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Detecção de DNA de Mycobacterium leprae utilizando qPCR 16S rRNA / Mycobacterium leprae DNA detection using qPCR 16S rRNA

Margotti, Gustavo Costa; Paiva, Pedro Renato Bodo de.
Bauru; s.n; 2021. 33 p. tab.
Tese Português | SES-SP, CONASS, HANSEN, Hanseníase, SES SP - Instituto Lauro de Souza Lima, SES-SP, SES SP = Acervo Instituto Lauro de Souza Lima, SES-SP, SES SP - Especializações, SES-SP | ID: biblio-1367723
A hanseníase é doença crônica de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), para a qual o diagnóstico é essencialmente clínico. Abordagens histológicas, baciloscópicas e sorológicas, como apoio diagnóstico, têm suas limitações e são menos eficazes para o diagnóstico da doença em estágios iniciais ou na detecção de infecções assintomáticas por M. leprae. Com o objetivo de superar esse gargalo, análises por PCR em tempo real (qPCR) buscando vários alvos gênicos do bacilo têm auxiliado no diagnóstico da hanseníase. O serviço do ILSL realiza de rotina qPCR para detecção de M. leprae utilizando a sequência repetitiva RLEP como alvo. Mesmo apresentando elevada sensibilidade e especificidade, a técnica em si pode falhar na detecção de casos com carga bacilar abaixo de seu limiar de detecção. O objetivo do trabalho foi detectar a presença de 16S rRNA de M. leprae utilizando qPCR em amostras do banco de amostras já testadas para RLEP no ILSL e comparar os resultados das duas abordagens como ferramenta de apoio diagnóstico para pacientes com hanseníase. Setenta e uma amostras de DNA do banco de amostras do ILSL foram subdivididas de acordo com seu resultado prévio para o gene RLEP grupo I (CT < 25, 23/71), grupo II (25 > CT < 40, 23/71) e grupo III (CT > 40, 25/71), e então, estudadas quanto à presença do rRNA 16S através de qPCR utilizando-se o sistema TaqMan®. Quando comparamos o CT de RLEP e 16S rRNA, observamos que as amostras dos grupos I e II que apresentaram CT de 16S rRNA acima do de LEP, diferiram na média de 2,6 e 2,4 pontos, respectivamente. No grupo II, 6/23 (26%) amostras apresentaram o mesmo CT para RLEP e 16S rRNA. Dezoito (18/25 - 72%) amostras do grupo III apresentaram CT 16S rRNA < 40, variando entre 36 a 40 e diferindo 2,7 pontos abaixo do CT RLEP. Essas divergências podem ser explicadas pela escolha do alvo e química utilizada na qPCR, SYBR Green para RLEP e TaqMan® para 16S rRNA. A RLEP, que apresenta múltiplas cópias no genoma, mostrou-se mais sensível na detecção de M. leprae quando comparado a 16S rRNA, alvo de cópia única. No caso do grupo III, considerando que TaqMan® é mais específico e menos sensível que SYBR Green sugerimos que os resultados discrepantes entre a detecção de RLEP e rRNA 16S possam ser explicados pelo fato de termos adotado um limiar de corte superior (CT > 40) aos apresentados na literatura para esse alvo. Concluímos que DNA de M. leprae pôde ser detectado usando a técnica de qPCR 16S rRNA nas amostras do banco de amostras do ILSL. Esta poderia ser considerada uma ferramenta complementar à qPCR RLEP para o diagnóstico de hanseníase. No entanto, a detecção de 16S rRNA parece ser menos sensível que a técnica de qPCR RLEP adotada no laboratório.
Biblioteca responsável: BR191.1
Localização: BR191.1; 0130/CD
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