RESUMO
Conhecidamente uma doença que causa deficiências físicas, a hanseníase, exige vigilância resolutiva, em especial no Brasil que é o segundo país em maior número de casos do mundo. O Mycobacterium leprae, agente etiológico da hanseníase, é uma bactéria que possui predileção pelos nervos e pele, característica principal da doença. O ser humano é reconhecido como única fonte de infecção, porém estudos têm identificado o bacilo da hanseníase também em animais. Por ser um bacilo não cultivável em meios definidos, seu diagnóstico é essencialmente clínico. Por isto, diversas pesquisas para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico, que não dependem de crescimento das bactérias, tem sido desenvolvidas para a detecção precoce da doença.
RESUMO
Na hanseníase vários fatores podem comprometer a decisão do paciente em se responsabilizar por seu próprio cuidado: o estigma, baixa autoestima, o isolamento social, rejeição familiar, baixa perspectiva profissional, limitações físicas, dor, entre outros. Esses fatores podem ser considerados um risco para o desenvolvimento de sintomas depressivos na hanseníase.
RESUMO
No diagnóstico das lesões neurológicas periféricas é usualmente realizado o exame clínico que consta de mapeamento sensitivo, palpação de nervo e teste de força muscular associado a outros métodos como a avaliação analógica da dor. Todos esses exames podem ser graduados numericamente, constituindo assim um Escore Clínico (EC) para o monitoramento da função neural em estudos longitudinais e análises estatísticas. Atualmente os registros são manuais e anexados ao prontuário do paciente dificultando a organização e visualização em longo prazo da função neural.