A estratificação de
risco para
morte súbita em
pacientes com
cardiomiopatia hipertrófica ainda é um desafio. Sua
prevenção pelo cardiodesfibrilador automático é eficaz, porém, onerosa e não isenta de
riscos .
Pacientes com indicação de cardiodesfibrilador automático para
prevenção primária , baseada em
fatores de risco clínicos, apresentam baixa taxa de
terapias apropriadas. Estudos que validem novos
fatores de risco são necessários, visando identificar
pacientes com maior
probabilidade de
morte súbita e, portanto, que se beneficiam do implante do
dispositivo . Estudos que correlacionam a presença de realce tardio com arritmias ventriculares e
morte súbita foram realizados, entretanto, sua aplicabilidade clinica ainda não é
consenso .
Objetivos: Avaliar, em portadores de
cardiomiopatia hipertrófica , se a presença e a extensão de realce tardio, identificado pela
tomografia computadorizada , correlaciona-se com a ocorrência de
taquiarritmias ventriculares registradas no monitor de eventos do cardiodesfibrilador automático, durante um seguimento clínico ambulatorial.
Métodos: Foram incluídos
pacientes com
cardiomiopatia hipertrófica dos
ambulatórios de
Eletrofisiologia e
Miocardiopatias do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia . Os
pacientes foram divididos em dois grupos grupo I composto por aqueles que receberam
terapia apropriada pelo cardiodesfibrilador automático ou tiveram apenas a
documentação de
taquicardia ventricular não sustentada pelo cardiodesfibrilador automático...