RESUMO
This trial aimed to evaluate the effects of thyme essential oils (EO) on rumen parameters, nutrient digestibility and nitrogen balance in wethers fed with high-concentrate diet. Twenty rumen-cannulated wethers were blocked according to body weight (BW= 64.0±2.1kg), and received one of the following treatments: 25mg of monensin/kg of dry matter (DM; MON) or doses of thyme EO (1.25, 2.50 or 3.75g/kg of DM). The diet was composed of 90% concentrate. Thyme EO was composed mainly by thymol (46.6% of DM) and p-cymene (38.9% of DM). The nutrient intake and apparent digestibility were similar among treatments. The inclusion of 3.75g of thyme EO tended (P= 0.07) to increase butyrate compared to MON and 1.25OE and wethers fed with 1.25g of thyme EO tended (P= 0.07) to decrease ruminal pH on the 14th day compared to MON. The treatments did not affect acetate:propionate ratio, total short chain fatty acids (SCFA) and nitrogen retention. Results from this study suggest that adding thyme EO to high-concentrate diets may be used as an alternative to monensin as feed additive in feedlot lambs.(AU)
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do óleo essencial (OE) de tomilho nos parâmetros ruminais, na digestibilidade e no balanço de nitrogênio em borregos alimentados com elevado teor de concentrado. Vinte borregos providos de cânulas ruminais foram blocados de acordo com o peso corporal (PC=64,0±2,1kg) e receberam um dos tratamentos: 25mg de monensina/kg de matéria seca (MS; MON) ou doses de OE de tomilho (1,25; 2,50 ou 3,75g/kg de MS). A dieta foi composta por 90% de concentrado. A composição do OE de tomilho foi principalmente timol (46,6% da MS) e p-cimeno (38,9% da MS). A ingestão e a digestibilidade dos nutrientes foram semelhantes entre os tratamentos. A inclusão de 3,75g de OE de tomilho tendeu (P=0,07) a aumentar o butirato em relação aos tratamentos MON e 1,25OE. Os borregos alimentados com 1,25g de OE tenderam (P=0,07) a apresentar menor pH ruminal no 14º dia comparado a MON. No entanto, os tratamentos não afetaram a relação acetato:propionato, concentração total de ácidos graxos de cadeia curta e retenção de nitrogênio. Os resultados sugerem que a adição de OE de tomilho em dietas com elevado teor de concentrado pode ser uma alternativa à monensina como aditivo alimentar para cordeiros em confinamento.(AU)
Assuntos
Animais , Masculino , Rúmen/química , Óleos Voláteis/administração & dosagem , Ovinos/metabolismo , Thymus (Planta)/química , Nitrogênio , Monensin , Aditivos AlimentaresRESUMO
Two experiments were conducted to evaluate the effect of thyme (Thymus vulgaris) essential oil (EO) doses on rumen fermentation, nutrient digestibility, and nitrogen metabolism, as well as performance and coccidia oocyst discharge. In experiment I, 20 rumen-cannulated wethers received the experimental diets containing 80% dry matter (DM) of haylage and 20% DM of concentrate. Treatments were 25mg of monensin/kg DM or doses of 1.25, 2.50, or 3.75g of thyme EO/kg DM. In experiment II, 50 ewe lambs received the same diets from experiment I, including a diet without feed additives. Wethers fed with diets containing 1.25g/kg DM of thyme EO had higher molar proportion of propionate (P= 0.03) and butyrate (P< 0.01), and lower (P= 0.04) acetate to propionate ratio than other treatments. Adding thyme EO to diets increased (P= 0.02) nitrogen retention compared to monensin. The performance of ewe lambs was not affected (P≥ 0.05) by treatments. However, lambs fed monensin had a lower (P= 0.04) number of coccidia oocyst discharge than others. Adding 1.25g/kg DM of thyme EO in high-forage diet improved ruminal fermentation. Thyme EO enhanced nitrogen metabolism, however, it did not improve performance.(AU)
Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito de doses de óleo essencial (OE) de tomilho (Thymus vulgaris) sobre a fermentação ruminal, a digestibilidade de nutrientes e o metabolismo de nitrogênio, bem como sobre o desempenho e a descarga de oocistos de coccídeos. No experimento I, 20 ovinos canulados receberam dietas experimentais contendo 80% de matéria seca (MS) de pré-secado e 20% de MS de concentrado. Os tratamentos foram 25mg de monensina/kg de MS ou doses de 1,25, 2,50 ou 3,75g de OE de tomilho/kg de MS. No experimento II, 50 borregas receberam as mesmas dietas do experimento I, incluindo uma dieta sem aditivos. Os animais alimentados com dietas contendo 1,25g de OE de tomilho apresentaram maior proporção molar de propionato (P=0,03) e de butirato (P<0,01) e menor (P=0,04) relação acetato/propionato do que outros tratamentos. A adição de OE de tomilho nas dietas aumentou (P=0,02) a retenção de nitrogênio em comparação com a monensina. O desempenho de cordeiros não foi afetado (P≥0,05) pelos tratamentos. No entanto, cordeiros alimentados com monensina apresentaram menor (P=0,04) número de oocistos de coccídeos. A adição de 1,25g/kg de MS de OE de tomilho na dieta forrageira melhorou o perfil da fermentação ruminal. O OE de tomilho aumentou a retenção de nitrogênio, no entanto não melhorou o desempenho.(AU)
Assuntos
Animais , Óleos Voláteis/uso terapêutico , Ovinos/metabolismo , Monensin , Coccidiose/prevenção & controle , Thymus (Planta)/química , Nitrogênio , Aditivos AlimentaresRESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo realizar o levantamento das dificuldades encontradas pelos pecuaristas que aderiram ao Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Novo SISBOV). Elaborou-se um formulário qualitativo semiestruturado, contendo 37 questões. Foram entrevistados 130 produtores de gado de corte em três grandes exposições agropecuárias durante o ano de 2009. Desses, aproximadamente 17% (22 produtores) haviam aderido ao novo SISBOV. Foram entrevistados mais 49 pecuaristas em suas respectivas fazendas rastreadas, totalizando assim 179 entrevistas. As principais dificuldades encontradas pelos pecuaristas foram: mudanças frequentes nas normas do novo SISBOV, perda de elemento de identificação, remuneração inadequada pelos animais rastreados por parte dos frigoríficos e instabilidade de mercado.
This research aimed to conduct a survey of the difficulties encountered by farmers who joined the Service of Supply Chain Traceability of Cattle and Buffaloes (New SISBOV). A semi-structured qualitative form containing thirty-seven questions was elaborated. We interviewed 130 beef cattle farmers farming in three major exhibitions during year 2009, among which 17% (22 farmers) had joined the new SISBOV. We interviewed over 49 farmers in their screened farms, thus totaling 179 interviews. The main difficulties encountered by farmers were: frequent changes in new SISBOV rules, loss of proof of identity, inadequate remuneration for animals tracked by the stores and market instability.