RESUMO
Objective: the aim of this study was to evaluate the efficacy of ultrasonography in diagnosis of tempromandibular joint soft tissue injury after mandibular osteosynthesis. Material and Methods: ten male patients (20 joint) with age ranged between 20-28 years were collected from those attending the outpatient clinic of Oral and Maxillofacial Surgery Department, Al-Kuwait Hospital, Sana'a University. Patients were divided into two groups according to the number of fracture line in the mandible. All patients were randomly assigned to diagnosis of the soft tissue changes of temporomandibular joint by either ultrasonography or magnetic resonance image preoperatively, after 2 weeks and 3 months postoperatively. Results: preoperatively, there was moderate agreement between ultrasonography and magnetic resonance image in the diagnosis of abnormal findings in both groups, the difference was not statistically significant. In group I, ultrasonography of the temporomandibular joint didn't detect any abnormal findings after mandibular osteosynthesis, meanwhile, magnetic resonance image recorded abnormal findings 40% and 20% after 2 weeks and 3 months respectively. In group II, the diagnosis of abnormal findings was the same (80%) pre and postoperatively by using magnetic resonance image however, the percent ofabnormal findings was reduced from 60% preoperatively to 40% postoperatively by using ultrasonography. Conclusion: the ultrasonographic image was not able to identify or diagnosis the disc position changes after indirect trauma. However, it had to some extent a role in the identification and diagnosis of effusion in temporomandibular joint. (AU)
Objetivo: o objetivo deste estudo consistiu em avaliar a eficácia da ultrassonografia no diagnóstico de lesões nos tecidos moles da articulação temporomandibular após a osteossíntese mandibular. Material e Métodos: dez pacientes do sexo masculino (no total de 20 indivíduos) de idades entre 20 e 28 anos foram selecionados do serviço ambulatorial do Departamento de Cirurgia Oral e Maxilo-facial, Hospital Al-Kuwait, Universidade de Sana'a. Os indivíduos incluídos foram distribuídos em dois grupos, de acordo com o número de linhas de fratura presentes na mandíbula. Todos os pacientes foram aleatoriamente alocados e divididos, com base no diagnóstico das alterações dos tecidos moles da articulação temporomandibular por ultrassonografia ou ressonância magnética no pré-operatório e em intervalos de 2 semanas e 3 meses no pós-operatório. Resultados: no pré-operatório, houve uma concordância moderada entre a ultrassonografia e a ressonância magnética no diagnóstico de achados anormais em ambos os grupos; a diferença não foi estatisticamente significativa. No grupo I, a ultrassonografia da articulação temporomandibular não revelou quaisquer achados anormais após a osteossíntese mandibular, enquanto a ressonância magnética registou achados anormais em 40% e 20% dos casos após 2 semanas e 3 meses, respectivamente. No grupo II, o diagnóstico das anormalidades por ressonância magnética foi o mesmo (80%) no pré e pós-operatório; contudo, a percentagem de casos anormais por ultrassonografia foi reduzida de 60% no pré-operatório para 40% no pós-operatório. Conclusão: a imagem ultrassonográfica não foi capaz de detectar alterações de posição do disco após trauma indireto. Entretanto, em certa medida, contribuiu para a identificação e diagnóstico de efusão na articulação temporomandibular (AU)