RESUMO
Abstract Objectives: to evaluate the effect of oropharyngeal colostrum immunotherapy on the length of hospital stay in preterm newborns with very low birth weight. Methods: interventional ambispective study, which consisted of eight daily administrations of 0.2 ml (four drops) of colostrum, totaling up to 56 syringes (for up to seven days). The control was historic. The main independent variable: length of hospital stay (days). Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier Method and the survival effect was estimated - Log Rank Test (Mantel-Cox) and Breslow Test (Generalized Wilcoxon). A significance level of 5% was adopted. Results: of the 109 mother/child pairs, 56 were part of the treatment and 53 were part of the control group. There was no association between oropharyngeal colostrum immunotherapy and length of stay for preterm newborns with very low birth weight in the general sample. However, after stratification, a shorter hospital stay (42 versus 51 days, HR= 1.78, CI95%=1.02-3.09, p=0.04) was demonstrated among premature infants with ≥28 gestational weeks undergoing oropharyngeal colostrum immunotherapy. Conclusions: we found an association between oropharyngeal colostrum immunotherapy and shorter median length of hospital stay in the subgroup of premature infants ≥ 28 weeks of gestational age, but we did not find significant differences in those <28 weeks.
Resumo Objetivos: avaliar o efeito da imunoterapia orofaríngea de colostro no tempo de internamento hospitalar de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso. Métodos: estudo de intervenção, ambispectivo, que consistiu em oito administrações diárias de 0,2 ml (quatro gotas) de colostro, totalizando até 56 seringas (por até sete dias). O controle foi histórico. A variável independente principal: tempo de permanência hospitalar (dias). Realizada análise de sobrevivência pelo Método de Kaplan-Meier e estimado o efeito da sobrevida - Teste de Log Rank (Mantel-Cox) e Teste de Breslow (Wilcoxon Generalizado). Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: das 109 duplas mães/filho, 56 fizeram parte da análise do grupo tratamento e 53 do controle. Não houve associação entre imunoterapia orofaríngea de colostro e tempo de internamento de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso na amostra geral. Após estratificação demonstrou-se menor tempo de permanência hospitalar (43 versus 51 dias, HR=1,78, IC95%= 1,02-3,09, p=0,04) entre os prematuros com ≥28 semanas gestacionais submetidos a imunoterapia orofaríngea de colostro. Conclusões: encontrou-se associação entre imunoterapia orofaríngea de colostro e menor mediana de tempo de internamento hospitalar no subgrupo de prematuros ≥ 28 semanas de idade gestacional, porém não foram encontradas diferenças significativas naqueles < 28 semanas.
Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Orofaringe , Recém-Nascido Prematuro , Colostro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Imunoterapia , Tempo de InternaçãoRESUMO
ABSTRACT Purpose: Opsoclonus-myoclonus syndrome is extremely uncommon in adults with an autoimmune pathophysiology. Because of the rarity of the syndrome, international recognition of opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome needs to be improved urgently. Therefore, the goal of this study was to raise the awareness of the opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome and help doctors in better diagnosing and using immunotherapy. Methods: We present a case study of an adult-onset case of idiopathic opsoclonus-myoclonus syndrome characterized by spontaneous arrhythmic multidirectional conjugate eye movements, myoclonus, ataxia, sleep disorders, and intense fear. Additionally, we conduct a literature search and summarize the pathophysiology, clinical presentation, diagnosis, and treatment of opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome. Results: Immunotherapies successfully treated the patient's opsoclonus, myoclonus, and ataxia. Further, the article also includes an update summary of the opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome. Conclusion: The prevalence of residual sequela in adults with opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome is low. Early diagnosis and treatment may result in a better prognosis. Furthermore, combined immunotherapy is expected to reduce the incidence of refractory and reoccurring opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome.
RESUMO Objetivo: A síndrome de opsoclonia-mioclonia é extremamente rara em adultos e tem uma fisiopatologia autoimune. Devido à raridade dessa síndrome, o reconhecimento da síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia precisa melhorar urgentemente em todo o mundo. Assim sendo, este estudo visou aumentar a conscientização sobre a síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia e ajudar os médicos para um melhor diagnóstico e o uso correto da imunoterapia. Métodos: Este é o relato de um caso adulto de síndrome de opsoclonia-mioclonia idiopática com movimentos oculares conjugados, multidirecionais, arrítmicos e espontâneos, mioclonia, ataxia, distúrbios do sono e medo intenso. Além disso, foram pesquisadas as publicações recentes relevantes e resumiu-se a fisiopatologia, a apresentação clínica, o diagnóstico e o tratamento da síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia. Resultados: A paciente recuperou-se totalmente da opsoclonia, da mioclonia e da ataxia através de imunoterapia. O artigo também fornece um resumo atualizado sobre a síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia. Conclusão: Adultos com síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia têm uma baixa frequência de sequelas residuais. O diagnóstico e o tratamento precoces podem levar a melhores prognósticos. Espera-se que a imunoterapia combinada reduza a incidência da síndrome de opsoclonia-mioclonia-ataxia refratária e recorrente.
RESUMO
ABSTRACT Purpose: To report the clinical findings, treatments, and outcomes in a series of patients with vitreous metastasis from cutaneous melanoma. Methods: This single-center, retrospective, interventional case series included patients with biopsy-confirmed vitreous metastasis from cutaneous melanoma diagnosed between 1997 and 2020. Standard 23- or 25-gauge pars plana vitrectomy was performed for diagnostic sampling. Sclerotomies were treated with double or triple freeze-thaw cryotherapy. Perioperative intravitreal injections of melphalan (32 µg/0.075 mL) were administered, when indicated. Visual acuity, intraocular pressure, and systemic and ocular treatment responses were reported. Results: Five eyes of five patients with unilateral vitreous metastasis from cutaneous melanoma were identified. The median age at diagnosis was 84 (range, 37-88) years. The median follow-up after ophthalmic diagnosis was 28 (8.5-36) months; one patient did not have a follow-up. The initial visual acuity ranged from 20/30 to hand motions. Baseline clinical findings included pigmented or non-pigmented cellular infiltration of the vitreous (5/5), anterior segment (4/5), and retina (3/5). Four patients had secondary glaucoma. Systemic therapy included checkpoint inhibitor immunotherapy (n=3, all with partial/complete response), systemic chemotherapy (n=2), surgical resection (n=3), and radiation (n=2). The median time from primary diagnosis to vitreous metastasis was 2 (2-15) years. One patient had an active systemic disease at the time of vitreous metastasis. The final visual acuity ranged from 20/40 to no light perception. Ophthalmic treatment included vitrectomy in all five patients, intravitreal administration of melphalan in three, and intravitreal administration of methotrexate in one. One patient required enucleation, and histopathology revealed extensive invasion by melanoma cells. Conclusions: Vitreous metastasis from cutaneous melanoma can present as a diffuse infiltration of pigmented or non-pigmented cells into the vitreous and may be misdiagnosed as uveitis. Diagnostic pars plana vitrectomy and periodic intravitreal chemotherapy may be indicated.
