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1.
São Paulo; SBGG; abr., 2019. 188 p.
Não convencional em Português | SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1047654

RESUMO

RESUMO: INTRODUÇÃO: Inúmeros instrumentos de avaliação da fragilidade têm sido desenvolvidos com o objetivo de melhorar sua definição operacional. Apesar da grande quantidade de instrumentos disponíveis e considerados validados, questiona-se em que medida os indicadores de validade apresentados nos diferentes estudos realmente refletem o estado de validação. OBJETIVO: Analisar quais as evidências de validade dos instrumentos de avaliação multidimensional de fragilidade para uso no Brasil. MÉTODOS: Por meio de revisão sistemática conduzida em 2018 no Pubmed, foram identificados os instrumentos de avaliação multidimensional da fragilidade adaptados para o Brasil. A partir daí foi feita uma síntese psicométrica para cada instrumento identificado, com base nos estudos de validação publicados. Na síntese psicométrica os instrumentos foram analisados quanto: 1) conteúdo do teste; 2) processo de resposta; 3) estrutura interna; 4) associação com outras variáveis e 5) consequência da testagem. Na sequência, os instrumentos foram classificados quando ao grau de recomendação (A à F) para uso na prática em relação à suficiência das evidências de validade. Foram classificados como nível de recomendação 'A' os instrumentos prontos para uso (fortes evidências de validade) e 'F' os instrumentos considerados imaturos do ponto de vista de validação. As análises foram feitas por painel de especialistas composto por gerontológos e psicometristas. RESULTADOS: Quatro instrumentos de avaliação multidimensional da fragilidade foram adaptados para uso no Brasil: Tilburg Frailty Indicator (TFI), Groningen Frailty Index (GFI), Edmonton Frailty Scale (EFS), Kihon Checklist (KCL). A síntese psicométrica foi feita com base na análise de 44 estudos: 19 do TFI, 15 do GFI, 06 do EFS e 04 do KCL. Após análise dos indicadores globais de validade e confiabilidade, verificou-se que todos os instrumentos são classificados como 'E' quanto ao grau de recomendação, ou seja, todos requerem revisão das propriedades psicométricas por reunirem fracas evidências de validade e/ou confiabilidade. CONCLUSÃO: Nenhum dos instrumentos apresentaram suficiência de evidências de validade e/ou confiabilidade para a mensuração multidimensional da fragilidade em idosos, de modo que há que se ter cuidado quanto a usabilidade clínica. Estudos de validação com métodos psicométricos contemporâneos são necessários para o refinamento dos instrumentos analisados na presente síntese psicométrica. (AU)


Assuntos
Psicometria , Estudo de Validação , Fragilidade/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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