RESUMO
OBJECTIVE: To evaluate the effect of the application of a warm compress in association with the prescribed antipyretic drug compared to the effect of the prescribed antipyretic alone, in reducing fever in hospitalized children. METHOD: This is a pilot randomized clinical trial performed in pediatric units of a secondary-level hospital. The convenience sample consisted of 33 children with axillary temperature greater than or equal to 37.8°C (100°F), randomized to the control group (antipyretics) or intervention group (antipyretics + warm compresses). Temperature was monitored in both groups for 3 hours and data were collected using standardized instruments, analyzed using Mann Whitney, Fisher's Exact, Chi-Square, and ANOVA tests. RESULTS: The control group consisted of 17 children and the intervention group of 16 children. The temperature of all children decreased over time, with progressive attenuation, with a lower final mean in the control group (p=0.035). In the intervention group, irritability and crying were observed in 12.5% of the children. CONCLUSION: The application of warm compresses in association with antipyretics was not effective in reducing fever in hospitalized children compared to the use of pharmacological measures alone. CLINICAL TRIAL REGISTRATION PROTOCOL: UTN-U1111-1229-1599.
Assuntos
Antipiréticos , Antipiréticos/uso terapêutico , Temperatura Corporal , Criança , Febre/terapia , Humanos , Projetos Piloto , TemperaturaRESUMO
ABSTRACT Objective: To evaluate the effect of the application of a warm compress in association with the prescribed antipyretic drug compared to the effect of the prescribed antipyretic alone, in reducing fever in hospitalized children. Method: This is a pilot randomized clinical trial performed in pediatric units of a secondary-level hospital. The convenience sample consisted of 33 children with axillary temperature greater than or equal to 37.8°C (100°F), randomized to the control group (antipyretics) or intervention group (antipyretics + warm compresses). Temperature was monitored in both groups for 3 hours and data were collected using standardized instruments, analyzed using Mann Whitney, Fisher's Exact, Chi-Square, and ANOVA tests. Results: The control group consisted of 17 children and the intervention group of 16 children. The temperature of all children decreased over time, with progressive attenuation, with a lower final mean in the control group (p=0.035). In the intervention group, irritability and crying were observed in 12.5% of the children. Conclusion: The application of warm compresses in association with antipyretics was not effective in reducing fever in hospitalized children compared to the use of pharmacological measures alone. Clinical trial registration protocol: UTN-U1111-1229-1599.
RESUMEN Objetivo: Evaluar el efecto de la aplicación de compresa tibia en la asociación al antitérmico prescripto en comparación al efecto aislado del antitérmico prescrito, en la reducción de la fiebre en niños hospitalizados. Método: Ensayo clínico aleatorizado del tipo piloto, realizado en unidades pediátricas de un hospital de nivel secundario. La muestra, de conveniencia, fue compuesta por 33 niños con temperatura axilar superior o igual a 37,8°C, aleatorizados para el grupo control (antitérmicos) o grupo intervención (antitérmicos + compresas tibias). La temperatura fue monitoreada en ambos grupos durante 03 horas y los datos fueron recolectados a través de instrumentos padronizados y analizados por medio de las pruebas Mann Whitney, Exacta de Fisher, Chi-Cuadrada y ANOVA. Resultados: El grupo control fue compuesto por 17 niños y el grupo intervención por 16 niños. La temperatura de todos los niños bajó con el tiempo, con atenuación progresiva, con promedio final inferior en el grupo control (p=0,035). En el grupo intervención se observó irritabilidad y lloro en el 12,5% de los niños. Conclusión: La aplicación de compresa tibia en asociación al antitérmico no se mostró eficaz en la reducción de la fiebre en niños hospitalizados en comparación al uso de medidas farmacológicas aisladas. Protocolo de registro de ensayos clínicos: UTN-U1111-1229-1599.
RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito da aplicação da compressa morna em associação ao antitérmico prescrito em comparação ao efeito isolado do antitérmico prescrito, na redução da febre em crianças hospitalizadas. Método: Ensaio clínico randomizado do tipo piloto, realizado em unidades pediátricas de um hospital de nível secundário. A amostra, de conveniência, foi composta por 33 crianças com temperatura axilar maior ou igual a 37,8°C, randomizadas para o grupo controle (antitérmicos) ou grupo intervenção (antitérmicos + compressas mornas). A temperatura foi monitorada em ambos os grupos durante 03 horas e os dados foram coletados por meio de instrumentos padronizados e analisados por meio dos testes Mann Whitney, Exato de Fisher, Qui-Quadrado e ANOVA. Resultados: O grupo controle foi composto por 17 crianças e o grupo intervenção por 16 crianças. A temperatura de todas as crianças diminuiu com o tempo, com atenuação progressiva, com média final menor no grupo controle (p=0,035). No grupo intervenção observou-se irritabilidade e choro em 12,5% das crianças. Conclusão A aplicação de compressa morna em associação ao antitérmico não se mostrou eficaz na redução da febre em crianças hospitalizadas em comparação ao uso de medidas farmacológicas isoladas. Protocolo de registro do ensaio clínico: UTN-U1111-1229-1599.
