RESUMO
OBJECTIVE: To identify lifestyle-related, sociodemographic, and mental health characteristics of people with insomnia symptoms and people without insomnia during the pandemic. METHODS: A case-control study was conducted with data collected by snowball sampling using an online questionnaire. From November 2020 to April 2021, 6,360 people with a mean age of 43.5 years (SD = 14.3) participated in the survey. For this study, we considered 158 cases of insomnia disorder and 476 controls (three controls per case) randomly selected from the participants without sleep problems. RESULTS: The results of the comparative analysis between cases and controls showed that sleeping less than six hours daily (OR = 3.89; 95%CI 2.50-6.05), feeling sadness frequently (OR = 2.95; 95%CI 1.69-5.17), residing in metropolitan areas (OR = 1.71; 95%CI 1.04-2.84), being 40 years or older (OR = 1.93; 95%CI 1.22-3.06), and the interaction between occupation and poorer education (OR = 2.12; 95%CI 1.22-3.69) were predictors for symptoms of insomnia disorder during the pandemic. CONCLUSIONS: In addition to confirming the hypothesis that mental health problems are associated with insomnia symptoms, the results point to insomnia as an important outcome for studies on the effects of unemployment, vulnerability and low education of the population, especially in large cities, highlighting that the effects of the crisis on health and the economy are extremely unequally distributed.
Assuntos
COVID-19 , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono , Humanos , Adulto , COVID-19/epidemiologia , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/epidemiologia , Pandemias , Estudos de Casos e Controles , Brasil/epidemiologia , Depressão/epidemiologiaRESUMO
ABSTRACT OBJECTIVE To identify lifestyle-related, sociodemographic, and mental health characteristics of people with insomnia symptoms and people without insomnia during the pandemic. METHODS A case-control study was conducted with data collected by snowball sampling using an online questionnaire. From November 2020 to April 2021, 6,360 people with a mean age of 43.5 years (SD = 14.3) participated in the survey. For this study, we considered 158 cases of insomnia disorder and 476 controls (three controls per case) randomly selected from the participants without sleep problems. RESULTS The results of the comparative analysis between cases and controls showed that sleeping less than six hours daily (OR = 3.89; 95%CI 2.50-6.05), feeling sadness frequently (OR = 2.95; 95%CI 1.69-5.17), residing in metropolitan areas (OR = 1.71; 95%CI 1.04-2.84), being 40 years or older (OR = 1.93; 95%CI 1.22-3.06), and the interaction between occupation and poorer education (OR = 2.12; 95%CI 1.22-3.69) were predictors for symptoms of insomnia disorder during the pandemic. CONCLUSIONS In addition to confirming the hypothesis that mental health problems are associated with insomnia symptoms, the results point to insomnia as an important outcome for studies on the effects of unemployment, vulnerability and low education of the population, especially in large cities, highlighting that the effects of the crisis on health and the economy are extremely unequally distributed.
RESUMO OBJETIVO Identificar características relacionadas ao estilo de vida, sociodemográficas e saúde mental de pessoas com sintomas de insônia e pessoas sem insônia durante a pandemia. MÉTODOS A partir de dados coletados por amostragem em bola de neve, por meio de um questionário online foi realizado um estudo caso-controle. Durante o período de novembro de 2020 a abril de 2021, 6.360 pessoas com idade média de 43,5 anos (DP = 14,3) participaram da pesquisa. No presente estudo, foram considerados 158 casos de transtorno de insônia e 476 controles (três controles por caso) selecionados aleatoriamente dentre os participantes sem problemas de sono. RESULTADOS Os resultados da análise comparativa entre casos e controles mostraram que dormir menos de seis horas diárias (OR = 3,89; IC95% 2,50-6,05), sentir tristeza frequentemente (OR = 2,95; IC95% 1,69-5,17), residir em metrópoles (OR = 1,71; IC95% 1,04-2,84), estar com 40 anos ou mais (OR = 1,93; IC95% 1,22-3,06) e a interação entre ocupação e escolaridade mais precária (OR = 2,12; IC95% 1,22-3,69) foram fatores preditores para sintomas de transtorno de insônia durante a pandemia. CONCLUSÕES Além da confirmação da hipótese de que problemas de saúde mental estão associados a sintomas de insônia, os resultados apontam para a insônia como um desfecho importante para estudos sobre efeitos do desemprego, vulnerabilidade e baixa escolaridade da população, sobretudo nas grandes metrópoles, ressaltando que os efeitos da crise sobre a saúde e a economia são distribuídos de forma extremamente desiguais.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , COVID-19 , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/epidemiologia , Saúde MentalRESUMO
O neuroléptico atípico risperidona, eficaz tanto para sintomas positivos quanto para sintomas negativos da esquizofrenia, representa importante avanço no tratamento das psicoses.
Assuntos
Humanos , Antipsicóticos/farmacologia , Transtornos Psicóticos/tratamento farmacológico , Antipsicóticos/farmacocinética , Antipsicóticos/uso terapêuticoRESUMO
A história da aquisiçäo do conhecimento médico sobre a cisticercose (infestaçäo por formas larvárias da Taenia solium) é revista, com ênfase nos problemas psico-sociais e nos transtornos neuropsiquiátricos.
Assuntos
Humanos , Cisticercose/história , Taenia/parasitologia , Cisticercose/psicologia , História da MedicinaRESUMO
A Doença de Alzheimer é a mais freqüente causa de demência no idoso e tem características neuropatológicas, neuroquímicas e clínicas próprias, que a distinguem do envelhecimento normal do cérebro. Säo também examinados aspectos epidemiológicos, etiologia, conexäo com a síndrome de Down, diagnóstico, ligaçäo com arteriosclerose e tratamento experimental
Assuntos
Idoso , Humanos , Doença de Alzheimer , DemênciaRESUMO
O acúmulo recente de conhecimento sobre a neuropatologia, a genética e a neuroquímica da Doença de Alzheimer possibilitou-nos desenvolver hipóteses mais acuradas sobre a sua possível etiologia e, por consequência, o desenvolvimento de novas estratégias para prevenção e tratamento. Além disso, permitiu-nos entender mais racionalmente suas manifestações clínicas e os tratamentos disponíveis atualmente na prática clínica.
The recent growing body of evidence about Alzheimer Disease neuropathological, genetics and neurochemical features, allows the development of more accurate hypothess about its etiology and, consequently, the stablishment of new strategies for prevention and treatment of this pathology, which become, each day, more prevalent in many countries including Brazil. Moreover, this knowledge permits us to understand the clinical features and the available treatments for this pathology.