patients, the number per sleep hour of microarousals was reduced when PM SR was switched on. When we compared such findings to the group whose parameters had not changed, we noted that the first set of patients were sleepier (ESE: 9 +/- 4 vs 5 +/- 5, P = 0.04, respectively), and showed more microarousals with PM SR off (20 +/- 14 vs 7 +/- 5 microarousal/hour, P = 0.007). CONCLUSION: In PM patients with sleep-related issues, the SR function activation improved sleep both from a qualitative and quantitative perspective.
Assuntos
Estimulação Cardíaca Artificial/métodos , Marca-Passo Artificial , Sono/fisiologia , Idoso , Algoritmos , Pressão Sanguínea/fisiologia , Método Duplo-Cego , Feminino , Frequência Cardíaca/fisiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndromes da Apneia do Sono/fisiopatologia , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
Cabos elétrodos revestidos com esteróides foram desenvolvidos com o propósito de obter baixos limiares crônicos de estimulação. O objetivo deste estudo clínico foi testar a segurança e a efetividade do cabo-eletrodo bipolar Medtronic modelo 5592, tanto na estimulação como na sensibilidade, usando como referência o modelo 5524M do mesmo fabricante. Realizou-se uma avaliação prospectiva do modelo mediante o implante de 87 cabos-eletrodos em 87 pacientes, 44 (51 por cento) dos quais eram homens. Os dados foram coletados no momento do implante, na pré-alta, duas semanas e um mês após o implante. Ao final de um mês de acompanhamento foram constatadas 7 por cento de complicações que necessitaram de correção cirúrgica e 3,5 por cento que foram solucionadas com reprogramação do gerador de pulsos. A análise dos resultados mostrou que a despeito do desempenho elétrico aceitável, não foi atingido o objetivo de promover maior segurança com relação a complicações e eventos adversos relacionados ao cabo-eletrodo. Conclui-se que o cabo-eletrodo estudado apresentou menor segurança que o modelo de referência
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Estimulação Cardíaca Artificial/estatística & dados numéricos , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial , Terapia por Estimulação Elétrica/métodosRESUMO
O uso de marcapasso biventricular na ressincronização cardíaca tornou-se conduta de rotina no tratamento de pacientes com cardiopatia dilatada, embora não seja indicação tradicional como indicação em todos pacientes portadores de bradiarritmias. Costumeiramente, utiliza-se um eletrodo na ponta de ventrículo direito e outro na parede lateral do ventrículo esquerdo, o que melhora significativamente a função ventricular, a capacidade para o exercício, a classe funcional e a qualidade de vida. Na literatura, verifica-se que não há consenso acerca das melhores posições para os eletrodos, já que em algumas situações a anatomia da circulação venosa coronária torna seu implante problemático. Apresenta-se neste caso uma alternativa de implante na veia coronária anterior esquerda, com resultados esquivalentes aos padrões normais
Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial , Cardiomiopatia Dilatada/fisiopatologia , Procedimentos Cirúrgicos CardíacosRESUMO
Uma vez definida a necessidade de implante do marcapasso definitivo, o clínico deve decidir entre um grande número de geradores disponíveis. A escolha inclui dispositivos unicamerais (átrio ou ventrículo), cardioversores-desfibriladores uni ou bicamerais, ressincronizadores, a presença e o tipo de sensor para resposta de frequência. A escolha dos eletrodos inclui polaridade, tipo de material utilizado em seu invólucro, presença de esteróide na ponta e sua impedância. Outros fatores que frequentemente influenciam a escolha do dispositivo incluem o tamanho do gerador, a capacidade da bateria e o custo. É importante também nesse processo a escolha de um sistema que possa suprir necessidades futuras dos pacientes, facilitando sua programação e suporte técnico. Marcapasso de câmara única deve apresentar uma série de características em sua programação, tais como: modo de estimulação, frequência básica de estimulação, largura de pulso e amplitude, sensibilidade e período refratário. Já na estimulação bicameral, alguns ítens devem ser incorporados, como frequência máxima de estimulação e intervalo A-V, críticos na otimização do sistema para cada paciente. Em um marcapasso com resposta de frequência, a característica mais importante é regular o sensor para determinar uma frequência de estimulação adequada. Assim, a escolha do modo de estimulação deve ser individualizada para cada paciente e de acordo com a doença de base, caso ela exista
Assuntos
Arritmias Cardíacas , Bloqueio Cardíaco/fisiopatologia , Cardiomiopatia Hipertrófica , Marca-Passo Artificial/normas , Marca-Passo Artificial/tendências , Marca-Passo Artificial , Síncope/fisiopatologiaRESUMO
A doença de Chagas é uma doença comum causada pelo Trypanosoma cruzi e transmitida por um vetor, Panstrongylus megistus ou Triatoma infestans. Ela ocorre como uma doença aguda generalizada em que o miocárdio é quase sempre envolvido, e em sua forma crônica as manifestações são predominantemente cardíacas. Caracteriza-se por diminuição do número de células ganglionares, além de desintegração dos cilindros axônios, podendo apresentar simultaneamente quadro inflamatório. Sua forma crônica é a mais importante encontrada nos países da América do Sul. Tem evolução lenta e progressiva por alguns anos, como resultado de um quadro agudo e repetidas agressões do parasita. O miocárdio apresenta-se com numerosas lesões microfaciais e degeneração muscular com infiltrados intersticiais, com muitas áreas de fibrose. Raramente o parasito está presente. Os achados clínicos da fase crônica caracterizam-se por fraqueza generalizada, palpitações, dispnéia aos esforços e cardiomegalia. Esses echados evidenciam uma insuficiência cardíaca congestiva em evolução. Síncope ocorre com frequência e pode ser decorrente de bloqueio cardíaco completo. Morte súbita ocorre com certa frequência. A carcterística especial dessa doença é a ocorrência de todas as formas de arritmias e especialmente distúrbios de condução do coração, como bradicardia, ritmo de escape, ritmo nodal, bloqueios parciais ou completos, extra-sístoles, bloqueio do ramo direito do hemibloqueio anterior esquerdo, que são as características eletrocardiográficas dessa doença. Por causa dessa gama de alterações no sistema de condução do coração que pode provocar morte súbita, o implante de marcapasso nesses pacientes torna-se um tópico importante na área de Cardiologia, nos dias de hoje