RESUMO
Em 99 pacientes submetidas a histeroscopia ambulatorial no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto em 1996, sem indicaçäo específica para antibioticoprofilaxia, näo ocorreu nenhuma complicaçäo infecciosa clinicamente detectável. O preparo da paciente, com tratamento prévio das vulvovaginites e das doenças sexualmente transmissíveis, as condiçöes adequadas de assepsia e o uso de técnicas corretas de endoscopia para diminuir o tempo do procedimento, trauma tissular e hemorragias, tornam desnecessário o uso de antibioticoprofilaxia nas histeroscopias diagnósticas
Assuntos
Humanos , Feminino , Antibioticoprofilaxia , Histeroscopia , Assistência AmbulatorialRESUMO
Com objetivo de avaliar o prognóstico materno-fetal, foram estudadas, retrospectivamente, oito pacientes com amniorrexe prematura entre 22 e 26 semanas de gestaçäo, nas quais se optou pela conduta espectante. A média de idade gestacional quando ocorreu a ruptura das membranas foi de 24 semanas. O período de latência variou de 19 a 52 dias, com média de 24 dias. Três (37,5 por cento) pacientes apresentaram evidências clínicas de amnionite. Duas (25 por cento) apresentaram endometrite no pós-parto. Oito fetos também foram estudados. A sobrevida neonatal foi de 37,5 por cento. Anóxia neonatal ocorreu em 37,5 por cento e síndrome da membrana hialina em 37,5 por cento. Houve uma morte fetal intra-útero (12,5 por cento) e um caso de sepse fetal (12,5 por cento). O óbito perinatal ocorreu em 62,5 por cento dos casos e os quadros infecciosos em 50 por cento. Em decorrência da alta incidência de complicaçöes perinatais ocasionadas pela prematuridade extrema e dos quadros infecciosos, aliados ao maior risco materno (parto cesáreo, infecçäo pélvica), a conduta espectante nesses casos deve ser individualizada e acompanhada de hospitalizaçäo com adequado controle materno-fetal.