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Rev Port Cir Cardiotorac Vasc ; 23(1-2): 29-36, 2016.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28889701

RESUMO

INTRODUCTION: Acute Aortic Syndrome (AAS) affecting the ascending aorta still represents a challenge to cardiologists and cardiothoracic surgeons, being associated with high mortality even with early surgery. AIMS: To describe the immediate post-operative results and long-term survival after the surgical treatment of type A AAS. Secondary outcomes include hospital mortality, length of hospital stay and long-term mortality. METHODS: Retrospective longitudinal study, including all patients who underwent ascending aorta replacement for surgical treatment of type A AAS, in a tertiary center, between January 2005 and December 2015. Preoperative, surgical and postoperative characteristics were evaluated. In addition to the descriptive analysis, the impact of some variables on long-term mortality, hospital mortality and length of hospital stay was evaluated. RESULTS: We included 78 patients, the most common type of AAS was aortic dissection (92,3%). 6 patients died at operation room and 12 in the immediate post-operative period, completing 23,1% of in-hospital mortality. Considering 60 survivors who were followed by a mean time of 5 years, maximum of 12, we registered a cumulative survival at 1, 3, 5, 10-years of 93,5%, 84,3%, 77% and 69,5%, respectively. Marfan Syndrome was found to be a risk factor of higher long term mortality (HR: 3,85, p=0,045). CONCLUSION: Our study confirms previous observations associating AAS type A with high rates of morbidity and mortality, despite significant advances in diagnostic and therapeutic techniques.


Introdução: O Síndrome Aórtico Agudo (SAA) é frequentemente um desafio para cardiologistas e cirurgiões cardioto- rácicos já que mesmo com cirurgia atempada confere uma mortalidade elevada. Objetivos: Descrever os resultados clínicos no pós-operatório imediato e mortalidade a longo-prazo após abordagem cirúrgica do SAA tipo A. O objetivo secundário é identificar que fatores estão associados com a mortalidade hospitalar, internamento prolongado e mortalidade a longo prazo. Métodos: Estudo retrospetivo longitudinal incluindo todos os doentes submetidos a substituição da aorta ascendente para tratamento cirúrgico de SAA tipo A, num centro terciário, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2015. Foram excluídos SAA de causa traumática. Avaliaram-se retrospetivamente as características pré-operatórias, cirúrgicas e pós-operatórias. Para além da análise descritiva, foi estimado o impacto de determinadas variáveis na mortalidade a longo prazo através da regres- são de Cox e relativamente aos resultados secundários através de regressão logística. Resultados: Foram incluídos 78 indivíduos cujo principal tipo de SAA foi a disseção da aorta (92,3%). Registaram-se 6 mortes intraoperatórias e 12 no pós-operatório imediato, sendo a mortalidade hospitalar de 23,1%. Dos 60 indivíduos sobreviventes, o tempo médio de seguimento foi de 5 anos, máximo de 12 anos, com sobrevida cumulativa aos 1, 3, 5 e 10 anos de 93,5%, 84,3%, 77% e 69,5%, respetivamente. O Síndrome de Marfan foi preditor de maior risco de mortalidade a longo prazo (HR: 3,85, p=0,045). Conclusões: O nosso estudo confirma observações prévias associando o SAA tipo A a altas taxas de morbi-mortalidade, apesar dos avanços significativos em termos diagnósticos e terapêuticos.

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