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Perfil clínico e epidemiológico da intervenção coronária percutânea em mulheres na última década / Clinical and epidemiological profile of percutaneous coronary intervention in women in the last decade

Euripedes, Lara Vilela; Penalva, Rafaela; Coelho, Nancy Toledo; Tanajura, Luiz Fernando Leite; Alves, Joao Vitor de Jesus.
Arq. bras. cardiol ; 117(2 supl. 1): 17-17, ago., 2021.
Artigo Português | CONASS, SES-SP, SES SP - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, SES-SP | ID: biblio-1291391

INTRODUÇÃO:

Durante décadas acreditou-se que doença coronariana restringia-se à população masculina, porém com mudança do padrão de comportamento da sociedade, a doença coronariana tornou-se a principal causa de morte no sexo feminino do mundo ocidental.

OBJETIVOS:

Traçar o perfil clínico-epidemiológico-angiográfico e os principais detalhes associados à ICP em mulheres na última década.

MÉTODOS:

Análise retrospectiva de pacientes do sexo feminino submetidas a Intervenção coronária percutânea no período de 01/01/2010 a 06/07/2020.

RESULTADOS:

Mulheres representaram 31,8% do número total de pacientes analisados. A idade média foi de 68,14 anos. Do total de mulheres 69,99% eram brancas, a maioria eram hipertensas (83,55%), dislipidêmicas (67,71%), diabéticas não insulino dependentes (59,11%), não tabagistas e sem passado de tabagismo(83,03%) , sem disfunção ventricular (99%), já com Intervenção coronária percutânea previa (75,17%) ou cirurgia de revascularização miocárdica (92%). A cinecoronariografia identificou que 17,07% eram Multiarteriais, dos quais 1,26% exibiam lesões não protegidas de tronco de coronária esquerda. O sucesso angiográfico foi obtido em 99,07% e sucesso clínico em 90,99%. Analisando evolução tardia, a maioria de nossas pacientes (91,30%) não tiveram recorrências de sintomas (angina pectoris). IAM ocorreu em apenas 0,57%, com 2,64% das pacientes necessitando de novo cateterismo. 1,28% evoluíram para óbito, sendo destes 67,9% de causas cardíacas.

CONCLUSÃO:

Em nosso estudo, observaram-se que população feminina não é maioria de nossos pacientes assistidos; a doença uni arterial predomina nesta população. A evolução tardia foi de sucesso para maioria das mulheres analisadas.
Biblioteca responsável: BR79.1
Selo DaSilva