RESUMO Objetivo: Descrever os achados clínicos, tratamentos, e desfechos em uma série de pacientes com me tástases vítreas de melanoma cutâneo. Métodos: Série retrospectiva de casos de único centro com intervenção. Pacientes incluídos tiveram seu diagnóstico de MVMC confirmado por biópsia entre 1997 e 2020. Vitrectomia via pars plana com 23 ou 25 gauge foram realizadas para obter espécimens. Esclerotomias foram tratadas com crioterapia em duplo ou triplo congelamento. Injeção intravítrea perioperatória de melfalano (32 ug/0,075 mL) foi administrada quando necessário. Foram relatados acuidade visual, pressão intraocular, resposta terapêutica sistêmica e ocular. Resultados: Cinco olhos de 5 pacientes com metástases vítreas de melanoma cutâneo unilateral foram identificados. Idade média de diagnóstico foi 84 anos (variando de 37-88). Seguimento médio após diagnóstico oftalmológico foi 28 (8,5-36) meses; 1 paciente não teve acompanhamento. Acuidade visual inicial variou de 20/30 a movimentos de mão. Achados clínicos iniciais incluíram infiltração de células pigmentadas e não-pigmentadas no vítreo (5/5), segmento anterior (4/5), e retina (3/5). Quatro pacientes tiveram glaucoma secundário. Tratamento sistêmico incluiu imunoterapia com inibidores da via de sinalização (3 - todos com resposta parcial/completa), quimioterapia sistêmica (2), ressecção cirúrgica (3), e irradiação (2). Intervalo médio entre diagnóstico primário e metástases vítreas foi 2 (2-15) anos. Um paciente teve doença sistêmica ativa simultânea as metástases vítreas. Acuidade visual final variou entre 20/40 e SPL. Tratamento oftalmológico incluiu vitrectomia nos 5 pacientes, melfalano intravítreo em 3 e metotrexato intravítreo em 1. Um paciente precisou de enucleação. A histopatologia revelou invasão celular extensa de melanoma. Conclusões: Metástases vítreas de melanoma cutâneo pode se manifestar como uma infiltração difusa de células pigmentadas e não-pigmentadas no vítreo e erroneamente diagnosticada como uveites. Vitrectomia diagnóstica e quimioterapia intravítrea periódica podem estar indicadas.
RESUMO
ABSTRACT Introduction: despite being extremely effective in some cases, up to 70% of patients with melanoma do not respond to anti-PD-1/PD-L1 (primary resistance) and many of the responders eventually progress (secondary resistance). Extensive efforts are being made to overcome this resistance through new strategies, especially aimed at modulating the intestinal microbiota. Objective: to assess whether fecal microbiota transplantation (FMT), associated with immunotherapy, is beneficial in the clinical course of patients with refractory melanoma. Methods: this is a scope review, based on studies collected on the MEDLINE, ScienceDirect, The Cochrane Library, Embase and BMJ Journals; using the terms: "Antibodies, Monoclonal"; "Drug Resistance, Neoplasm"; "Fecal Microbiota Transplantation"; "Host Microbial Interactions"; "Immunotherapy"; "Melanoma"; and "Microbiota". Clinical trials, in English, with relevant data on the subject and fully available were included. A cut-off period was not determined, due to the limited amount of evidence on the topic. Results: crossing the descriptors allowed the identification of 342 publications and, after applying the eligibility criteria, allowed the selection of 4 studies. From the analyses, it was observed that a considerable part of those studied overcame resistance to immune checkpoint inhibitors after FMT, with better response to treatment, less tumor growth and increased beneficial immune response. Conclusion: it is noted that FMT favors the response of melanoma to immunotherapy, translated into significant clinical benefit. However, further studies are necessary for the complete elucidation of the bacteria and the mechanisms involved, as well as for the translation of new evidence to oncological care practice.
RESUMO Introdução: apesar de extremamente eficaz em alguns casos, até 70% dos pacientes com melanoma não respondem aos anti-PD-1/PD-L1 (resistência primária) e muitos dos respondedores, eventualmente, acabam progredindo (resistência secundária). Extensos esforços estão sendo realizados para superar esta resistência através de novas estratégias, sobretudo, visando a modulação da microbiota intestinal. Objetivo: avaliar se o transplante de microbiota fecal (TMF), associado à imunoterapia, é benéfico no curso clínico do paciente com melanoma refratário. Métodos: trata-se de uma revisão de escopo, baseada em estudos coletados nas plataformas MEDLINE, ScienceDirect, The Cochrane Library, Embase e BMJ Journals; utilizando os descritores: "Antibodies, Monoclonal"; "Drug Resistance, Neoplasm"; "Fecal Microbiota Transplantation"; "Host Microbial Interactions"; "Immunotherapy"; "Melanoma"; e "Microbiota". Foram incluídos ensaios clínicos, na língua inglesa, com dados relevantes sobre a temática e disponíveis integralmente. Não foi determinado um período de corte temporal, devido à quantidade limitada de evidências sobre o tema. Resultados: o cruzamento dos descritores permitiu a identificação de 342 publicações e, após a aplicação dos critérios de elegibilidade, permitiu a seleção de 4 estudos. A partir das análises, observou-se que grande parte dos estudados superaram a resistência aos inibidores do checkpoint imunológico pós-TMF, com melhor resposta ao tratamento, menor crescimento tumoral e aumento da resposta imunológica benéfica. Conclusão: nota-se que o TMF favorece a resposta do melanoma à imunoterapia, traduzido por benefício clínico significativo. Entretanto, novos estudos são necessários para a completa elucidação das bactérias e mecanismos envolvidos, bem como para que haja a translação das novas evidências para a prática assistencial oncológica.
