RESUMO
The Virtual Campus for Public Health (VCPH) is the educational platform of the Pan American Health Organization, conceived as a tool for technical cooperation.The objectives of this article are to: characterize the training offered at the VCPH, identifying its virtual courses; characterize course participants; describe technological updating processes and the advances made in terms of accessibility; and identify the VCPH's relationship with the main lines of cooperation of the Pan American Health Organization.The VCPH has developed 210 tutored courses and 226 self-learning courses since 2007, related to the Organization's policies. Heterogeneous use of the campus was observed in the different areas of cooperation. The number of self-learning courses conducted during the pandemic surpassed the total figure accumulated in previous years.Participants are mainly from Latin America; 67.5% are women between 26 and 45 years of age; 57.1% have a university education, mainly in nursing or medicine; half of them work in hospitals and 35.8% at the first level of care.More than 90% of the participants had a favorable opinion of the topics addressed, the learning resources offered, and the characteristics of the virtual classroom. Among difficulties, they indicated little available time and poor internet access; among advantages, they emphasized independent schedules and access to various sources of information. The available assessment tools are not sufficient to determine the impact of VCPH educational programs.The challenges are to deepen the accessibility and quality of education offered, strengthen links with areas of cooperation, and improve course evaluations and knowledge about VCPH users.
O Campus Virtual de Saúde Pública é a plataforma educacional da Organização Pan-Americana da Saúde, concebida como uma ferramenta de cooperação técnica.Os objetivos deste artigo são caracterizar os treinamentos oferecidos pelo Campus Virtual de Saúde Pública, identificando as propostas de cursos virtuais; caracterizar os participantes desses cursos; descrever os processos de atualização tecnológica e seu progresso em termos de acessibilidade; e identificar sua relação com as principais linhas de cooperação da Organização Pan-Americana da Saúde.Desde 2007, o Campus Virtual de Saúde Pública desenvolveu 210 cursos com orientação e 226 cursos de autoaprendizagem relacionados às políticas da Organização. Houve um uso heterogêneo do campus em relação aos diferentes temas de cooperação. O número de cursos de autoaprendizagem realizados durante a pandemia excedeu o número total acumulado nos anos anteriores.Os participantes são oriundos principalmente da América Latina. No total, 67,5% são mulheres, com idade entre 26 e 45 anos, e 57,1% têm formação universitária, principalmente em enfermagem ou medicina. Metade trabalha em hospitais e 35,8% na atenção primária.Mais de 90% dos participantes fizeram uma avaliação favorável dos tópicos abordados, recursos de conhecimento e características da sala de aula virtual. Como dificuldades, destacam-se a pouca disponibilidade de tempo e o acesso limitado à Internet. As vantagens incluem a autonomia de horários e o acesso a várias fontes de informação. As ferramentas de avaliação disponíveis não são suficientes para reconhecer o impacto dos programas educacionais.Os desafios são aprofundar a acessibilidade e a qualidade das propostas educacionais, fortalecer sua relação com os temas de cooperação e melhorar a avaliação dos cursos e o conhecimento dos usuários.
RESUMO
RESUMEN El Campus Virtual de Salud Pública es la plataforma educativa de la Organización Panamericana de la Salud, concebida como herramienta para la cooperación técnica. Los objetivos de este artículo son caracterizar la oferta de formación del Campus Virtual de Salud Pública identificando las propuestas de cursos virtuales; caracterizar a los participantes de los cursos; describir los procesos de actualización tecnológica y sus avances en términos de accesibilidad; e identificar su relación con las principales líneas de cooperación de la Organización Panamericana de la Salud. El Campus Virtual de Salud Pública ha desarrollado 210 cursos con tutoría y 226 de autoaprendizaje desde 2007, relacionados con las políticas de la Organización. Se verificó un uso heterogéneo del campus en las distintas temáticas de la cooperación. La cantidad de cursos autoadministrados realizados durante la pandemia superó la cifra total acumulada en años previos. Los participantes provienen principalmente de Latinoamérica. Un 67,5% son mujeres, con edades entre 26 y 45 años. Un 57,1% posee educación universitaria, principalmente en enfermería o medicina. La mitad trabaja en hospitales y un 35,8% en el primer nivel. Más de un 90% de los participantes evaluaron favorablemente los temas abordados, recursos de conocimiento y características del aula virtual. Como dificultades, señalan escasa disponibilidad de tiempo y bajo acceso a internet. Como ventajas, destacan autonomía de horarios y acceso a diversas fuentes de información. Las herramientas de evaluación disponibles no son suficientes para reconocer el impacto de los programas educativos. Se plantean los desafíos de profundizar en la accesibilidad y calidad de las propuestas educativas, fortalecer la relación con los temas de cooperación y mejorar la evaluación de los cursos y el conocimiento sobre los usuarios.
