RESUMO
Cardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality worldwide. Cardiovascular care spans primary, secondary, and tertiary prevention and care, whereby tertiary care is particularly prone to disparities in care. Challenges in access to care especially affect low- and middle-income countries (LMICs), however, multiple barriers also exist and persist across high-income countries. Canada is lauded for its universal health coverage but is faced with health care system challenges and substantial geographic barriers. Canada possesses 203 active cardiac surgeons, or 5.02 per million population, ranging from 3.70 per million in Newfoundland and Labrador to 7.48 in Nova Scotia. As such, Canada possesses fewer cardiac surgeons per million population than the average among high-income countries (7.15 per million), albeit more than the global average (1.64 per million) and far higher than the low-income country average (0.04 per million). In Canada, adult cardiac surgeons are active across 32 cardiac centres, representing 0.79 cardiac centres per million population, which is just above the global average (0.73 per million). In addition to centre and workforce variations, barriers to care exist in the form of waiting times, sociodemographic characteristics, insufficient virtual care infrastructure and electronic health record interoperability, and health care governance fragmentation. Meanwhile, Canada has highly favourable surgical outcomes, well established postacute cardiac care infrastructure, considerable spending on health, robust health administrative data, and effective health technology assessment agencies, which provides a foundation for continued improvements in care. In this narrative review, we describe successes and challenges surrounding access to cardiac surgery in Canada and globally.
RESUMO
OBJECTIVE: to evaluate the effectiveness of the adopted strategy and the care quality for pediatric trauma in the survival of patients attended after a disaster in a city in the interior of Minas Gerais state, compared to the expected results of studies on infant mortality in major burns. METHODS: retrospective observational analysis of ten patients who were burned and transferred to a trauma reference center. We used the modified R-Baux score to estimate the expected mortality. We compared the expected mortality predicted by R-Baux score and the actual mortality determined from one-ratio test. We also compared time of post-trauma admission with mortality and burned body surface area with mortality. RESULTS: mean R-Baux score was 75.2, which means an expected mortality of 5% among major burn patients. However, in this study, mortality in the group of children with large burned body surface area was of 60%, p=0.001, a rate far beyond that expected in literature. CONCLUSION: despite the innumerable variables, we consider the hypothesis of the pediatric trauma care infrastructure being inferior than the one needed in the state. This study suggests a greater incentive for public policies concerning pediatric trauma care, prepared referral center, well-established transfer agreements, and optimization of catastrophe plans, in order to reduce morbimortality of patients who survive the first hour after trauma.
OBJETIVO: avaliar a eficácia da estratégia adotada e a qualidade do atendimento em trauma pediátrico na sobrevivência dos pacientes atendidos após desastre em uma cidade do interior de Minas Gerais, em comparação a resultados esperados por estudos sobre mortalidade infantil em grandes queimados. MÉTODOS: análise retrospectiva observacional de dez pacientes que sofreram queimaduras e foram transferidos para um centro de referência de trauma. Utilizou-se o escore de R-Baux modificado para estimar a mortalidade esperada. Comparou-se a mortalidade esperada a partir do escore de R-Baux e a mortalidade real, a partir do teste de uma proporção. Comparou-se, também, tempo de admissão pós-trauma com mortalidade e grau de superfície corporal queimada com mortalidade. RESULTADOS: o R-Baux médio foi de 75,2, o que significa uma mortalidade esperada para grandes queimados de 5%. No entanto, a mortalidade do grupo com grande área de superfície corporal queimada desse estudo foi de 60%, valor p=0,001. Observou-se neste caso uma mortalidade muito além da esperada pela literatura. CONCLUSÃO: apesar das inúmeras variáveis, aventa-se a hipótese de infraestrutura de atendimento em trauma pediátrico aquém da necessária no Estado. Este estudo sugere maior incentivo à políticas públicas para atendimento de trauma pediátrico, centro de referência preparado, acordos de transferência bem estabelecidos e otimização de planos de catástrofe para diminuição da morbimortalidade para os pacientes que sobrevivem à primeira hora após o trauma.