RESUMO
Indolent systemic mastocytosis is a rare disease characterized by an increased number of mast cells in the bone marrow and other tissues, such as the liver, spleen, lymph nodes, and skin. Patients with indolent systemic mastocytosis and high serum tryptase levels are at risk for Hymenoptera venom-induced anaphylaxis. Hymenoptera venom immunotherapy in patients with specific IgE is safe and effective. While some patients can receive ultra-rush venom immunotherapy with minimal side effects, omalizumab effectively protects against anaphylaxis during the build-up phase.
A mastocitose sistêmica indolente é uma doença rara caracterizada por um número aumentado de mastócitos na medula óssea e em outros tecidos, como fígado, baço, linfonodos e pele. Pacientes com mastocitose sistêmica indolente e altos níveis séricos de triptase correm risco de anafilaxia induzida pelo veneno dos Hymenoptera. A imunoterapia com veneno de himenópteros em pacientes com IgE específica é segura e eficaz. Embora alguns pacientes possam receber imunoterapia com veneno ultrarrápido com efeitos colaterais mínimos, o omalizumabe protegeu efetivamente contra a anafilaxia durante a fase de acúmulo.
Assuntos
Humanos , Feminino , AdultoRESUMO
A imunoterapia alérgeno-específica é o único tratamento capaz de alterar o curso natural da doença alérgica. Ensaios clínicos mostram que a imunoterapia é segura e eficaz para muitos pacientes. No entanto, ainda enfrenta problemas relacionados à eficácia, segurança, longa duração do tratamento e baixa adesão dos pacientes. Neste contexto, tem havido intensa pesquisa no desenvolvimento de adjuvantes com objetivo de aumentar a segurança, otimizar os esquemas de tratamento e melhorar a adesão dos pacientes. Alérgenos foram modificados (glicoconjugados) com carboidratos derivados de Saccharomyces cerevisae para aumentar sua captação e apresentação através dos receptores de carboidratos presentes nas células dendríticas, beneficiando-se da capacidade de atuarem na indução de tolerância para iniciar respostas imunes. À luz de novas evidências, essas células constituem alvo terapêutico chave para se obter uma resposta adequada à imunoterapia alérgeno-específica, com potencial de contribuição na inovação do campo da Imunoterapia.
Allergen-specific immunotherapy is the only treatment capable of altering the natural course of allergic disease. Clinical trials have shown that immunotherapy is safe and effective for many patients. However, it still faces problems related to efficacy, safety, long treatment duration and poor patient compliance. In this context, there has been intense research into the development of adjuvant treatments that increase safety, optimize treatment regimens, and improve patient compliance. Allergens were modified (glycoconjugated) with carbohydrates derived from Saccharomyces cerevisae to increase their uptake and presentation through carbohydrate receptors in dendritic cells, benefiting from their ability to induce tolerance and initiate immune response. In light of the new evidence, these cells are a key therapeutic target for adequate response to allergenspecific immunotherapy and can drive innovation in the field of immunotherapy.
Assuntos
HumanosRESUMO
Este trabalho teve como objetivo avaliar pacientes com rinite alérgica persistente, sensibilizados a ácaros domésticos, associado à elevada sensibilização por pólen de gramíneas, sem sintomatologia estacional. Usou-se como método o diagnóstico molecular por componentes para selecionar os verdadeiramente alérgicos ao pólen de gramíneas. Foi realizado um estudo retrospectivo com análise de prontuários de pacientes em áreas de Caxias do Sul e municípios próximos no estado do RS, nos anos de 2016 e 2017, com as mesmas características climáticas. Foram selecionados 50 pacientes com alergia a ácaros, através de teste de punctura (pápula > 5 mm) associado ao pólen de gramíneas (pápula de > 7 mm) sem sintomatologia na primavera. Um total de 52% era do sexo feminino, a idade variou entre 4 e 56 anos, com uma média de 26,6 anos. Pesquisou-se a dosagem de IgE específica no soro para antígenos moleculares de pólen de gramíneas como estes: Phl p1, Phl p5, Cyn d1, em todos os pacientes. Houve 13 pacientes (26%) com diagnóstico, pelo menos, a um dos antígenos moleculares estudados. A amostra restringida apresentou 5 (10%) deles que possuíam Phl p5 > Phl p1, ou seja, eram verdadeiramente alérgicos à subfamília Poideae, enquanto 2 (4%) apresentaram Cyn d1 (subfamília Chloridoideae) > Phl p1. O estudo mostra que, em pacientes com rinite alérgica persistente, polissensibilizados a ácaros associados a pólen de gramíneas, sem sintomas estacionais característicos, os testes moleculares podem diagnosticar os verdadeiros alérgicos ao pólen.
This study aimed to evaluate patients with persistent allergic rhinitis who are sensitized to house mites and have high sensitization to grass pollen without seasonal symptoms. Molecular diagnosis was used to determine patients truly allergic to grass pollen. This retrospective study analyzed the medical records of patients from areas of Caxias do Sul and nearby municipalities (all with the same climatic characteristics) in the state of Rio Grande do Sul, Brazil between 2016 and 2017. Fifty patients allergic to dust mites were selected through a prick test (papule > 5 mm) and grass pollen (papule > 7 mm), but were asymptomatic in the spring. A total of 52% were female, and their ages ranged from 4 to 56 (mean 26.6) years. Specific serum IgE levels for grass pollen antigens, such as Phl p1, Phl p5, and Cyn d1, were investigated in all patients. Thirteen patients (26%) were diagnosed with at least one studied molecular antigen. The restricted sample included 5 (10%) patients with Phl p5 > Phl p1, ie, truly allergic to the Pooideae subfamily, while 2 (4%) had Cyn d1 (Chloridoideae subfamily) > Phl p1. The results indicate that among patients with persistent allergic rhinitis polysensitized to mites and grass pollen but without characteristic seasonal symptoms, molecular tests can diagnose those who are truly allergic to pollen.
Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Testes Cutâneos , Testes de Provocação NasalRESUMO
ABSTRACT Background: Glioblastoma, the most common malignant primary brain tumor, remains a lethal disease with few therapeutic options. Immunotherapies, particularly immune checkpoint inhibitors (ICPi), have revolutionized cancer treatment, but their role in glioblastoma is uncertain. Objective: To review the state of immunotherapies in glioblastoma, with an emphasis on recently published ICPi clinical trials. Methods: In this editorial/opinion article, we critically review results of the first generation of trials of ipilimumab, nivolumab and pembrolizumab in glioblastoma, as well as future directions. Results: Expression of PD-L1 is frequent in glioblastoma, ranging from 60-70% of patients. Phase 1 studies of nivolumab with and without ipilimumab, as well as pembrolizumab, showed no new safety concerns in brain tumors, and no neurotoxicity. However, randomized phase 3 trials of nivolumab showed no survival improvements over bevacizumab in recurrent glioblastoma; no role in newly diagnosed disease as a replacement for temozolomide in unmethylated MGMT promoter tumors; and no benefit as an addition to temozolomide in methylated MGMT tumors. However, studies examining post treatment tumor samples have shown signs of increased immunologic response, and occasional long lasting radiographic responses have been seen. A small study of pembrolizumab suggested a potential role as a "neoadjuvant" treatment in resectable recurrent glioblastoma, while other studies are investigating selection of patients with higher mutational burden and novel agents and combinatorial strategies. Conclusion: Despite initial negative trials, immunotherapy remains of high interest in glioblastoma, and many trials are still ongoing. Improving our mechanistic understanding of the immunosuppression and T cell dysfunction induced by both tumor and the CNS microenvironment remains however crucial for the development of successful immunotherapeutic approaches in this disease.
RESUMO Antecedentes: Glioblastoma é o tumor cerebral primário maligno mais comum e continua sendo uma doença letal com poucas opções terapêuticas. As imunoterapias, em especial, os inibidores de checkpoint imunológico (ICPi), revolucionaram o tratamento do câncer, mas seu papel no glioblastoma é incerto. Objetivo: Revisar o estado atual do papel das imunoterapias no glioblastoma, com ênfase nos ensaios clínicos ICPi publicados recentemente. Métodos: Neste artigo de revisão, analisamos criticamente os resultados da primeira geração de estudos de ipilimumab, nivolumab e pembrolizumab em glioblastoma, bem como as perspectivas futuras. Resultados: A expressão de PD-L1 é frequente no glioblastoma, variando de 60-70% dos pacientes. Estudos de fase 1 de nivolumab com e sem ipilimumab, bem como pembrolizumab, não revelaram novas questões de tolerabilidade nem neurotoxicidade. No entanto, ensaios randomizados de fase 3 de nivolumab não apontaram melhorias na sobrevida em relação ao bevacizumab em glioblastoma recorrente, nenhum papel na doença recém-diagnosticada como substituto da temozolomida em tumores promotores de MGMT não metilados e nenhum benefício como adição à temozolomida em tumores MGMT metilados. No entanto, estudos que examinaram amostras de tumores pós-tratamento mostraram sinais de aumento da resposta imunológica, e respostas radiográficas ocasionais de longa duração foram observadas. Um pequeno estudo de pembrolizumab sugeriu um papel potencial como tratamento "neoadjuvante" no glioblastoma recorrente ressecável, ao passo que outros estudos estão investigando a seleção de pacientes com maior carga mutacional e novos agentes e estratégias combinatórias. Conclusão: Apesar dos ensaios iniciais negativos, a imunoterapia continua sendo de grande interesse no glioblastoma, e muitos ensaios ainda estão em andamento. No entanto, melhorar a nossa compreensão dos mecanismos de imunossupressão e disfunção das células T induzidas tanto pelo tumor quanto pelo microambiente do SNC continua sendo crucial para o desenvolvimento de abordagens imunoterapêuticas bem-sucedidas nesta doença.
RESUMO
As células CAR-T são linfócitos geneticamente modificados para reconhecerem um espectro amplo de antígenos de superfície celulares. Além disso, atacam células tumorais malignas, que expressam esses antígenos, por meio da ativação da coestimulação citoplasmática, secreção de citocinas, citólise de células tumorais e proliferação de células T. O objetivo desse estudo é abordar a imunoterapia com células CAR-T, a fim de explicar seu conceito, processo de fabricação e papel no tratamento de neoplasias hematológicas e tumores sólidos. Foi realizada uma revisão através do portal PubMed, utilizando como descritores: "car-t cell therapy" e "neoplasms", determinados com base nos "Descritores em Ciências da Saúde". Foram obtidos, inicialmente, 10 artigos, os quais foram lidos integralmente para a confecção dessa revisão. Além disso, foram adicionados 3 ensaios clínicos atualizados sobre o tema. Na terapia com células CAR-T, as células T são coletadas do paciente, geneticamente modificadas para incluir receptores de antígeno específicos e, posteriormente, expandidas em laboratórios e transfundidas de volta para o paciente. Assim, esses receptores podem reconhecer células tumorais que expressam um antígeno associado a um tumor. A terapia com células CAR-T é mais conhecida por seu papel no tratamento de malignidades hematológicas de células B, sendo a proteína CD19 o alvo antigênico mais bem estudado até o momento. Entretanto, estudos estão sendo feitos para verificar a eficácia desse tratamento, também, em tumores sólidos. Portanto, apesar de inicialmente ser indicada apenas para um grupo seleto de pessoas, essa terapia tem demonstrado grande potencial para atuar em um espectro maior de pacientes.
