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Resposta cardiometabólica em pacientes pré-transplante cardíaco após terapia com sacubitril-valsartana / Cardiometabolic response in pre-cardiac transplant patients after sacubitril-valsartan therapy

Borges, Lucas Martins Frizzera; Hossri, Carlos Alberto Cordeiro; Ferreira, Ana Luiza Guimarães; Crizóstomo, Ulissis Delgado; Ferraz, Almir Sergio; Rossi, João Manuel; Morais, Flávia Bernardes; Grecca, Guacira; Felicioni, Sandro Pinelli; Santos, Carolina Casadei dos; Mizzaci, Carolina Christianini; Buchler, Rica Dodo Delmar.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 251-251, set., 2019.
Artigo Português | SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1021277

INTRODUÇÃO:

A busca na melhoria da terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. Assim, novos fármacos, como o sacubitril-valsartana (SV), surgiram com indícios promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) torna-se imprescindível na sedimentação desse tratamento farmacológico e de sua análise em diversas etiologias da síndrome da IC.

OBJETIVO:

Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada.

MÉTODOS:

Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC. Incluídos os pacientes avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV em diversas etiologias da IC Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope).

RESULTADOS:

Nesse estudo inicial com 8 pacientes onde 50% em CF III da NYHA, 75% cursaram com melhora da CF e piora em 25%. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e do T1/2 (p>0,05) e acréscimo significativo do VO2pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05).

CONCLUSÕES:

A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC e CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional e resposta terapêutica de pacientes com IC de diversas de etiologias. (AU)
Biblioteca responsável: BR79.1
Localização: BR79.1
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