Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Tipo de estudo
País/Região como assunto
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Demetra (Rio J.) ; 12(2)2017.
Artigo em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-1343725

RESUMO

As doenças crônicas não transmissíveis, em 2010, foram responsáveis por mais de 18 milhões de mortes no mundo; em 2014, a prevalência do excesso de peso representou 2,1 bilhões. No Brasil, o excesso de peso afeta 51% da população. Existem muitas evidências de que os alimentos ultraprocessados (biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e fast food) colaboram para essa epidemia por apresentarem combinações de ingredientes que os tornam altamente palatáveis (açúcar, sal, gordura e aditivos químicos) e que prejudicam os mecanismos de controle do apetite. Os principais fatores que contribuíram para o aumento no consumo desses alimentos foram o fortalecimento da economia, elevação do poder de compra, campanhas de marketing, bem como comodidade, conveniência e seu menor custo. A indústria de alimentos tem utilizado estratégias de formação de opinião, como a exposição no espaço midiático com campanhas maciças para a promoção desses produtos e ações com foco em profissionais da saúde por meio do patrocínio de eventos científicos e de organizações não governamentais. Os conflitos de interesse na produção científica são crescentes e a análise de estudos financiados pela indústria tem mostrado que os desfechos são muito frequentemente favoráveis ao patrocinador do estudo. Este ensaio tem o objetivo de discutir a influência da indústria alimentícia no aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e o efeito sobre a saúde da população brasileira. Pretende-se contribuir para o processo de transformação de práticas e princípios, bem como para uma ampliação dessa discussão com transparência e equidade, a fim de manter o interesse da população brasileira em primeiro lugar.(AU)


Noncommunicable chronic diseases in 2010, accounted for over 18 million deaths worldwide; in 2014, the prevalence of overweight represented 2.1 billion. In Brazil, overweight affects 51% of the population. Ultra-processed foods as sandwich cookies, pack snacks, soft drinks and fast food, collaborate to this epidemic by presenting combinations of ingredients that make them highly palatable (sugar, salt, fat and chemical additives) and damage mechanisms of control of appetite. The main factors that contributed to the increase in the consumption of these foods were the strengthening of the economy, the increase in purchasing power, marketing campaigns, as well as the comfort, convenience and its lower cost. The food industry has used opinion formation strategies, such as exposure in the media with massive campaigns to promote these products and initiatives focused on health professionals through sponsorship of scientific events and non-governmental organizations. Conflicts of interest in scientific production are increasing and analysis of studies funded by industry has shown that the outcomes are favorable to the study sponsor. This trial aimed to discuss the influence of the food industry in the increased consumption of ultra-processed food and the effects on health of the Brazilian population. Thus, ther may be a contribution to the process in the transformation of practices and principles, as well as an extension of this discussion with transparent and fair discussion, keeping the interest of the Brazilian population first..(AU)


Assuntos
Humanos , Política Pública , Indústria Alimentícia/tendências , Ingestão de Alimentos , Publicidade de Alimentos , Obesidade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Dieta Saudável , Obesidade/mortalidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA