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[Obstetric violence in Chile: women's perceptions and differences among health centersViolência obstétrica no Chile: percepção das mulheres e diferenças entre os serviços de saúde]. / Violencia obstétrica en Chile: percepción de las mujeres y diferencias entre centros de salud.
Cárdenas Castro, Manuel; Salinero Rates, Stella.
Afiliação
  • Cárdenas Castro M; Universidad de Talca Chile Universidad de Talca, Chile.
  • Salinero Rates S; Universidad de Valparaíso Chile Universidad de Valparaíso, Chile.
Rev Panam Salud Publica ; 46: e24, 2022.
Article em Es | MEDLINE | ID: mdl-35432497
ABSTRACT

Objective:

The objective of this article is to report the results of the first survey on obstetric violence in Chile, to bring to light a reality more common than we think, and to compare its occurrence by the type of service (public or private) where the birth was attended.

Methods:

This is a descriptive and cross-sectional study conducted from December 2019 to May 2020. The sample was composed of 2 105 women from all regions of Chile.

Results:

Data analyses indicate that 79.3% of women believe they have experienced some form of obstetric violence. Despite the many reports of violence in public and private health centers, significant statistical differences were detected between the two, with higher numbers of reports for public centers. Similarly, more reports of obstetric violence were detected in young women (aged 18-29 years), in those who identify as indigenous, and among those with a non-heterosexual sexual orientation.

Conclusions:

Obstetric violence is part of the continuum of violence against women and is systematically reported by those who give birth in both public and private health services. This form of violence has serious consequences for women, due to both their difference in position with respect to the medical team and the importance of the birthing event in the life of any woman.
RESUMO

Objetivo:

Informar os resultados obtidos na primeira pesquisa sobre violência obstétrica realizada no Chile, com o propósito de dar visibilidade a uma realidade mais comum do que se acredita e comparar sua ocorrência por categoria de serviço de assistência ao parto (rede pública ou privada).

Métodos:

Estudo descritivo transversal realizado entre dezembro de 2019 e maio de 2020. A amostra incluiu 2 105 mulheres provenientes de todas as regiões do país.

Resultados:

Os dados analisados indicam que 79,3% das mulheres entrevistadas acreditam ter sofrido alguma forma de violência obstétrica. Apesar do alto índice de relatos de violência tanto em serviços públicos quanto privados, observam-se diferenças estatísticas significativas entre eles, com maior ocorrência na rede pública. A violência obstétrica foi relatada com mais frequência entre as jovens (18 a 29 anos), as que se identificam com os povos nativos e as que são de orientação sexual não heterossexual.

Conclusões:

A violência obstétrica faz parte do ciclo de violência contra a mulher e é sistematicamente relatada pelo pessoal que presta assistência ao parto em serviços públicos e particulares. Trata-se de uma forma de violência com consequências sérias devido à posição ocupada pela equipe médica e à importância do parto na vida da mulher.
Palavras-chave

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Tipo de estudo: Observational_studies País como assunto: America do sul / Chile Idioma: Es Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Tipo de estudo: Observational_studies País como assunto: America do sul / Chile Idioma: Es Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article