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Mortalidade evitável na região sul do Brasil, 2000: desigualdades raciais e sexuais / Avoidable mortality in Brazil, 2000: race and sex inequalities

Volochko, Anna.
São Paulo; s.n; 2005. 202 p. tab, graf.
Tese Português | LILACS, SES-SP, SES SP - Centro de Documentação/CCD, SES-SP, SES SP - Acervo do Centro de Documentação/CCD, SES SP - Programa de Pós-Graduação em Ciências, SES-SP | ID: lil-415001
Persistem no país desigualdades sócio-econômicas mais marcadas em alguns grupos sociais. O índice de Desenvolvimento Humano revela grandes desigualdadesentre grupos de raça/cor e gênero. Há gradiente decrescente de IDH do homem branco, mulher branca, homem negro e mulher negra, expressas pela distribuiçãodesigual de bens como educação, renda, trabalho, habitação e saúde. O objetivo do estudo é explorar a utilidade da mortalidade evitável como indicador capaz de desvelar as desigualdades na mortalidade por raça e gênero. Foram analisadas as causas de morte e sua evitabilidade de 152.426 mortes da Região Sul do pais por cor; sexo e faixas etárias selecionadas em 2.000. A mortalidade geral bruta de homens brancos foi 706,2/100.000 homens brancos, e as principais causas foram doenças circulatórias (210,1); câncer (121,9); externas (109,3); respiratórias (80,8) e mal definidas (40,1). Sua mortalidade evitável foi 223,5 e evitabilidade 31,6%. A mortalidade geral bruta de homens pretos foi 796,5/100.000 homens pretos, a evitável 364,8 e a evitabilidade de 45,8%. As principais causas foram as circulatórias (238,3); externas (129,1); câncer (120,2);respiratórias (81,1) e mal definidas (42,6). Em mulheres brancas a mortalidade bruta foi 496,7/100.000 mulheres brancas e a evitável 162,1 e evitabilidade de 32,6%. As principais causas foram as circulatórias (185,1), câncer (88,8); respiratórias (55,8); endócrinas (31,7) e mal definidas (30,9). A mortalidade bruta de mulheres pretas foi 583,1/100.000 mulheres pretas, a evitável 211,9 e evitabilidade de 36,3%. As principais causas foram as circulatórias (240,3), câncer (87,6); respiratórias (57,2); endócrinas (50) e mal definidas (29,1). A mortalidade de homens e mulheres pardos foi menor que a de brancos em todas as causas sugerindo evasão de mortes de pardos para brancos. A mortalidade geral e evitável de homens pretos foi 10% e 60% maior que a de brancos respectivamente e a de mulheres pretas 20% e 30% maior que a de brancas. As diferenças aumentaram em dados desagregados por idade. A proporção de óbitos sem registro de cor foi 12,8% em infantes; 10,3% em crianças (1 a 9 anos); 5,5% em adolescentes (10-19 anos); 6,8% em homens adultos (20-59 anos) e 8,5% em mulheres adultas, distorcendo a mortalidade das minorias raciais. Concluí-se que há indícios de discriminação racial nos serviços de saúde, tema que merece aprofundamento; as taxas de mortalidade de pretos e pardos são as mínimas devendo ser maiores...
Biblioteca responsável: BR91.2
Localização: BR91.2; W4, V929m, 2005
Selo DaSilva