Assuntos
Unidades de Queimados/estatística & dados numéricos , Queimaduras/mortalidade , Queimaduras/terapia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Superfície Corporal , Brasil , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Escala de Gravidade do Ferimento , Masculino , Valores de Referência , Estudos Retrospectivos , Análise de SobrevidaRESUMO
OBJECTIVE:: to analyze the association of mortality with sociodemographic and clinical variables, as well as lesions and complication in patients with pelvic trauma due to blunt trauma. METHODS:: we conducted a retrospective, observational study with five-year trauma record data. Death was considered as the main stratification variable for the analyzes. We used the Student t test to compare means, the Chi-Square or Fisher exact test for proportions, and the Wilcoxon-Mann Whitney test for medians. We analyzed the independent factors using a logistic regression model with penalized likelihood, based on the Wald tests, the Akaike Information Criterion (AIC) and the Schwarz Bayesian Information Criterion (BIC). RESULTS:: of the 28 patients with blunt trauma fracture, 23 (82.1%) were men; 16 (57.1%) were, in average, 38.8 years old (±17.3). There were 98 lesions or fractures in the 28 patients. As for severity, seven people had Injury Severity Score higher than 24 (25%). The mean hospital stay was 26.8 days (±22.4). Fifteen patients (53.6%) had ICU admission. Mortality was 21.4%. The analysis showed that age 50 years or more and presence of coagulopathy were factors independently associated with death. CONCLUSION:: pelvic fractures can have high mortality. In this study, mortality was higher than that described in the literature. Age above 50 years and the presence of coagulopathy are risk factors in this population.
Assuntos
Fraturas Ósseas/mortalidade , Ossos Pélvicos/lesões , Ferimentos não Penetrantes/mortalidade , Adulto , Feminino , Fraturas Ósseas/etiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Ferimentos não Penetrantes/complicaçõesRESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar a eficácia da estratégia adotada e a qualidade do atendimento em trauma pediátrico na sobrevivência dos pacientes atendidos após desastre em uma cidade do interior de Minas Gerais, em comparação a resultados esperados por estudos sobre mortalidade infantil em grandes queimados. Métodos: análise retrospectiva observacional de dez pacientes que sofreram queimaduras e foram transferidos para um centro de referência de trauma. Utilizou-se o escore de R-Baux modificado para estimar a mortalidade esperada. Comparou-se a mortalidade esperada a partir do escore de R-Baux e a mortalidade real, a partir do teste de uma proporção. Comparou-se, também, tempo de admissão pós-trauma com mortalidade e grau de superfície corporal queimada com mortalidade. Resultados: o R-Baux médio foi de 75,2, o que significa uma mortalidade esperada para grandes queimados de 5%. No entanto, a mortalidade do grupo com grande área de superfície corporal queimada desse estudo foi de 60%, valor p=0,001. Observou-se neste caso uma mortalidade muito além da esperada pela literatura. Conclusão: apesar das inúmeras variáveis, aventa-se a hipótese de infraestrutura de atendimento em trauma pediátrico aquém da necessária no Estado. Este estudo sugere maior incentivo à políticas públicas para atendimento de trauma pediátrico, centro de referência preparado, acordos de transferência bem estabelecidos e otimização de planos de catástrofe para diminuição da morbimortalidade para os pacientes que sobrevivem à primeira hora após o trauma.
