RESUMO
O emprego de quimioterapia em tumores de alta replicaçäo celular é responsável pela liberaçäo de constituintes celulares, que podem levar a sérias alteraçöes metabólicas. Estas alteraçöes compreendem distúrbios no metabolismo do: potássio, cálcio, fosfato, uréia e ácido úrico; que caracterizam a SINDROME de LISE TUMORAL AGUDA (SLTA). No período de 29/03/93 a 23/08/93, foram estudados 20 pacientes com hemopatias malignas, com indicaçäo de tratamento poliquimioterápico. Estes pacientes receberam hiper-hidrataçäo com 2000ml/m2 de soluçäo fisiológico 0,9 por cento e alopurinol 200mg/m2 iniciando-se no dia anterior até o último dia de quimioterapia. O diagnóstico de SLTA foi considerado nos pacientes que nos 4 dias do tratamento, apresentaram duas ou mais das seguintes alteraçöes metabólicas: aumento de 25 por cento nos níveis de potássio, ácido úrico, uréia e fosfato; ou diminuiçäo de 25 por cento no nível de cálcio sérico. A SINDROME DE LISE TUMORAL AGUDA CLINICA (SLTAC), foi definida como SLTAC, associada a condiçöes clínicas que implicassem em risco de vida nenhum dos nossos pacientes apresentou SLTAC e apenas 30 por cento desenvolveram SLTAL, demonstrando que este esquema de tratamento foi efetivo.