A
fibrilação atrial motiva a ida do
paciente ao
pronto-socorro pelos
sintomas que provoca. Palpitações, cansaço repentino, incapacidade de realizar esforços habituais são queixas frequentes. Como a
incidência dessa
arritmia aumenta com a idade, a maioria dos indivíduos que procura as
emergências em
hospital corresponde àqueles de idade avançada. A
conduta com o
paciente na
sala de emergência depende da forma de apresentação clínica, dos
sintomas, da duração da
arritmia e do
risco de
tromboembolismo sistêmico. Em
pacientes com instabilidade
hemodinâmica, a
cardioversão elétrica é obrigatória para restabelecer o ritmo sinusal normal e estabilizar as condições clínicas. No
paciente com
fibrilação atrial sem repercussão
hemodinâmica, apenas com
sintomas leves a moderados, a
conduta vai desde o controle da
frequência ventricular até a
cardioversão química ou elétrica eletivas....