Patrón de distribución de severidad de fluorosis: ¿qué nos dice sobre exposición local a fluoruros? / Padrão de distribuição de severidade da fluorose: Que nos diz sobre exposição local ao fluoretos? / Distribution pattern of enamel fluorosis severity: What is it telling us about local fluoride exposure?

RESUMEN

Resumen Introducción y objetivo: la severidad de la fluorosis dental refleja exposición a fluoruros durante el desarrollo del esmalte. Recientemente se han reportado asociaciones entre la exposición prenatal y postnatal a fluoruros y efectos negativos en el neurodesarrollo. El objetivo de este estudio fue describir y comparar la severidad y el patrón de distribución de la fluorosis en las denticiones primaria y permanente, como base para discutir la temporalidad de la exposición en niños viviendo en áreas endémicas en el departamento del Huila. Materiales y métodos: odontólogos entrenados diagnosticaron fluorosis en 840 niños (preescolares y escolares) de cuatro municipios usando el índice de Thylstrup & Fejerskov. Para estimar la prevalencia de las diferentes severidades, cada niño se clasifico de acuerdo con la severidad más alta en boca. La distribución de la prevalencia de severidades por grupo etario y tipo de dentición se reportan como tasas de prevalencia (%). Resultados: la prevalencia en preescolares y escolares fue de 97.2% y 99.9%, respectivamente y la fluorosis moderada la más prevalente (75.6% y 63.5%, respectivamente). En ambas denticiones, la fluorosis leve fue más prevalente en los dientes anteriores que en posteriores. Las severidades moderada y severa tuvieron mayor prevalencia en dientes posteriores que en anteriores. Conclusiones: el patrón de distribución de la severidad de la fluorosis sugiere exposición prenatal y postnatal a fluoruros, por encima de los niveles recomendados. Este estudio resalta la importancia de la alidación de la fluorosis del dental como un potencial biomarcador histórico de exposición a luoruros en momentos críticos para el neurodesarrollo.

RESUMO

Resumo Introdução e objetivo: a severidade da fluorose dentária reflete a exposição a fluoretos durante o desenvolvimento do esmalte. Recentemente, associações entre a exposição pré-natal e pós-natal ao fluoretos e efeitos negativos no desenvolvimento neurológico foram relatadas. O objetivo deste estudo é descrever e comparar o padrão de severidade e distribuição da fluorose na dentição decídua e permanente, como intuito para a discussão sobre a temporalidade da exposição em crianças moradoras em áreas endêmicas de fluorose no departamento de Huila, Colômbia. Materiais e métodos: Cirurgiões-dentistas treinados diagnosticaram fluorose em 840 crianças (pré-escolares e escolares) de quatro municípios, utilizando o índice de Thylstrup & Fejerskov. Para estimar a prevalência dos diferentes estágios de severidade, cada criança foi classificada de acordo com o escore mais severo da boca. A distribuição da prevalência de fluorose nos diferentes estágios de severidade por faixa etária e tipo de dentição é apresentada como taxa de prevalência (%). Resultados: a prevalência de fluorose em pré-escolares foi de 97,2% e em escolares de 99,9%. Fluorose moderada foi a mais prevalente (75,6% e 63,5%, respectivamente). Em ambas as dentições, a fluorose leve foi mais prevalente nos dentes anteriores do que nos posteriores. Porém, tanto fluorose moderada como severa foram mais prevalentes nos dentes posteriores do que nos anteriores. Conclusões: o padrão de distribuição da severidade da fluorose sugere uma exposição pré- e pós-natal a fluoretos acima de níveis recomendados. Este estudo salienta a importância da validação da fluorose dentária como um potencial biomarcador histórico da exposição ao fluoretos durante momentos críticos para o neurodesenvolvimento.

ABSTRACT

Abstract Introduction and objective: dental fluorosis severity reflects fluoride exposure during dental enamel development. Recently, prenatal and postnatal exposure to fluoride has been associated with negative neurodevelopmental outcomes. The aim of this study was to describe and compare the severity and distribution pattern of dental fluorosis in the primary and permanent dentition, as a basis to discuss the timing and extent of fluoride exposure of children living in endemic areas of fluorosis in the department of Huila. Materials and methods: 840 children (preschoolers and schoolchildren) from four municipalities of the Huila Department were examined by trained dentists for dental fluorosis using the Thylstrup & Fejerskov Index. To estimate the prevalence of severities of fluorosis, each child was classified according to the most severe score. The distribution of the prevalence of enamel fluorosis severity by age-group and type of dentition were reported as prevalence rates (%). Results: Prevalence of dental fluorosis in preschoolers was of 97.2% and in schoolers of 99.9%. For both preschoolers and schoolers moderate fluorosis was the most prevalent (75.6% and 63.5%, respectively). For both primary and permanent teeth, mild fluorosis was more prevalent in anterior teeth than in posterior teeth. Moderate and severe fluorosis were more prevalent in posterior teeth than in anterior teeth. Conclusions: the distribution pattern of the severity of dental fluorosis suggests both prenatal and postnatal exposure to fluoride above recommended levels. This study raises the importance of the validation of dental fluorosis as a potential historical biomarker of fluoride exposure at moments that are critical for neurodevelopment.