Ocorrência de desoxinivalenol em amostras de trigo de trigo e derivados de trigo
Santos, Juliana Feliciano dos.
São Paulo; s.n; 2019. 46 p.
Tese
Português
| SES-SP, SES SP - Instituto Adolfo Lutz, SES-SP, SES SP - Acervo Instituto Adolfo Lutz, SES SP - Especializações, SES-SP | ID: biblio-1010378
A principal micotoxina encontrada no trigo é o desoxinivalenol ou "vomitoxina", um membro do grupo dos tricotecenos do tipo B. A ingestão é a principal via de exposição ao desoxinivalenol. Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, não há evidências para a carcinogenicidade em humanos e animais, no entanto, essa micotoxina pode causar uma série de efeitos crônicos e agudos, principalmente em suínos. Com o intuito de controlá-la, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu os limites máximos tolerados de micotoxinas em alimentos. Assim, este trabalho foi desenvolvido para avaliar a ocorrência de desoxinivalenol em amostras de trigo e derivados de trigo comercializadas na cidade de São Paulo. Ao todo foram analisadas 37 amostras, sendo 9 de trigo em grão, 9 de trigo para quibe, 9 de farinha de trigo e 10 de farelo de trigo. A extração da micotoxina foi realizada com água ultrapura e a limpeza com colunas de imunoafinidade. Na detecção/quantificação empregou-se a cromatografia líquida de alta eficiência com detector de ultravioleta-visível. Das 37 amostras analisadas, 21 (56,7%) estavam contaminadas com níveis de desoxinivalenol variando de 200 a 3045,12 µg/kg. O trigo em grão, a farinha de trigo e 8 amostras de trigo para quibe apresentaram baixos níveis de contaminação. No entanto, 100% das amostras de farelo de trigo estavam contaminadas e apresentaram níveis maiores de contaminação, variando de 756,74 a 3045,12 µg/kg. Possivelmente a maior concentração de desoxinivalenol no farelo se deve a redistribuição e concentração da micotoxina em certas frações de moagem...(AU)
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BR91.2
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