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Trombose muito tardia de stent farmacológico / Very late drug-eluting stent thrombosis
Demarchi, Amanda Vanessa; Shinzato, Mariane Higa; Vilhena, Mathias Antonio Haruno de; David, Murilo Amato; Graffitti, Pablo Santos; Bertin, Rodrigo Augusto de Miranda; Carvalho, Guilherme Dagostin de.
Afiliação
  • Demarchi, Amanda Vanessa; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Shinzato, Mariane Higa; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Vilhena, Mathias Antonio Haruno de; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • David, Murilo Amato; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Graffitti, Pablo Santos; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Bertin, Rodrigo Augusto de Miranda; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Carvalho, Guilherme Dagostin de; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 117(4 supl.1): 13-13, out., 2021. ilus.
Article em Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1292859
Biblioteca responsável: BR79.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A trombose de stent é a oclusão súbita de uma artéria tratada por intervenção coronária percutânea com implante de stent, em decorrência da formação de trombos. De acordo com o tempo em que a mesma ocorreu após o implante podemos classificar em aguda (até 24 horas), subaguda (> 24 horas e até 30 dias), tardia (> 30 dias e até 1 ano) e muito tardia (> 1 ano). DESCRIÇÃO DO CASO MASS, 57 anos, feminina, hipertensa, obesa e tabagista, com histórico de implante de stent farmacológico em terço médio da artéria descendente anterior (ADA) em 2019 por angina estável, procedimento que havia sido complicado com dissecção das bordas distais, entretanto após 1 mês do implante realizada angiotomografia de coronárias que revelou resolução da dissecção e resultado de stent mantido, e após 1 ano cineangiocoronariografia confirmou tal resultado. A paciente foi admitida em março de 2021 no pronto socorro por quadro de dor torácica típica de início há 2 horas, referindo uso irregular de aspirina e estatina. Exame físico e sinais vitais sem alterações, porém eletrocardiograma revelou supradesnivelamento do segmento ST na parede anterior extensa. A cineangiocoronariografia revelou oclusão total na borda distal de stent de ADA, sendo submetida à revascularização com implante de 2 stents farmacológicos em artéria descendente anterior, com sucesso. Paciente evoluiu bem, com alta no 7º dia de internação.

CONCLUSÕES:

Taxas anuais de trombose de stent com stents de 2ª geração variam entre 0,2-0,5% ao ano. E muito mais raro, são as tromboses muito tardias. Entre os mecanismos que explicam a ocorrência nesse caso incluem o procedimento prévio no qual ocorreu mau posicionamento do stent, associado a complicação com dissecção das bordas que aliado ao uso irregular das medicações constituíram a base para a ocorrência da trombose de stent. Sua ocorrência ainda que rara, apresenta elevada mortalidade hospitalar e alta morbidade tardia e, portanto, seu diagnóstico e pronto tratamento torna-se imprescindível.
Assuntos
Texto completo: 1 Coleção SES: Producao_cientifica Base de dados: CONASS / SES-SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Trombose / Stents / Intervenção Coronária Percutânea Idioma: Pt Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article / Congress and conference
Texto completo: 1 Coleção SES: Producao_cientifica Base de dados: CONASS / SES-SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Trombose / Stents / Intervenção Coronária Percutânea Idioma: Pt Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article / Congress and conference