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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE01141, 2021. tab, graf
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1152643

RESUMO

Resumo Objetivo: Analisar na literatura os efeitos psicossociais do isolamento e do distanciamento social adotados como estratégia para prevenção e controle das infecções por coronavírus. Métodos: Revisão integrativa fundamentada no referencial teórico proposto por Whittemore e Knafl e executada em sete recursos informacionais: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS e BDENF. A amostra foi constituída por 14 estudos primários, sem delimitação temporal ou de idioma e a análise foi realizada de forma descritiva. Utilizou-se a classificação do nível de evidência para caracterização das produções. Resultados: As repercussões psicossociais decorrentes das medidas de isolamento e distanciamento social foram frequentes em diferentes países, indicando impactos negativos na saúde mental e na qualidade de vida. Os comprometimentos psicológicos foram expressos por instabilidades de humor, níveis elevados de ansiedade, situação de estresse, frustração, solidão, raiva e alteração de padrão de sono. Fatores associados à duração prolongada da medida, às possibilidades de contágio, às instabilidades econômicas, ao desconhecimento e às incertezas que permeiam a doença foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico. Conclusão: As medidas de distanciamento e isolamento social apesar de contribuírem para o controle epidemiológico em surtos, epidemias e pandemia por coronavírus, geraram comprometimentos na saúde mental da população, em que a duração da medida, as possibilidades de contágio, o medo e as instabilidades financeiras foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico.


Resumen Objetivo: Analizar en la literatura los efectos psicosociales del aislamiento y del distanciamiento social adoptados como estrategia de prevención y control de las infecciones por coronavirus. Métodos: Revisión integradora fundamentada en el marco referencial teórico propuesto por Whittemore y Knafl y ejecutada en siete recursos informativos: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS y BDENF. La muestra estuvo compuesta por 14 estudios primarios, sin delimitación temporal ni de idioma, y el análisis se realizó de forma descriptiva. Se utilizó la clasificación del nivel de evidencia para la caracterización de las producciones. Resultados: Las repercusiones psicosociales resultantes de las medidas de aislamiento y distanciamiento social fueron frecuentes en diferentes países e indicaron impactos negativos en la salud mental y en la calidad de vida. Las consecuencias psicológicas expresadas fueron humor inestable, niveles elevados de ansiedad, situación de estrés, frustración, soledad, enojo y cambios en el patrón de sueño. Factores asociados a la duración prolongada de la medida, a las posibilidades de contagio, a la inestabilidad económica, al desconocimiento y a la incertidumbre que provoca la enfermedad fueron determinantes para el nivel de sufrimiento psíquico. Conclusión: Las medidas de distanciamiento y aislamiento social, a pesar de contribuir con el control epidemiológico en brotes, epidemias y pandemia por coronavirus, generan consecuencias en la salud mental de la población; y la duración prolongada de la medida, las posibilidades de contagio, el miedo y la inestabilidad económica fueron determinantes para el nivel de sufrimiento psíquico.


Abstract Objective: To analyze the literature regarding the psychosocial effects of isolation and social distancing measures adopted as strategy for the prevention and control of coronavirus infections. Methods: Integrative review of the literature based on the theoretical framework proposed by Whittemore and Knafl and conducted on seven databases: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS and BDENF. The sample consisted of 14 primary studies, with no time or language restriction and the analysis was descriptive. The level of evidence classification was used to characterize the studies. Results: Psychosocial repercussions of isolation and social distancing measures were frequent in different countries, with a negative impact on mental health and quality of life. Psychological impairments included mood instability, high levels of anxiety, stress, frustration, loneliness, anger and altered sleep patterns. Factors related to the prolonged duration of the measure, possibilities of contagion, economic instability, lack of knowledge and the uncertainties related to the disease were associated with psychological distress. Conclusion: Isolation and social distancing measures contribute to the epidemiological control of outbreaks, epidemics and pandemics of coronavirus; however, they compromise the population's mental health. The duration of the measure, the possibilities of contagion, fear and financial instability were determining factors for the degree of psychological distress.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Isolamento Social , Estresse Psicológico , Saúde Mental , Efeitos Psicossociais da Doença , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Coronavirus , Epidemiologia Descritiva , Bases de Dados Bibliográficas
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