Prevalence of sexually transmitted diseases in female athletes in São Paulo, Brazil / Prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres atletas na cidade de São Paulo, Brasil
Einstein (Säo Paulo)
; 12(1): 31-35, Jan-Mar/2014. tab
Article
en En
| LILACS
| ID: lil-705806
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
Objective:
To determine the prevalence of sexually transmitted diseases in female athletes.Methods:
An observational, cross-sectional study was conducted including 50 female athletes with mean age of 20±3 years. Colposcopy, pap smear, and polymerase chain reaction for Chlamydia trachomatis, human papillomavirus and Neisseria gonorrhoeae were performed. Blood samples were collected to test for the human immunodeficiency virus, syphilis, hepatitis B and C. The athletes presenting clinical diseases or conditions identifiable by laboratory tests were treated and followed up in the unit.Results:
Forty-six percent of the participants were unaware of sexually transmitted diseases. The prevalence of sexually transmitted diseases among athletes was 48% (24 cases). Human papillomavirus was the most frequent agent (44%). Considering the human papillomavirus genotypes, subtype 16 was the most prevalent (53%), followed by 11-6 (22%) and 18 (13%). Two athletes tested positive for C. trachomatis. There were no cases diagnosed of infection by N. gonorrhoeae, syphilis, hepatitis B, hepatitis C and human immunodeficiency virus. However, only 26 athletes had been vaccinated for hepatitis B.Conclusion:
The prevalence of sexually transmitted diseases in female athletes was high. Primary prevention measures (hepatitis B and human papillomavirus vaccination) and secondary (serology, pap smears) must be offered to this specific group of women. The matter should be further approached in sports. .RESUMO
Objetivo:
Determinar a prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres atletas.Métodos:
Estudo observacional, de corte transversal, que incluiu 50 mulheres atletas com idade média de 20±3 anos. Realizaram-se colposcopia, coleta de colpocitologia oncótica cérvico-vaginal e pesquisa para Chlamydia trachomatis, papilomavírus humano e Neisseria gonorrhoeae, pelo método do reação de cadeia de polimerase. Amostras de sangue foram obtidas para pesquisa de vírus da imunodeficiência humana, sífilis, hepatite B e C. As atletas que apresentaram doenças clínicas ou laboratorialmente identificáveis receberam tratamento e acompanhamento no serviço.Resultados:
Dentre as participantes, 46% relataram desconhecimento acerca das doenças sexualmente transmissíveis. A frequência de doenças sexualmente transmissíveis nas atletas foi de 48% (24 casos). Isoladamente, o papilomavírus humano foi o agente mais frequente (44%). Considerando o tipo de genótipo do papilomavírus humano, o subtipo 16 foi o mais prevalente (53%), seguido do 6-11 (22%) e do 18 (13%). Duas atletas tiveram resultado positivo para C. trachomatis. Não foi diagnosticado nenhum caso de infecção por N. gonorrhoeae, sífilis, hepatite B, hepatite C e vírus da imunodeficiência humana. Contudo, somente 26 atletas haviam sido vacinadas para hepatite B.Conclusão:
A prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres atletas foi elevada. Medidas de prevenção primária (vacinação para hepatite B e papilomavírus humano) e secundária (sorologias e colpocitologia) devem ser fornecidas a esse grupo específico de mulheres. O assunto deve ser abordado no meio desportivo. .Palabras clave
Texto completo:
1
Banco de datos:
LILACS
Asunto principal:
Enfermedades de Transmisión Sexual
/
Infecciones por Papillomavirus
/
Atletas
Tipo de estudio:
Etiology_studies
/
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
/
Screening_studies
Límite:
Adolescent
/
Adult
/
Female
/
Humans
País como asunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Año:
2014
Tipo del documento:
Article