Assuntos
Enfermagem Pediátrica , Ensaio Clínico , Febre , Criança , Criança Hospitalizada , Cuidados de EnfermagemRESUMO
Resumo Objetivo: Identificar as intervenções não farmacológicos para febre e hipertermia em crianças indicados na literatura científica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Lilacs, PubMed e CINAHL e as bibliotecas COCHRANE e SciELO. Foram incluídos artigos que abordassem as intervenções não farmacológicas para febre e hipertermia, publicados em português e inglês, no período de 2000 a 2019. Resultados: A amostra foi constituída por 27 artigos, que foram agrupados, conforme suas similaridades, em sete categorias. As intervenções utilizadas foram: banhos; compressas mornas; sponging ; incentivo à ingestão de líquidos; bolsas de gelo e cobertores refrigerados; e, por último, a categoria ventilação do ambiente. Observaram-se diferentes intervenções no manejo não farmacológico de febre e hipertermia. Conclusão: A prática de medidas não farmacológicas isoladamente não é recomendada para o tratamento de febre em crianças, exceto as intervenções que auxiliem nas respostas fisiológicas do corpo. Os resultados ressaltam a recomendação da realização de novas pesquisas que redundem em evidências para fundamentar o melhor cuidado do enfermeiro pediatra à criança com febre.
Resumen Objetivo: Identificar las intervenciones no farmacológicas para la fiebre e hipertermia en niños recomendadas en la literatura científica. Métodos: Se trata de una revisión integradora de la literatura realizada en las bases de datos Lilacs, PubMed y CINAHL y las bibliotecas COCHRANE y SciELO. Se incluyeron artículos que abordaran las intervenciones no farmacológicas para la fiebre e hipertermia, publicados en portugués e inglés, en el período de 2000 a 2019. Resultados: La muestra estuvo compuesta por 27 artículos, que fueron agrupados en siete categorías según sus similitudes. Las intervenciones utilizadas fueron: baños, compresas tibias, sponging , incentivo a la ingesta de líquidos, bolsas de hielo y mantas refrigeradas y, por último, la categoría ventilación del ambiente. Se observaron diferentes intervenciones en el manejo no farmacológico de la fiebre e hipertermia. Conclusión: No se recomienda la práctica de medidas no farmacológicas de forma aislada para tratar la fiebre en niños, excepto las intervenciones que ayuden a las respuestas fisiológicas del cuerpo. Los resultados resaltan la recomendación de realizar nuevos estudios que tengan como resultado evidencias para fundamentar un mejor cuidado del enfermero pediatra a niños con fiebre.
Abstract Objective: To identify non-pharmacological interventions for fever and hyperthermia in children indicated in the scientific literature. Methods: an integrative literature review carried out in the LILACS, PubMed and CINAHL databases and in the COCHRANE and SciELO libraries. Articles that addressed non-pharmacological interventions for fever and hyperthermia, published in Portuguese and English, from 2000 to 2019, have been included. Results: The sample consisted of 27 articles, which were grouped, according to their similarities, into seven categories. The interventions used were baths, warm compresses, sponging, encouraging fluid intake, ice packs, cooled blankets, and room ventilation. Different interventions were observed in non-pharmacological fever and hyperthermia management. Conclusion: Practicing non-pharmacological measures alone is not recommended for fever treatment in children, except for interventions that assist in the physiological responses of the body. The results highlight the recommendation of conducting further research that results in evidence to support the best care provided by pediatric nurses to children with fever.
Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Enfermagem Pediátrica , Literatura de Revisão como Assunto , Febre/terapia , Hipertermia/terapia , Cuidados de EnfermagemRESUMO
Introdução: a febre é uma entidade clínica comum na infância, sendo responsável por grande parte da procura dos serviços de pronto atendimento e emergência em Pediatria. Objetivos: avaliar o efeito da intervenção compressas mornas, em associação ao antitérmico prescrito, na redução da febre em crianças hospitalizadas e comparar a variação da temperatura corporal entre os Grupos Controle e Intervenção. Método: estudo piloto do tipo ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em unidades pediátricas de um hospital de ensino, localizado na cidade de São Paulo, no período de junho de 2019 a janeiro de 2020. A amostra foi constituída por 33 pacientes que apresentaram temperatura corporal 37,8°C, faixa etária entre 1 mês e 11 anos, 11 meses e 29 dias. As crianças foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: 17 crianças receberam apenas o medicamento antitérmico (Grupo Controle) e 16 crianças receberam o medicamento antitérmico associado à intervenção compressas mornas (Grupo Intervenção). A temperatura axilar foi mensurada em quatro momentos durante 3 horas. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva por meio de distribuições de frequências simples, medida de tendência central (média) e medidas de dispersão (variância e desvio-padrão), de acordo com a categorização da variável em estudo. Para a caracterização da amostra em relação a idade, sexo, inserção da criança na pesquisa (momento), local de internação, antitérmico administrado e diagnósticos frequentes, assim como testar a significância desses itens, foram utilizados os testes estatísticos: Mann Whitney, Exato de Fisher e Qui-quadrado. Na avaliação da efetividade da intervenção, utilizou-se a estatística inferencial por meio dos testes ANOVA e Modelo de Efeitos Mistos, considerando significância com p<0,05. Resultados: foram analisadas 33 crianças, a maioria pertencia ao sexo masculino, a idade variou entre 1 mês e 9 anos e 5 meses (M= 2 a 5 m). Em geral, as crianças inseridas na pesquisa estavam internadas em período inferior a 72 horas. Quanto ao diagnóstico médico, as patologias respiratórias (64%) foram as mais frequentes. Em relação aos possíveis sinais adversos, duas crianças (12,5%) apresentaram irritabilidade e choro, observados apenas no Grupo Intervenção. Na análise do efeito da intervenção, pode-se observar que a temperatura reduz conforme os momentos de aferição, embora não haja diferença na redução da temperatura entre os grupos, pois a intervenção não farmacológica compressas mornas não se mostrou significativa para explicar a diminuição da temperatura das crianças deste estudo. Conclusões: os desfechos sugerem que não há indicação da aplicação de compressas mornas como um método coadjuvante ao antitérmico ou qualquer intervenção não farmacológica em paciente pediátrico febril sem comorbidades, independentemente do contexto em que ele estiver inserido, pois indica que o procedimento apenas consome o tempo de assistência de enfermagem e pode não oferecer um resultado benéfico ao paciente.
Introduction: The fever is a common clinical entity during childhood, being responsible for a large part of the demand of emergency services and emergency care in pediatrics. Objectives: Evaluating the effect of \"tepid sponging\", associated with the antipyretic prescribed, in fever reduction in hospitalized children and compare body temperature variation between the intervention and the control groups. Method: randomized controlled clinical trial pilot study, developed in pediatric units of a teaching hospital, located in São Paulo, from June 2019 to January 2020. The sample consisted of 33 patients who presented body temperature 37.8°C, age group between 1 month and 11 years, 11 months and 29 days. Children were randomly allocated into two groups: Seventeen children received only the antipyretic medicine (Control Group) and sixteen children received the antipyretic medicine associated with \"tepid sponging\" intervention (Intervention Group). The axillary temperature was measured four times during three hours. Descriptive statistics was used to perform data analysis by means of simple frequency distributions, central tendency measure (mean) and dispersion measures (variance and standard deviations), in accordance with the study variable categorization. For the sample characterization in relation to age, sex, insertion of the child in research (time), place of hospitalization, antipyretic administered and frequent diagnoses, as well as testing the significance of these items, the following statistical tests were used: Mann Whitney test, Fisher's exact test and the Chi-square test. In order to evaluate the intervention effectiveness, inferential statistics by means of ANOVA tests and model of mixed effects were used, considering p<0.05 significance. Results: Overall 33 children were analyzed, being the majority the male gender, age ranged between 1 month and 9 years and 5 months (M= 2a5m). In general, children included in the study were hospitalized in a period inferior than 72 hours. Regarding the medical diagnosis, respiratory pathologies (64%) were the most frequent. In relation to possible adverse signs, two children (12.5%) presented irritability and crying only in the Intervention Group. In the analysis of the intervention effect, it has been noticed that the temperature decreases depending on the moment of benchmarking, although there is no difference in temperature decrease between the groups, since the non-pharmacological intervention "tepid sponging" was not significant to explain temperature decrease of the children in this study. Conclusions: The outcomes suggest that there is no indication of tepid sponging application as an adjuvant method along with antipyretic or any non- pharmacological intervention in pediatric patients with fever and no comorbidities, regardless of the context in which they are inserted, it indicates that the procedure only consumes time of nursing care and may not offer a beneficial result for the patient.