ABSTRACT The Virtual Campus for Public Health (VCPH) is the educational platform of the Pan American Health Organization, conceived as a tool for technical cooperation. The objectives of this article are to: characterize the training offered at the VCPH, identifying its virtual courses; characterize course participants; describe technological updating processes and the advances made in terms of accessibility; and identify the VCPH's relationship with the main lines of cooperation of the Pan American Health Organization. The VCPH has developed 210 tutored courses and 226 self-learning courses since 2007, related to the Organization's policies. Heterogeneous use of the campus was observed in the different areas of cooperation. The number of self-learning courses conducted during the pandemic surpassed the total figure accumulated in previous years. Participants are mainly from Latin America; 67.5% are women between 26 and 45 years of age; 57.1% have a university education, mainly in nursing or medicine; half of them work in hospitals and 35.8% at the first level of care. More than 90% of the participants had a favorable opinion of the topics addressed, the learning resources offered, and the characteristics of the virtual classroom. Among difficulties, they indicated little available time and poor internet access; among advantages, they emphasized independent schedules and access to various sources of information. The available assessment tools are not sufficient to determine the impact of VCPH educational programs. The challenges are to deepen the accessibility and quality of education offered, strengthen links with areas of cooperation, and improve course evaluations and knowledge about VCPH users.
RESUMO O Campus Virtual de Saúde Pública é a plataforma educacional da Organização Pan-Americana da Saúde, concebida como uma ferramenta de cooperação técnica. Os objetivos deste artigo são caracterizar os treinamentos oferecidos pelo Campus Virtual de Saúde Pública, identificando as propostas de cursos virtuais; caracterizar os participantes desses cursos; descrever os processos de atualização tecnológica e seu progresso em termos de acessibilidade; e identificar sua relação com as principais linhas de cooperação da Organização Pan-Americana da Saúde. Desde 2007, o Campus Virtual de Saúde Pública desenvolveu 210 cursos com orientação e 226 cursos de autoaprendizagem relacionados às políticas da Organização. Houve um uso heterogêneo do campus em relação aos diferentes temas de cooperação. O número de cursos de autoaprendizagem realizados durante a pandemia excedeu o número total acumulado nos anos anteriores. Os participantes são oriundos principalmente da América Latina. No total, 67,5% são mulheres, com idade entre 26 e 45 anos, e 57,1% têm formação universitária, principalmente em enfermagem ou medicina. Metade trabalha em hospitais e 35,8% na atenção primária. Mais de 90% dos participantes fizeram uma avaliação favorável dos tópicos abordados, recursos de conhecimento e características da sala de aula virtual. Como dificuldades, destacam-se a pouca disponibilidade de tempo e o acesso limitado à Internet. As vantagens incluem a autonomia de horários e o acesso a várias fontes de informação. As ferramentas de avaliação disponíveis não são suficientes para reconhecer o impacto dos programas educacionais. Os desafios são aprofundar a acessibilidade e a qualidade das propostas educacionais, fortalecer sua relação com os temas de cooperação e melhorar a avaliação dos cursos e o conhecimento dos usuários.