The CAR-T cells are lymphocytes genetically modified to recognize a broader spectrum of cell surface antigens. In addition, they attack malignant tumor cells, which express these antigens, by activating cytoplasmic co-stimulation, cytokine secretion, tumor cell cytolysis and T cell proliferation. The aim of this study is to address immunotherapy with CAR-T cells, in order to explain its concept, manufacturing process and role in the treatment of hematological neoplasms and solid tumors. This is a literature review conducted through the PubMed portal, that uses the terms "car-t cell therapy" and "neoplasms" as descriptors, determined based on the DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). To prepare this review, initially 10 articles were found and read in full. In addition, 3 updated clinical trials on the subject were added. For CAR-T cell therapy, T cells are collected from the patient, genetically modified to include specific antigen receptors, and later expanded in laboratories and transfused back to the patient. Thus, these receptors can recognize tumor cells that express a tumor-associated antigen. CAR-T cell therapy is best known for its role in the treatment of B cell hematological malignancies, with the CD19 protein being the most studied antigenic target to date. However, studies are being conducted to verify the effectiveness of this treatment, also, in solid tumors. Therefore, despite being formulated only for a selected group of patients, this therapy has great potential to act on a broader spectrum of patients.
Assuntos
Humanos , Imunoterapia Adotiva , Neoplasias Hematológicas , Reprogramação Celular , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Receptores de Antígenos , Ligante Coestimulador de Linfócitos T Induzíveis , Molécula de Adesão da Célula Epitelial/uso terapêutico , Imunoterapia/métodos , Antígenos/imunologia , NeoplasiasRESUMO
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença de caráter imunomediado, ocasionada por fatores hormonais, ambientais e genéticos. Caracteriza-se pela presença de autoanticorpos reativos para diferentes células e tecidos, apresentando manifestações clínicas diversificadas, períodos de exacerbação e remissão, o que dificulta o tratamento desses pacientes. Este relato de caso destaca o progresso do uso de anticorpo monoclonal humano em uma paciente do gênero feminino, diagnosticada com LES em maio de 2019, aos 30 anos, e, por ser refratária ao tratamento medicamentoso convencional, utilizou o tratamento com anticorpo monoclonal humano belimumabe, com início em setembro de 2019. O belimumabe é um anticorpo monoclonal humano que se liga à proteína estimuladora de linfócito B (BLyS) solúvel, inclusive dos autorreativos, e desta maneira, reduz a diferenciação de linfócitos B em plasmócitos, diminuindo os níveis de IgG sérica e dos anticorpos anti-dsDNA, além de melhorar o quadro clínico dos pacientes. Apesar de ser um medicamento biológico de alto custo, diminui drasticamente os sintomas clínicos do LES, possibilitando a redução do uso do corticoide e os efeitos consequentes de seu uso, além de reestabelecer os parâmetros laboratoriais alterados pela doença, sem alteração de indicadores hepáticos e renais. O LES não tem cura, logo, o objetivo do tratamento é diminuir os sintomas e conter as fases ativas da doença.
Systemic lupus erythematosus is an immune-mediated disease caused by hormonal, environmental and genetic factors. It is characterized by the presence of reactive autoantibodies to different cells and tissues, with diverse clinical manifestations and periods of exacerbation and remission, which complicates treatment. This case report highlights progress with the use of a human monoclonal antibody in a woman diagnosed with systemic lupus erythematosus in May 2019 (at age 30). Since she was refractory to conventional drugs, belimumab treatment was begun in September 2019. Belimumab is a human monoclonal antibody that binds to soluble B lymphocyte-stimulating proteins, including self-reactive ones, and reduces the differentiation of B lymphocytes into plasma cells, decreasing the serum IgG and anti-dsDNA antibody levels, in addition to improving patient clinical status. Despite being a high-cost biological drug, it drastically reduces the clinical symptoms of systemic lupus erythematosus, enabling reduced used of corticosteroids and their effects, in addition to reestablishing laboratory parameters altered by the disease, without changing liver and kidney indicators. Since systemic lupus erythematosus has no cure, the goal of treatment is to reduce symptoms and the active phases of the disease.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , ImunoterapiaRESUMO
INTRODUCTION: The role of platelet activation in allergic inflammation is receiving increasing attention. Sublingual immunotherapy for allergic rhinitis can modify the immunological process to an allergen, rather than simply treating symptoms. OBJECTIVE: The aim of this study was to explore the role of platelet activation during sublingual immunotherapy in children with allergic rhinitis. METHODS: Forty-two House Dust Mite - sensitized children with allergic rhinitis were enrolled and received House Dust Mite allergen extract for sublingual immunotherapy or placebo. Serum of different time points during treatment was collected and used for detection of Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin concentration by Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay. RESULTS: Our data showed decreased expression of Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin protein after one year's sublingual immunotherapy. In addition, the decrease of symptom scores and serum Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin protein concentrations was positively related. CONCLUSION: During sublingual immunotherapy, platelet activation was inhibited significantly. Our results might indicate that inhibition of platelet activation within the systemic circulation is an important mechanism during sublingual immunotherapy.
Assuntos
Fator Plaquetário 4/sangue , Rinite Alérgica/terapia , Imunoterapia Sublingual , beta-Tromboglobulina/análise , Criança , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Feminino , Humanos , Masculino , Fator Plaquetário 4/imunologia , Rinite Alérgica/imunologia , Resultado do Tratamento , beta-Tromboglobulina/imunologiaRESUMO
Abstract Introduction Evidence of programmed death-1 inhibitors in nasopharyngeal carcinoma has been accumulated. However, previous clinical studies were basically small sample size. Objective This study aimed to summarize existing studies to comprehensively compare programmed death-1 inhibitors in nasopharyngeal carcinoma with or without chemotherapy. Methods Different databases were searched for full-text publications with a programmed death-1 inhibitor with or without chemotherapy. No study-to-study heterogeneity was detected, and fixed-effect models were applied to synthesize data. Results Seven studies were included. The mean progression-free survival duration of programmed death-1 inhibitors treatment was 4.66 months. The 6 month progression-free survival rate was 50%, however, the12 month progression-free survival rate fell to 27%. Comparing with programmed death-1 inhibitor monotherapy, the objective response rate was higher in combination therapy (pooled RR = 2.90, 95% CI: 2.07-4.08). The partial response rate was higher in patients receiving programmed death-1 in association with chemotherapy (pooled RR = 3.09, 95% CI: 2.15-4.46), In contrast, the progressive disease rate was lower in combination therapy group (pooled RR = 0.06, 95% CI: 0.01-0.31). Stable disease condition was comparable (pooled RR = 0.90, 95% CI: 0.50-1.64) with or without chemotherapy. Programmed death-1 single use or combined with chemotherapy did not influence the total adverse events occurrence (pooled RR = 0.99, 95% CI: 0.93-1.05). However, combination therapy could increase the risk of serious adverse events such as anemia, thrombocytopenia, and neutropenia. Conclusion The present study summarized the efficacy and safety of programmed death-1 inhibitors in nasopharyngeal carcinoma. Combination therapy showed higher anti-tumor activity except for higher risk of myelosuppression.
