RESUMO
This work evaluated the phagocytic capacity of monocytes and neutrophils, and tumor necrosis factor-alpha, interleukin 6, 1 and 8 serum levels in chronic renal failure patients under peritoneal dialysis and hemodialysis treatment, compared with chronic renal failure patients without dialysis treatment and healthy individuals, in order to contribute to a better understanding of the action of these therapies on the evolution of chronic renal failure patients. All patients with chronic renal failure (under dialysis or not) showed decreased phagocytic capacity of neutrophils and monocytes. All those in hemodialysis (cellulose acetate or polysulfone membranes) showed a decreased phagocytic capacity. The phagocytic index for neutrophil was 13 times lower than that of the control group for both membranes, whereas for monocytes, only those using polysulfone membrane showed a significant decrease of 4.9 times in phagocytic capacity. There was an acute stimulation of the phagocytosis by neutrophils after a single session of dialysis with both types of membrane, while only cellulose acetate membrane decreased the phagocytic index of monocytes after the hemodialysis session. Patients using cellulose acetate showed a chronic increase in tumor necrosis factor-alpha serum levels, while those using polysulfone showed a chronic increase in interleukin 6. After a single hemodialysis procedure, no acute effect of the treatment on tumor necrosis factor-alpha and interleukin 6 levels was identified. The decreased phagocytic function of neutrophils and monocytes may account for the high levels of susceptibility of chronic renal failure patients to infections with pyogenic bacteria and tuberculosis. Furthermore, inflammatory activity may occur with both types of membrane studied, suggesting that it will be useful for these patients to evaluate some anti-inflammatory or anti-cytokine therapies against tumor necrosis factor-alpha and interleukin 6, in order to avoid cardiovascular complication.
Assuntos
Citocinas/imunologia , Falência Renal Crônica/terapia , Membranas Artificiais , Fagócitos/imunologia , Fagocitose/imunologia , Diálise Renal/métodos , Adulto , Celulose/análogos & derivados , Citocinas/metabolismo , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Humanos , Falência Renal Crônica/sangue , Falência Renal Crônica/imunologia , Pessoa de Meia-Idade , Monócitos/imunologia , Monócitos/metabolismo , Neutrófilos/imunologia , Neutrófilos/metabolismo , Fagócitos/metabolismo , Polímeros , SulfonasRESUMO
INTRODUÇAO: Em pacientes submetidos à hemodiálise crônica (HD), o tratamento com eritropoetina humana recombinante (rHuEpo) está associado a melhora no bem-estar geral e na qualidade de vida. OBJETIVOS: O objetivo do presente trabalho foi avaliar os níveis dos hormônios sexuais e do zinco em pacientes sob HD e em uso de rHuEpo em comparacão com pacientes sem tratamento com essa droga. MATERIAL E MÉTODOS: Dois grupos de doze pacientes do sexo masculino cada um, submetidos à HD, sendo um deles sem uso de rHuEpo (grupo 1) e o outro utilizando a droga (grupo 2), foram selecionados para um estudo transversal, comparando-se os níveis séricos do zinco, da albumina, dos hormônios FSH, LH, prolactina, testosterona e do hematócrito. RESULTADOS: No grupo 2, os valores de testosterona (4,65 vs. 3,5ng/ml), hematócrito (30,5 vs. 22 por cento), albumina (3,9 vs. 3,7g/dl) e zinco (62,5 vs. 50,5microg/dl) foram significativamente maiores do que no grupo 1 (p < 0,05). DISCUSSAO: Sugere-se que, em pacientes recipientes da rHuEpo, os níveis mais altos de hematócrito, zinco, albumina e testosterona possam ser fatores que contribuam para melhorar a disfuncão sexual e a qualidade de vida dos pacientes hemodialisados. CONCLUSAO: Os pacientes em HD em uso da rHuEpo apresentaram níveis mais elevados de testosterona, zinco e hematócrito quando comparados com os pacientes sem a terapia hormonal.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albumina Sérica/metabolismo , Eritropoetina , Hemoglobinas/metabolismo , Insuficiência Renal Crônica/sangue , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Proteínas Sanguíneas/metabolismo , Diálise Renal , Estudos Transversais , Hormônio Foliculoestimulante , Ferro/sangue , Hormônio Luteinizante/sangue , Prolactina/sangue , Testosterona/sangue , Zinco/sangueRESUMO
Introdução: O excesso de mineralcorticóides, mais frequentemtne da aldosterona, deve ser pesquisado quando ocorrer a concomitância de hipertensão arterial sistêmica, hipopotassemia e alcalose metabólica. Hiperaldosteronismo primário é um grupo de desordens onde há o aumento, não suprimível, da secreção de aldosterona, resultando em causa incomum de hipertensão arterial associada a hipopotassemia e supressão da atividade plasmática de renina. A incidência estimada de aldosteronismo primário, na população de hipertensos, é de 0,5 a 2 por cento, sendo que 70 por cento destes são portadores de adenoma unilateral de supra-renal. O diagnóstico deve ser confirmado mediante a utilização de testes hormonais apropriados. Exames de imagem são úteis, para a identificação de possíveis tumores de adrenal produtores de aldosterona. Objetivo: Apresentação de um caso de hiperaldosteronismo primário por macroadenoma de supra-renal, discutindo-se os principais aspectos do diagnóstico, da fisiopatologia e do tratamento dessa condição, relativamente rara, de hipertensão arterial. Material e métodos: Descrição de caso clínico e revisão de literatura. Resultados: Relato de caso clínico de uma paciente de 33 anos de idade, que apresentava hipertensão arterial diagnosticada há 8 anos, refratária ao uso de várias medicações anti-hipertensivas, associada a episódios intermitentes de parestesia de extremidades, cãibras e astenia. As várias dosagens de potássio sérico que realizou, durante o período, mostraram valores abaixo do normal (potássio sérico variando de 2,5 a 3,0 mEq/I). Os níveis da pressão arterial sistólica situavam-se entre 180 a 200 mm Hg e os da diastólica, entre 120 a 130 mm Hg, apesar do uso de medicamentos anti-hipertensivos. O teor da aldosterona sérica foi de 103,4 ng/dl (vlaores normais=3 a 10 ng/dl) e a atividade de renina, no sangue periférico, de 1,7 ng/dl (valores normais=0,3 a 1,6 ng/dl). A ecografia renal e a tomografia computadorizada de abdome mostraram massa sólida em topografia de glândula adrenal direita. A paciente foi submetida a adrenalectomia direita. O potássio sérico normalizou-se na primeira semana pós-operatória. A pressão arterial permaneceu elevada, porém em níveis mais baixos, necessitando de medicação anti-hipertensiva (130 x 90 mm Hg). Conclusão: A hipertensão arterial sistêmica, associada a anormalidades metabólicas, como a hipopotassemia, é sugestiva do diagnóstico de hiperaldosteronismo primário, que deve ser confirmado...