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Quality Standards in Upper Gastrointestinal Endoscopy: Can Deep Sedation Influence It?
Correia, Catarina; Almeida, Nuno; Andrade, Raquel; Sant'Anna, Mariana; Macedo, Cláudia; Perdigoto, David; Gregório, Carlos; Figueiredo, Pedro Narra.
  • Correia C; Gastroenterology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Almeida N; Gastroenterology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Andrade R; Faculty of Medicine, University of Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Sant'Anna M; Faculty of Medicine, University of Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Macedo C; Gastroenterology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Perdigoto D; Gastroenterology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Gregório C; Gastroenterology Department, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • Figueiredo PN; Faculty of Medicine, University of Coimbra, Coimbra, Portugal.
GE Port J Gastroenterol ; 31(2): 101-109, 2024 Apr.
Article en En | MEDLINE | ID: mdl-38633820
ABSTRACT

Introduction:

According to the guideline published by ESGE/UEG, a high-quality esophagogastroduodenoscopy (EGD) implies the application of some criteria that enable better healthcare outcomes. Although intra-procedural performance measures are dependent on patient factors, there is no reference to sedation practices in the guideline mentioned above.

Objective:

This study aimed to evaluate whether deep sedation influences EGD performance measures established by ESGE/UEG.

Methods:

This was a cross-sectional study, with a prospective enrollment, that considered for inclusion consecutive patients referred for EGD. Two questionnaires were used to assess performance measures and patient satisfaction after EGD.

Results:

Sedation had a statistically significant impact on most quality indicators, including complete examination (77.2% without sedation vs. 97.8% with sedation), inspection time (6.17 ± 3.45 vs. 8.39 ± 2.67 min), photodocumentation (78% vs. 97.8%), biopsies (39.3% vs. 60.7%), and patient satisfaction (5.42 ± 2.93 vs. 9.1 ± 1.19). The main reason for an incomplete procedure was patient intolerance (82.6%).

Discussion:

Deep sedation of patients submitted to EGD proved to be a determinant in the applicability of the ESGE/UEG quality indicators. Patient intolerance was eliminated in the group with sedation, enhancing procedure completeness, adequate pathology identification, management, and consequently, the effectiveness of the exam.

Conclusion:

Sedation administration should be considered in patients undergoing EGD since it ensures a high-quality procedure.
RESUMO

Introdução:

Uma endoscopia digestiva alta (EDA) de qualidade proporciona melhores resultados em termos de saúde e implica a aplicação dos critérios descritos pelas recomendações da ESGE/UEG. Embora os critérios perprocedimento sejam dependentes da colaboração e tolerância do doente, não está explicito o papel da anestesia.

Objetivos:

Este estudo pretende avaliar se o recurso a anestesia influencia o cumprimento dos critérios de qualidade para a EDA publicados pela ESGE/UEG.

Materiais e métodos:

Estudo transversal, com recrutamento prospetivo, que incluiu pacientes consecutivamente encaminhados para realização de EDA. Foram utilizados 2 questionários para avaliar medidas de desempenho e satisfação dos pacientes após realização de EDA.

Resultados:

A anestesia teve um impacto estatisticamente significativo na maioria dos indicadores de qualidade exame completo (77,2% sem anestesia vs. 97,8% com anestesia); tempo de inspeção (6,17 ± 3,45 vs. 8,39 ± 2,67 minutos); fotodocumentação (78% vs. 97,8%); biópsias (39,3% vs. 60,7%); satisfação do paciente (5,42 ± 2,93 vs. 9,1 ± 1,19). O principal motivo para um procedimento incompleto foi a intolerância do paciente (82,6%). Discussão A sedação profunda dos doentes submetidos a EDA provou ser determinante na aplicabilidade dos critérios de qualidade da ESGE/UEG. Eliminando por completo a intolerância por parte do doente, proporcionou a realização de exames completos, com correta identificação e gestão de patologias, potenciando assim a efetividade do exame.

Conclusão:

A administração de anestesia deve ser ponderada, sempre que possível, nos doentes submetidos a EDA, visto que permite garantir a alta qualidade do procedimento.
Palabras clave