Resumo Introdução Há um acúmulo de evidências sobre os inibidores de morte celular programada‐1 no carcinoma nasofaríngeo. Porém, os estudos clínicos anteriores foram quase todos feitos com amostras de tamanho pequeno. Objetivo Resumir os estudos existentes para comparar de forma abrangente os inibidores de morte celular programada‐1 em carcinoma nasofaríngeo com ou sem quimioterapia. Método A pesquisa foi feita em diferentes bases de dados em busca de publicações de texto completo que usaram um inibidor de morte celular programada‐1 com ou sem quimioterapia. Nenhuma heterogeneidade entre os estudos foi detectada e modelos de efeito fixo foram aplicados para sintetizar os dados. Resultados Sete estudos foram incluídos. A duração média da sobrevida livre de progressão no tratamento com inibidores de morte celular programada‐1 foi de 4,66 meses. A taxa de sobrevida livre de progressão em seis meses foi de 50%; no entanto, a taxa de sobrevida livre de progressão em 12 meses caiu para 27%. Em comparação com a monoterapia com inibidor de morte celular programada‐1, a taxa de resposta objetiva (taxa de resposta combinada = 2,90, IC de 95%: 2,07-4,08). A taxa de resposta parcial foi maior em pacientes que receberam morte celular programada‐1 em combinação com quimioterapia (taxa de resposta combinada = 3,09, IC 95%: 2,15‐4,46). Ao contrário, a taxa de progressão da doença foi menor no grupo com terapia combinada (taxa de resposta combinada = 0,06, IC de 95%: 0,01-0,31). A condição de estabilidade da doença com ou sem quimioterapia foi comparável (taxa de resposta combinada = 0,90, IC de 95%: 0,50-1,64). O uso isolado de morte celular programada‐1 ou combinado com quimioterapia não influenciou a ocorrência de eventos adversos totais (taxa de resposta combinada = 0,99, IC de 95%: 0,93-1,05). No entanto, a terapia combinada pode aumentar o risco de eventos adversos graves, como anemia, trombocitopenia e neutropenia. Conclusão O presente estudo fez um resumo da eficácia e segurança dos inibidores de morte celular programada‐1 em carcinoma nasofaríngeo. A terapia combinada mostrou uma atividade antitumoral maior, excetuando‐se o risco maior de mielossupressão.
RESUMO
ABSTRACT Cancer immunotherapy encompasses a wide range of treatment modalities that harness the anti-tumor effects of the immune system and have revolutionized oncological treatment in recent years, with approval for its use in more and more cancers. However, it is not without side effects. Several neurological adverse events have been recognized associated with immune checkpoint inhibitors (ICI) and chimeric antigen receptor (CAR) T-cell therapy, the two main classes of cancer immunotherapy. With the increase in the prevalence of oncological diseases and this type of therapy, it is improbable that neurologists, oncologists, hematologists, and other healthcare professionals who deal with cancer patients will not encounter this type of neurologic complication in their practice in the following years. This article aims to review the epidemiology, clinical manifestations, diagnosis, and management of neurological complications associated with ICI and CAR T-cell therapy.
RESUMO A imunoterapia contra o câncer engloba uma gama de modalidades de tratamento que aumentam os efeitos antitumorais do próprio sistema imunológico do paciente e revolucionaram o tratamento oncológico nos últimos anos, com aprovação para seu uso em cada vez mais neoplasias. No entanto, não é sem efeitos colaterais. Vários eventos adversos neurológicos foram reconhecidos associados aos inibidores de checkpoint imunológico (ICI) e à terapia de células T com receptor de antígeno quimérico (CAR-T), as duas principais classes de imunoterapia contra o câncer. Com o aumento da prevalência de doenças oncológicas e desse tipo de terapia, é improvável que neurologistas, oncologistas, hematologistas e demais profissionais de saúde que lidam com pacientes com câncer não encontrem esse tipo de complicação neurológica em sua prática nos próximos anos. Este artigo tem como objetivo revisar a epidemiologia, as manifestações clínicas, o diagnóstico e o manejo das complicações neurológicas associadas à terapia com ICI e células CAR-T
RESUMO
Dados do Instituto Nacional do Câncer estimam que o Brasil terá 625 mil novos casos de câncer a cada ano do triênio 2020-2022. O Brasil, único país da América Latina com um sistema universal de saúde, apresentou grande avanço no tratamento do câncer. Nesse ínterim inclui-se a imunoterapia. Entretanto, o desafio ainda é longo e de custo muito elevado assim, o objetivo desta revisão foi discutir acerca da disponibilidade geral de imunoterapia no SUS. Assim, foi realizda pesquisa bibliográfica no Pubmed e Scielo com os descritores "Imunoterapia", "Sistema Único de Saúde" e "Oncologia". Selecionou-se 17 artigos. Em conclusão, a partir da incorporação da imunoterapia no SUS, estima-se aumento considerável na sobrevida. Todavia, a carência da disponibilidade orçamentária atrasa a implementação do tratamento. Ademais, são necessárias mais pesquisas e novas formas de seleção dos pacientes para a disponibilidade do tratamento a fim de não prejudicar o sistema público.
