Your browser doesn't support javascript.

Secretaria de Estado da Saúde - BVS

Rede de Informação e Conhecimento

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Chlamydia trachomatis lower genital tract infection and spontaneous preterm birth: a case-control study nested in the BRISA cohort / Infecção genital do trato genital inferior por Chlamydia trachomatis e parto pré-termo espontâneo: um estudo caso-controle aninhado na coorte BRISA

Bastos, Larissa Brito; Cunha, Giulia Karnauchovas Porto; Freitas, Stella Felippe de; Cavalli, Ricardo de Carvalho; Quintana, Silvana Maria.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-7, dez.30, 2021.
Artigo Inglês | LILACS | ID: biblio-1344286
Chlamydia trachomatis (CT) é uma bactéria sexualmente transmissível com alta prevalência em mulheres jovens. As infecções por CT durante o período gestacional têm sido associadas com desfechos obstétricos adversos como o parto pré-termo espontâneo (PPTe). No entanto, os achados na literatura sobre essa temática ainda são inconclusivos.

Objetivo:

Avaliar a associação entre infecção por CT e PPTe.

Métodos:

Trata-se de um estudo caso-controle aninhado na coorte prospectiva de nascimentos de Ribeirão Preto e São Luís (acrônimo BRISA em inglês). As gestantes incluídas foram recrutadas com idade gestacional entre 20 e 25 semanas em serviços de saúde públicos e privados de São Luis e Ribeirão Preto, Brasil. O diagnóstico de CT foi feito por reação em cadeia da polimerase em amostras de conteúdo cervicovaginal coletadas no momento da inclusão no estudo. Também foram dosados os níveis séricos de fator transformador de crescimento-α (TGF- α), interferon-γ (IFN-γ), interleucina-10 (IL-10), IL-13, IL-1α, IL-1ß, IL-2, IL-4, IL-6, IL-8, fator de necrose tumoral-α (TNF-α) e TNF-ß por ensaio multiplex.

Resultados:

Das 561 gestantes avaliadas, 121 tiveram PPTe e 440 tiveram parto a termo (grupo controle). De acordo com nossos resultados, a infecção por CT não esteve associada ao PPTe (odds ratio 1,13; intervalo de confiança de 95%, 0,50­2,56); no entanto, ela foi mais frequente entre as gestantes mais jovens (p=0,0078), solteiras e divorciadas (p=0,0144) e aquelas com múltiplos parceiros sexuais (p=0,0299). Não houve diferença significativa quanto aos imunomediadores entre o grupo com PPTe e controle nem entre as gestantes com diagnóstico positive para CT e as que não apresentavam a infecção.

Conclusão:

No presente estudo, a infecção por CT não esteve associada ao PPTe, no entanto sua relação com gestantes jovens sugere que essa população requeira maiores cuidados e atenção no manejo clínico.
Biblioteca responsável: BR2499
Selo DaSilva