RESUMO
PURPOSE: This study aimed to (1) evaluate in patients with multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD) the presence of sleep disorders such as hypersomnia, fatigue, risk of apnea, and the presence of restless legs syndrome/Willis-Ekbom disease (RLS/WED); (2) evaluate quality of sleep in patients with MS and NMOSD; and (3) correlate them with clinical and imaging data. METHODS: The study was cross-sectional and was carried out in the sector of demyelinating diseases of the neurology service of HUGV-UFAM, Manaus, Brazil, from January 2017 to December 2020. RESULTS: Our sample consisted of 60 patients, 41 with MS and 19 with NMOSD. We found that patients with MS and NMOSD have poor sleep quality (65%) and hypersomnia (53% in MS; 47% in NMOSD), but low risk of apnea by STOP-BANG. The frequency of RLS/WE found was 14% in MS, and 5% in NMOSD. No correlation existed between sleep quality, number of relapses, and sleep quality for the Expanded Disability Status Scale (EDSS), i.e., fatigue/illness duration. CONCLUSION: Patients with MS and NMOSD have poor sleep quality, excessive sleepiness, and are at low risk for OSA, yet the frequency of RLS/WED is like that of the general population. There does not seem to be a significant difference between these sleep disorders in these demyelinating diseases of the CNS.
Assuntos
Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva , Esclerose Múltipla , Neuromielite Óptica , Síndrome das Pernas Inquietas , Transtornos do Sono-Vigília , Humanos , Neuromielite Óptica/epidemiologia , Esclerose Múltipla/epidemiologia , Estudos Transversais , Apneia , Síndrome das Pernas Inquietas/epidemiologia , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/diagnóstico , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/epidemiologia , Fadiga , Qualidade do Sono , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologiaRESUMO
BACKGROUND: Population aging and the consequences of social distancing after the COVID-19 pandemic make it relevant to investigate the feasibility of remote interventions and their potential effects on averting functional decline. OBJECTIVE: (1) To investigate the feasibility, safety, and adherence of a remote protocol involving physical and cognitive exercises for older women with normal cognition; (2) to examine its effects on cognitive and well-being variables. METHODS: Twenty-nine women (age ≥ 60 years old) were randomized into experimental group (EG; n = 15) and control group (CG; n = 14). The EG performed a 40-minute session of cognitive and physical exercises, and CG performed a 20-minute stretching session. Both groups performed 20 sessions via videoconference and 20 on YouTube twice a week. The Mini-Mental State Examination, Verbal Fluency Test, Digit Span (direct an inverse order), Geriatric Depression Scale (GDS), and Well-being Index (WHO-5) were applied in pre- and post-interventions by phone. RESULTS: Overall adherence was 82.25% in EG and 74.29% in CG. The occurrence of adverse events (mild muscle pain) was 33.3% in EG and 21.4% in CG. The EG improved verbal fluency and attention (p ≤ 0.05); both groups had improved depressive symptoms. CONCLUSION: The present study met the pre-established criteria for feasibility, safety, and adherence to the remote exercise protocol among older women. The results suggest that a combined protocol has more significant potential to improve cognitive function. Both interventions were beneficial in improving the subjective perception of well-being.
ANTECEDENTES: O envelhecimento populacional e as consequências do isolamento social após a pandemia de COVID-19 tornaram relevante investigar a viabilidade, segurança e aderência de intervenções remotas e potenciais efeitos para prevenir declínios funcionais. OBJETIVO: (1) Investigar a viabilidade, segurança e aderência de um protocolo remoto de exercícios físicos e cognitivos; (2) investigar os possíveis efeitos sobre variáveis de cognição e de bem-estar. MéTODOS: Vinte e nove mulheres foram randomicamente divididas em grupo experimental (GE; n = 15) e grupo controle (GC; n = 14). O GE realizou sessões de 40 minutos de exercícios físicos e cognitivos e o GC, 20 minutos de alongamentos. Totalizaram 20 sessões por videoconferência e 20 pelo YouTube, duas vezes por semana. O Teste de Fluência Verbal, o Teste de Dígitos (ordem direta e inversa), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o Índice de Bem-Estar (WHO-5) foram aplicados no pré e pós-intervenção, por telefone e formulário digital. RESULTADOS: A aderência geral média foi de 82,25% no GE e 74,29% no GC. A ocorrência de eventos adversos (dores musculares leves) foi de 33,3% no GE e 21,4% no GC. O GE teve melhora em fluência verbal e atenção (p ≤ 0.05) e ambos os grupos tiveram melhora significativa nos sintomas depressivos. CONCLUSãO: O presente estudo atendeu aos critérios preestabelecidos para a viabilidade, segurança e aderência do programa oferecido entre idosas. Os resultados sugerem que o protocolo combinado tenha maior potencial de aprimorar funções cognitivas. Ambas as intervenções foram benéficas para a percepção subjetiva de bem-estar.