Data from the National Cancer Institute estimate that Brazil will have 625,000 new cases of cancer each year in the 2020-2022 triennium. Brazil, the only country in Latin America with a universal health system, has made great progress in cancer treatment. In the meantime, immunotherapy is included. However, the challenge is still long and costly, so the objective of this review was to discuss the general availability of immunotherapy in the SUS. Thus, a bibliographic research was carried out in Pubmed and Scielo with the descriptors "Immunotherapy", "Sistema Único de Saúde" and "Oncology". 17 articles were selected. In conclusion, from the incorporation of immunotherapy in the SUS, a considerable increase in survival is estimated. However, the lack of budget availability delays the implementation of the treatment. Furthermore, more research and new ways of selecting patients are needed for the availability of treatment in order not to harm the public system.
RESUMO
OBJETIVOS: Identificar e analisar as imunoterapias mais atuais e seus mecanismos de ação no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). MÉTODOS: Revisão integrativa de literatura, norteada pela questão: "quais imunoterapias estão disponíveis atualmente e quais são seus objetivos no tratamento do CPNPC?". A base de dados utilizada foi PubMed. Os descritores utilizados foram "cancer lung", "non small cell", "immunotherapy" e seus respectivos em português, empregando o booleano "and". Elegendo apenas revisões sistemáticas e meta-análises 78 artigos foram encontrados. Ao final, 18 publicações foram selecionadas seguindo os critérios de elegibilidade. RESULTADOS: Na imunoterapia, dois inibidores de checkpoints apresentam resultados promissores: proteína de morte celular programada 1 (PD-1) e o ligante de morte celular programada 1 (PD-L1). Enquanto os imunomoduladores nivolumabe e pembrolizumabe bloqueiam PD-1 e aumentam o combate às células cancerígenas, atezolizumabe e durvalumabe amplificam a resposta imunológica ao bloquear PD-L1. CONCLUSÃO: Atualmente os inibidores de checkpoints imunológicos são uma realidade no tratamento oncológico, com relevância ímpar no CPNPC
OBJECTIVE: Identify and analyze the most current immunotherapies and their mechanisms of action in non-small-cell lung cancer (NSCLC). METHODS: Integrative literature review, guided by the question: "which immunotherapies are available and currently what are your goals in the treatment of CPNPC?". The database used was PubMed. The descriptors used were "cancer lung", "non-small-cell", "immunotherapy" and their respective in portuguese, using the boolean "and". By choosing only systematic reviews and meta-analyzes, 78 articles were found. At the end, 18 publications were selected according to the eligibility criteria. RESULTS: In immunotherapy, two checkpoint inhibitors show promising results: programmed cell death protein 1 (PD-1) and programmed cell death ligand 1 (PD-L1). While Nivolumabe and Pembrolizumab immunomodulators block PD-1 and increase the fight against cancer cells, Atezolizumab and Durvalumab amplify the immune response by blocking PD-L1. CONCLUSION: Currently, immunological checkpoint inhibitors are a reality in cancer treatment, with unparalleled relevance in CPNPC
Assuntos
Humanos , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas , Imunoterapia , Neoplasias Pulmonares , Metanálise , Revisão SistemáticaRESUMO
O carcinoma espinocelular (CEC) apresenta a segunda maior taxa de incidência entre os cânceres de pele não melanoma. Cerca de 5% desses casos evoluem para lesões localmente avançadas e/ou metastáticas, tornando a abordagem cirúrgica muitas vezes inviável. Com base nisso, foi realizada uma revisão na literatura sobre o uso de imunoterápicos no tratamento do CEC avançado. Observou-se, então, que a imunoterapia é uma potencial estratégia terapêutica devido à promoção da atividade antitumoral por meio da própria resposta imunológica individual, o que contribui para a redução dos efeitos colaterais de cirurgias, quimioterapias e radioterapias.
Squamous cell carcinoma (SCC) has the second highest incidence rate among non-melanoma skin cancers. About 5% of cases progress to locally advanced and/or metastatic lesions, making the surgical approach often unfeasible. Based on this, we performed a literature review on the use of immunotherapy drugs to treat advanced SCC. The results showed that immunotherapy is a potential therapeutic strategy due to the antitumor activity promotion through the individual immune response, reducing the adverse events of surgeries, chemotherapy, and radiotherapy
RESUMO
A pandemia de COVID-19 representa um grande desafio para todas as especialidades médicas. A imunoterapia com alérgenos (ITA) é considerada o único procedimento terapêutico capaz de modificar a história natural das doenças alérgicas, e caracteriza o estado da arte na área de Alergia e Imunologia. Esta estratégia terapêutica de imunomodulação é capaz de promover a remissão e controle das doenças alérgicas por períodos prolongados, mesmo após o seu término. Existem poucos dados em relação ao emprego da ITA em pacientes vacinados contra COVID-19, e até o momento não há um posicionamento oficial das sociedades internacionais da área de Alergia e Imunologia Clínica. Este documento tem como objetivo estabelecer recomendações práticas para o manejo da ITA em pacientes que receberam a vacina contra COVID-19. Os fenômenos imunológicos envolvidos na imunoprofilaxia vacinal e no mecanismo de ação da ITA foram comparados, proporcionando o estabelecimento de recomendações precisas.
The COVID-19 pandemic represents a serious challenge for all medical specialties. Allergen-specific immunotherapy (AIT) is considered the only therapeutic procedure capable of modifying the natural history of allergic diseases and characterizes the state of the art in the field of allergy and immunology. This therapeutic strategy of immunomodulation is able to promote remission and control of allergic diseases for prolonged periods, even after cessation. There are few data regarding use of AIT in patients vaccinated against COVID-19 and, to date, there is no official position statement published by international allergy and clinical immunology societies. This document aims to establish practical recommendations for the management of AIT in patients who have received the COVID-19 vaccine. The immunological mechanisms involved in immunoprophylaxis with vaccines and the mechanism of action of AIT have been compared to provide a solid basis for establishing precise recommendations.