ABSTRACT Objective: to evaluate the effectiveness of the adopted strategy and the care quality for pediatric trauma in the survival of patients attended after a disaster in a city in the interior of Minas Gerais state, compared to the expected results of studies on infant mortality in major burns. Methods: retrospective observational analysis of ten patients who were burned and transferred to a trauma reference center. We used the modified R-Baux score to estimate the expected mortality. We compared the expected mortality predicted by R-Baux score and the actual mortality determined from one-ratio test. We also compared time of post-trauma admission with mortality and burned body surface area with mortality. Results: mean R-Baux score was 75.2, which means an expected mortality of 5% among major burn patients. However, in this study, mortality in the group of children with large burned body surface area was of 60%, p=0.001, a rate far beyond that expected in literature. Conclusion: despite the innumerable variables, we consider the hypothesis of the pediatric trauma care infrastructure being inferior than the one needed in the state. This study suggests a greater incentive for public policies concerning pediatric trauma care, prepared referral center, well-established transfer agreements, and optimization of catastrophe plans, in order to reduce morbimortality of patients who survive the first hour after trauma.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Unidades de Queimados/estatística & dados numéricos , Queimaduras/mortalidade , Queimaduras/terapia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Superfície Corporal , Brasil , Escala de Gravidade do Ferimento , Análise de Sobrevida , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Mortalidade HospitalarRESUMO
RESUMO Objetivo: analisar a associação de mortalidade com variáveis sociodemográficas, clínicas, lesões e complicações em pacientes com trauma de pelve decorrente de trauma contuso. Métodos: estudo retrospectivo e observacional com dados de registro de trauma obtidos durante cinco anos. O óbito foi a variável de estratificação das análises. Para verificar se as variáveis de interesse tinham associação com o óbito, foi realizado o teste t de Student e teste do Qui-quadrado (ou Fisher) e Wilcoxon-Mann Whitney. Os fatores independentemente associados ao óbito foram analisados por modelo logístico binomial, e com base nos testes de Wald e por Critérios de Informação de Akaike (AIC) e Bayesiano de Schwarz (BIC). Resultados: dos 28 pacientes com fratura de pelve por trauma contuso, 23 (82,1%) eram homens; 16 (57,1%) com média de idade de 38,8 anos (desvio padrão 17,3). Houve 98 lesões ou fraturas nos 28 pacientes. Quanto à gravidade, sete pacientes tiveram Injury Severity Score superior a 24 (25%). O tempo de internação hospitalar médio foi 26,8 dias (DP=22,4). Quinze pacientes (53,6%) tiveram internação em UTI. A incidência de óbito foi de 21,4%. A análise mostrou que idade igual ou maior do que 50 anos e presença de coagulopatia foram fatores independentemente associados ao óbito. Conclusão: as fraturas de pelve podem ter mortalidade elevada. Neste estudo a mortalidade foi superior ao que é descrito na literatura. A idade acima de 50 anos e a coagulopatia se revelaram fatores de risco nessa população.
ABSTRACT Objective: to analyze the association of mortality with sociodemographic and clinical variables, as well as lesions and complication in patients with pelvic trauma due to blunt trauma. Methods: we conducted a retrospective, observational study with five-year trauma record data. Death was considered as the main stratification variable for the analyzes. We used the Student t test to compare means, the Chi-Square or Fisher exact test for proportions, and the Wilcoxon-Mann Whitney test for medians. We analyzed the independent factors using a logistic regression model with penalized likelihood, based on the Wald tests, the Akaike Information Criterion (AIC) and the Schwarz Bayesian Information Criterion (BIC). Results: of the 28 patients with blunt trauma fracture, 23 (82.1%) were men; 16 (57.1%) were, in average, 38.8 years old (±17.3). There were 98 lesions or fractures in the 28 patients. As for severity, seven people had Injury Severity Score higher than 24 (25%). The mean hospital stay was 26.8 days (±22.4). Fifteen patients (53.6%) had ICU admission. Mortality was 21.4%. The analysis showed that age 50 years or more and presence of coagulopathy were factors independently associated with death. Conclusion: pelvic fractures can have high mortality. In this study, mortality was higher than that described in the literature. Age above 50 years and the presence of coagulopathy are risk factors in this population.