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Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);39(1): 279-281, Jan.-Feb. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-502650

RESUMO

Brachiaria species contain steroidal saponins and are involved in outbreaks of hepatogenous photosensitization. This research presents the levels of a steroidal saponin, protodioscin, in the seeds and aerial parts of B. brizantha and B. decumbens during different developmental stages (growth, bloom, fructification and seed fall). The butanolic fraction of the ethanolic extract of each stage was submitted to thin layer chromatography (TLC) and spectrophotometric analysis through the Ehrlich reagent in 515nm. The chromatograms in TLC of the butanolic fraction of B. brizantha and B. decumbens showed similar spots as the protodioscin standard. The estimated level of protodioscin isomers in B. brizantha and B. decumbens ranged from 0.5 percent to 2.1 percent, having the highest level at the end of their developmental stages during seed falling comparison with the previous one. Protodioscin was not detected in the seeds. Outbreaks of Brachiaria spp. poisoning in central Western Brazil are frequently observed in pastures that had been more than 30 days without animals grazing, and also during the growing or blooming stage of the pastures. Other saponin determinations in toxic and non toxic pastures are necessary to determine the saponin concentrations that cause intoxication.


As Brachiaria spp contêm saponinas esteroidais envolvidas no desenvolvimento de fotossensibilizacão hepatógena. No presente trabalho foram determinados os teores da saponina esteroidal protodioscina nas partes aéreas de B. brizantha e B. decumbens, durante as diferentes fases do desenvolvimento (crescimento, floração, frutificação e queda das sementes) e nas sementes. A fração butanólica do extrato etanólico de cada fase foi submetida à cromatografia de camada delgada (CCD) e à análise espectrofotométrica por meio do reagente de Ehrlich em 515nm. Os cromatogramas em CCD da fração butanólica de B. brizantha e B. decumbens, de cada fase do desenvolvimento, apresentaram manchas similares ao padrão de protodioscina. Por meio da análise de protodioscina por espectrofotometria, os teores de protodioscina em B. brizantha e B. decumbens variaram entre 0.5 por cento e 2.1 por cento, sendo mais altos na fase de queda das sementes. Nas sementes não foi encontrada protodioscina. Surtos de intoxicação por Brachiaria spp. no Centro-Oeste brasileiro são freqüentemente observados em pastagens diferidas por mais de 30 dias e também durante as fases de crescimento e florescimento. São necessárias outras dosagens de saponinas em pastagens tóxicas e não-tóxicas para determinar as concentrações capazes de causar intoxicação.

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