Este artigo apresenta a
pesquisa qualitativa que objetivou saber como se dá o
cuidado em
saúde sexual das
mulheres que são prostitutas se há diferença no
tratamento que recebem em consultas ginecológicas, se recebem mais orientações quanto aos
métodos preventivos de
IST em comparação a outras
mulheres não prostitutas. A
pesquisa realizou entrevistas
face a
face com uso de roteiro semiestruturado aplicados com 11
mulheres prostitutas, com idades entre 19 a 59 anos, da região de baixo meretrício no centro da cidade de
Santos/SP. O
cuidado para essas
mulheres, em geral, diz
respeito ao uso do
preservativo masculino com seus
clientes, à
realização de exames de
IST/
HIV e ginecológicos, à
higiene corporal, ao falar de seu
trabalho aos
profissionais de saúde e às suas orientações sexuais. Observou-se que as
mulheres abordadas não receberam orientações específicas referentes às
medidas preventivas em
saúde por atuarem na
prostituição.