DO PROXIMAL AND DISTAL GASTRIC TUMOURS BEHAVE DIFFERENTLY?
Arq Bras Cir Dig
; 29(4): 232-235, 2016.
Article
em En, Pt
| MEDLINE
| ID: mdl-28076476
RESUMO
Racional: Embora a incidência do câncer gástrico esteja diminuindo nas últimas décadas, ele ainda aparece como uma das neoplasias malignas mais comuns, e tumores proximais tendem a ter pior prognóstico. Objetivo: Comparar os resultados cirúrgicos e o prognóstico entre o câncer gástrico proximal, excluindo os tumores da cárdia e junção esofagogástrica, e o distal. Métodos: De 293 casos revistos - 209 distais e 69 proximais - foram comparados quanto aos achados clínicos e patológicos, estágio, resultados cirúrgicos, mortalidade e sobrevida. Resultados: Estatisticamente não houve diferença entre pacientes em ambos os grupos quanto à mortalidade (p=0.661), emprego de quimioterapia adjuvante (p=0.661) e de radioterapia (p=1.000). Entretanto, houve diferença significativa no grau de dissecção linfonodal empregada (p=0.002) e no número de linfonodos positivos ressecados (p=0.038) entre os dois grupos. A razão de chances para morte em cinco anos nos casos de dissecção D0 foi três vezes maior (2,78; IC95% de 1,33 a 5,82) do que a D2, enquanto que para dissecção D1, ela foi apenas 1,41 vezes maior (95%CI 0.71-2.83) quando comparado à D2. Conclusão: Ainda que não se tenha observado diferenças significativas entre o câncer gástrico proximal e o distal, o risco de morte aumentado nos casos de D0 e D1, claramente demonstra o papel preponderante da linfadenectomia radical D2 no tratamento dessa doença.
Texto completo:
1
Base de dados:
MEDLINE
Assunto principal:
Neoplasias Gástricas
/
Adenocarcinoma
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Aged
/
Female
/
Humans
/
Male
/
Middle aged
Idioma:
En
/
Pt
Ano de publicação:
2016
Tipo de documento:
Article