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Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565332

RESUMO

Resumo Objetivo Estimar a prevalência de insuficiência cardíaca (IC) e explorar sua possível associação com o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) em idosos. Método Este estudo transversal utilizou prontuários médicos de 1.322 idosos (55% mulheres; idade média de 70,4 anos) tratados na atenção primária à saúde no estado de Roraima, Brasil. Um cardiologista diagnosticou a IC com base em testes diagnósticos como ecocardiografia, avaliação clínica e análise do histórico médico. Nutricionistas avaliaram o consumo de AUP utilizando um formulário nacional comumente utilizado nas unidades de saúde primária brasileiras. Resultados Os achados revelaram que 15,4% dos idosos tinham IC. Observaram-se associações significativas entre grupos de AUP e IC, com a probabilidade de IC variando de OR=1,97 (IC 95% =1,36-2,84) para o consumo de hambúrgueres e/ou salsichas a OR=2,59 (IC 95% =1,73-3,74) para o consumo de biscoitos, doces e guloseimas. Conclusão O consumo de AUP foi associado a uma alta prevalência de IC nessa amostra de idosos brasileiros. Formuladores de políticas e profissionais de saúde diretamente envolvidos com essa população devem colaborar em ações direcionadas e orientações para reduzir o consumo de AUP e aumentar a ingestão de alimentos não processados.


Abstract Objective To estimate the prevalence of heart failure (HF) and explore its potential association with the consumption of ultra-processed foods (UPF) in older adults. Method This cross-sectional study utilized medical records of 1,322 older adults (55% women; mean age of 70.4 years) treated in primary health care facilities in the state of Roraima, Brazil. A cardiologist diagnosed HF based on diagnostic tests such as echocardiography, clinical evaluation, and analysis of medical history. Nutritionists assessed UPF consumption using a nationally standardized form commonly employed in Brazilian primary health care units. Results The findings revealed that 15.4% of older adults had HF. Significant associations were observed between UPF groups and HF, with the probability of HF ranging from OR=1.97 (95% CI=1.36-2.84) for the consumption of hamburgers and/or sausages to OR=2.59 (95% CI=1.73-3.74) for the consumption of filled biscuits, sweets, and treats. Conclusion The consumption of UPF was associated with a high prevalence of HF in this sample of Brazilian older adults. Policymakers and healthcare professionals directly involved with this population should collaborate on targeted interventions and guidelines to reduce UPF consumption and increase the intake of unprocessed foods.

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