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Abordagem cirúrgica da taquicardia ventricular instável associada a aneurisma de ventrículo esquerdo: resultados da evolução hospitalar / Surgical approach to unstable ventricular tachycardia associated with left ventricular aneurysm: results of hospital evolution

Montesi, Marcos Vinicius de Oliveira; Medeiros, Paulo de Tarso Jorge; Moreira, Dalmo Antonio; Chaccur, Paulo; Barcellos, Cecilia Monteiro Boya; Habib, Ricardo; Albornoz, Remy Nelson.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 111-111, abr-jun., 2020.
Artigo Português | SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1116565

INTRODUÇÃO:

O aneurisma do ventrículo esquerdo (VE) é uma complicação do infarto do miocárdio e da doença de Chagas. O CDI é um prótese indicada para prevenção da MS, está indicado quando não há causas removíveis. O aneurisma de VE é uma condição que pode ser tratada cirurgicamente e quando associada a outras abordagens, como a endoaneurismorrafia e a reconstução geométrica do VE, além da ablação com radiofrequência do foco arritmogênico e revascularização miocárdica, pode abolir o circuito da arritmia, melhorar a função ventricular e com isso o prognóstico dos P acometido

OBJETIVO:

Apresentar a experiência da fase hospitalar da ressecção cirúrgica de aneurisma de VE associado à TV instável.

MÉTODOS:

Foram analizados, restrospectivamente, os prontuários de 14 P com aneurisma de VE e TVS hemodinamicamente instável (10P com ICo, 4P D. Chagas; média de idade 59±5,2a, variando entre 52 e 70 anos; fração de ejeção média de VE 36±11%). Após a aneurismotomia, procedeu-se a indução da TV com estimulação ventricular programada (EVP) seguida de mapeamento endocárdico. Após a localização da área alvo foi realizada a ablação local com RF utilizando-se o Cardioablate. Nova EVP para reindução da TV era realizada, em caso de não reindução a cirurgia era complementada com a endoaneurismorrafia seguida de reconstrução do VE com retalho de pericárdio. A revascularização miocárdica era a etapa final caso indicada. Após a cirurgia, antes da alta os P eram submetidos a nova EVP. Sendo negativa recebiam alta, com tratamento clínico, em caso positivo submetiam-se ao implante do CDI.

RESULTADOS:

a TV foi induzida e mapeada com o coração aberto em 8/14 casos permitindo sua localização e ablação. Nos outros casos era realizada ablação de áreas responsáveis pela TVS baseado na morfologia da TV ao ECG. Com essa abordagem em apenas um paciente a TV foi reinduzida após a resseção da área acometida. Em 13 P a TV não mais foi induzida inclusive na alta. Apenas um paciente morreu devido a choque séptico, ainda internado. Um paciente apenas recebeu o CDI.

CONCLUSÕES:

a) a aneurismectomia de VE com abordagens para arritmia, reconstrução do VE e revascularização miocárdica é conduta eficaz em P com risco de MS; b) a comprovação do sucesso terapêutico quanto à TV pode ser demonstrada ainda na cirurgia e confirmada antes da alta com a EVP; c) a conduta utilizada evitou o implante de CDI na maioria dos casos.
Biblioteca responsável: BR79.1
Selo DaSilva