Your browser doesn't support javascript.

Secretaria de Estado da Saúde - BVS

Rede de Informação e Conhecimento

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Determinação de um ponto final humanitário em camundongos submetidos ao teste diagnóstico do vírus da raiva / Determination of a humanitarian endpoint in mice submitted to the rabies virus diagnostic test

Ferreira, Fabiana Cabral.
São Paulo; s.n; 2020. 40 p. ilus.
Tese Português | SES-SP | ID: biblio-1053165
A raiva é uma antropozoonose, uma doença infecciosa aguda causada por vírus do gênero Lyssavírus e espécie Rabies vírus. A organização Mundial da Saúde reco-menda que sejam realizados dois testes para diagnóstico da raiva a imunofluores-cência direta (IFD) e o isolamento viral que pode ser realizado em cultura de células ou em camundongos. A técnica de IVC preconiza que os animais inoculados sejam observados diariamente e que a eutanásia seja realizada quando os animais estive-rem prostrados, apresentando sintomas severos da doença, tais como paralisia de membros, o que acarreta sofrimento animal. Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho foi determinar um ponto final humanitário dos animais que adoecem na rotina de diagnóstico da raiva, de modo a reduzir o sofrimento sem que o diagnóstico seja prejudicado. Para tanto, foram utilizadas 20 amostras positivas da rotina laboratorial de diferentes variantes do vírus da raiva. Cada amostra foi inoculada em 5 camundon-gos recém-desmamados, sendo que cada animal foi observado e pesado em balança analítica diariamente. Os animais foram eutanasiados em 3 diferentes momentos fase 1-no início dos sintomas da doença, quando o animal apresenta perda de peso e sin-tomas inespecíficos (piloereção, apatia); fase 2-aparecimento de sintomas neurológi-cos (incoordenação, alterações de comportamento) e fase 3-fase terminal (dificuldade locomotora, tremores, paralisia de membros). O SNC dos animais eutanasiados foram coletados e submetidos a IFD utilizando anticorpo policlonal e monoclonal, que foi classificada de acordo com a sua intensidade 1 (+) a 4 (+) e para fins de comparação da carga viral obtida em diferentes momentos da doença, foi realizada a titulação viral em cultivo de células N2a para as 3 fases de 4 amostras escolhidas aleatoriamente. Todos os animais foram positivos na IFD e apresentaram intensidade de fluorescência na maioria das amostras entre 2 (+) e 4(+), o que demonstra que não há comprome-timento do diagnóstico pela IFD mesmo que o animal seja eutanasiado em fase inicial da doença. Em relação a titulação viral, não foi observado um aumento do título em relação à evolução da doença. A técnica de IFD apresentou resultados relevantes a partir da primeira fase com vários campos com inclusões. A titulação viral obteve títu-los semelhantes em todas as fases, corroborando que é possível identificar a infecção já no início dos sintomas. Assim, a determinação de um endpoint precoce no diagnós-tico da raiva ou intervenções oportunas deve ser estabelecida, aplicando-se o mais cedo possível, prevenindo, melhorando ou minimizando dores ou angústia desneces-sárias. A observação dos sintomas em fase inicial pode demandar um pouco mais de tempo e pessoal habilitado, podendo ser inviável. A partir da fase 2, a qual os sintomas neurológicos são evidentemente observáveis, pode-se fazer a eutanásia sem a ne-cessidade de esperar a fase terminal, sem causar prejuízo ao diagnóstico como pode ser evidenciado nos resultados obtidos (AU),
Biblioteca responsável: BR84.1
Selo DaSilva