Assuntos
COVID-19 , Terapia por Exercício , Estudos de Viabilidade , Humanos , Feminino , Idoso , COVID-19/prevenção & controle , Pessoa de Meia-Idade , Terapia por Exercício/métodos , Cooperação do Paciente , Cognição/fisiologia , SARS-CoV-2RESUMO
Abstract Background Population aging and the consequences of social distancing after the COVID-19 pandemic make it relevant to investigate the feasibility of remote interventions and their potential effects on averting functional decline. Objective (1) To investigate the feasibility, safety, and adherence of a remote protocol involving physical and cognitive exercises for older women with normal cognition; (2) to examine its effects on cognitive and well-being variables. Methods Twenty-nine women (age ≥ 60 years old) were randomized into experimental group (EG; n= 15) and control group (CG; n= 14). The EG performed a 40-minute session of cognitive and physical exercises, and CG performed a 20-minute stretching session. Both groups performed 20 sessions via videoconference and 20 on YouTube twice a week. The Mini-Mental State Examination, Verbal Fluency Test, Digit Span (direct an inverse order), Geriatric Depression Scale (GDS), and Well-being Index (WHO-5) were applied in pre- and post-interventions by phone. Results Overall adherence was 82.25% in EG and 74.29% in CG. The occurrence of adverse events (mild muscle pain) was 33.3% in EG and 21.4% in CG. The EG improved verbal fluency and attention (p ≤ 0.05); both groups had improved depressive symptoms. Conclusion The present study met the pre-established criteria for feasibility, safety, and adherence to the remote exercise protocol among older women. The results suggest that a combined protocol has more significant potential to improve cognitive function. Both interventions were beneficial in improving the subjective perception of well-being.
Resumo Antecedentes O envelhecimento populacional e as consequências do isolamento social após a pandemia de COVID-19 tornaram relevante investigar a viabilidade, segurança e aderência de intervenções remotas e potenciais efeitos para prevenir declínios funcionais. Objetivo (1) Investigar a viabilidade, segurança e aderência de um protocolo remoto de exercícios físicos e cognitivos; (2) investigar os possíveis efeitos sobre variáveis de cognição e de bem-estar. Métodos Vinte e nove mulheres foram randomicamente divididas em grupo experimental (GE; n= 15) e grupo controle (GC; n= 14). O GE realizou sessões de 40 minutos de exercícios físicos e cognitivos e o GC, 20 minutos de alongamentos. Totalizaram 20 sessões por videoconferência e 20 pelo YouTube, duas vezes por semana. O Teste de Fluência Verbal, o Teste de Dígitos (ordem direta e inversa), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o Índice de Bem-Estar (WHO-5) foram aplicados no pré e pós-intervenção, por telefone e formulário digital. Resultados A aderência geral média foi de 82,25% no GE e 74,29% no GC. A ocorrência de eventos adversos (dores musculares leves) foi de 33,3% no GE e 21,4% no GC. O GE teve melhora em fluência verbal e atenção (p ≤ 0.05) e ambos os grupos tiveram melhora significativa nos sintomas depressivos. Conclusão O presente estudo atendeu aos critérios preestabelecidos para a viabilidade, segurança e aderência do programa oferecido entre idosas. Os resultados sugerem que o protocolo combinado tenha maior potencial de aprimorar funções cognitivas. Ambas as intervenções foram benéficas para a percepção subjetiva de bem-estar.