Assuntos
Humanos , Sociedades Médicas , Dessensibilização Imunológica , Vacinas contra COVID-19 , COVID-19 , Vacinas de mRNA , Imunoterapia , Terapêutica , Alérgenos , Alergia e Imunologia , Imunomodulação , Hipersensibilidade , MétodosRESUMO
Abstract Objective To evaluate the antitumoral role of γδ TDC cells and αβ TDC cells in an experimental model of breast cancer. Methods Thirty female Balb/c mice were divided into 2 groups: control group (n=15) and induced-4T1 group (n=15), in which the mice received 2 x 105 4T1 mammary tumor cell line. Following the 28-day experimental period, immune cells were collected from the spleen and analyzed by flow cytometry for comparison of αβ TDC (TCRαβ+ CD11c+MHCII+) and γδ TDC (TCRγδ+CD11c+MHCII+) cells regarding surface markers (CD4+ and C8+) and cytokines (IFN-γ, TNF-α, IL-12 and IL-17). Results A total of 26.53% of γδ TDC- control group (p<0.0001) - the proportion of αβ TDC was lower in splenic cells than γδ TDC; however, these 2 cell types were reduced in tumor conditions (p<0.0001), and the proportion of IFN-γ, TNF-α, IL-12 and IL-17 cytokines produced by γδ TDC was higher than those produced by αβ TDC, but it decreased under conditions of tumor-related immune system response (p<0.0001). Conclusion Healthy mice engrafted with malignant cells 4T1 breast tumor presented TDC with γδ TCR repertoire. These cells express cytotoxic molecules of lymphocytes T, producing anti-tumor proinflammatory cytokines.
Resumo Objetivo Esclarecer o possível papel antitumoral das células TDC γδ e TDC αβ em um modelo experimental de câncer de mama. Métodos Trinta baços de camundongos Balb/c analisados por citometria de fluxo, separados entre grupo controle (n=15) e o grupo tumoral induzido por 4T1 (n=15). Resultados Presença de 26,53% de TDC γδ nos camundongos do grupo controle (p<0,0001), proporção de TDC αβ menor em células esplênicas do que TDC γδ; no entanto, estes dois tipos de células são reduzidos emcondições tumorais (p<0,0001), e a proporção de citocinas IFN-γ, TNF-α, IL-12 e IL-17 produzidas pelas célula TDC γδ foi maior do que as produzidas pelas células TDC αβ, mas foram diminuídas sob condições de resposta ao sistema imunológico relacionada ao tumor (p<0,0001). Conclusão Camundongos saudáveis induzidos ao tumor de mama 4T1 apresentaram TDC com repertório TCR γδ. Estas células expressam moléculas citotóxicas de linfócitos T, produzindo citocinas proinflamatórias anti-tumor.
Assuntos
Animais , Feminino , Camundongos , Neoplasias da Mama/imunologia , Receptores de Antígenos de Linfócitos T gama-delta/imunologia , Receptores de Antígenos de Linfócitos T gama-delta/metabolismo , Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta/imunologia , Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta/metabolismo , Baço/imunologia , Baço/metabolismo , Interleucina-17 , Citometria de Fluxo , Camundongos Endogâmicos BALB CRESUMO
Introdução: O tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) atualmente baseia-se em quimioterapia e/ou transplante de células tronco hematopoiéticas; entretanto, uma nova terapia vem se tornando promissora: a imunoterapia com células T modificadas geneticamente que expressam um receptor de antígeno quimérico (CAR-T) visando antígenos específicos presente em blastos de LLA, gerando resultados promissores em crianças e adultos com doença recidivada e refratária (r/r). Objetivo: Discorrer sobre a LLA e descrever a imunoterapia com CAR-T, como inovação terapêutica no tratamento da LLA de linhagem B. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica por meio de publicações indexadas nas bases de dados Scielo e Pubmed, utilizando os descritores: leucemia linfoblástica aguda de células B; células CAR-T; receptores de antígeno quimérico, recidivados/refratários; imunoterapia. Resultados: As altas taxas de remissão completa (42% até 100%) e parcial (28,5%) da LLA (r/r) tratadas com CAR-T, possibilitam um aumento considerável da sobrevida geral comparado a outros tratamentos convencionais. Efeitos desfavoráveis, tais como síndrome da liberação de citocinas (CRS) (0 até 90%) e neurotoxicidade (NT) (0 até 29%) podem ser vistos, sendo manejáveis, não prejudicando o desfecho do tratamento. Conclusão: A LLA é uma doença grave, de difícil tratamento e prognóstico reservado. A imunoterapia vêm se mostrando promissora à essa enfermidade, principalmente em casos de doença r/r se mostrado uma ferramenta poderosa que permite o foco específico de células malignas por meio de engenharia de células T
Introduction: The treatment of acute lymphoblastic leukemia (ALL) is currently based on chemotherapy and/or hematopoietic stem cell transplantation; however, a new therapy is becoming promising: immunotherapy with genetically modified T cells that express a chimeric antigen receptor (CAR-T) targeting specific antigens present on ALL blasts, reaching promising results in children and adults with relapsed and refractory disease (r/r). Objective: To discuss ALL and describe immunotherapy with CAR-T as a therapeutic innovation in the treatment of B-lineage ALL. Method: A literature review was carried out through publications indexed in the Scielo and Pubmed databases, using the following descriptors: B-cell acute lymphoblastic leukemia; CAR-T cells; chimeric antigen receptors, relapsed/refractory; immunotherapy. Results: The high rates of complete (42% to 100%) and partial remission (28.5%) of ALL (r/r) treated with CAR-T allows a considerable increase in overall survival compared to other conventional treatments. Unfavorable effects such as cytokine release syndrome (CRS) (0 to 90%) and neurotoxicity (NT) (0 to 29%) can be seen, being manageable, not impairing the treatment outcome. Conclusion: ALL is a serious disease, with a difficult treatment and poor prognosis. Immunotherapy has shown benefits for this disease, especially in cases of r/r ALL, showing itself to be a powerful tool that allows the specific focus of malignant cells through T cell engineering.
Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Leucemia/terapia , Receptores de Antígenos Quiméricos , Imunoterapia , Neprilisina , Imunoterapia Adotiva , Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas , Síndrome da Liberação de CitocinaRESUMO
A neoplasia maligna do pulmão é um dos tipos mais comuns e graves de câncer, sendo o que mais leva ao óbito em todo o mundo. O risco para o desenvolvimento desta doença depende da interação entre a exposição ao agente e a suscetibilidade individual para seu aparecimento. Acomete mais o sexo masculino e seu principal fator predisponente é o tabagismo. O objetivo deste artigo consiste em discutir a eficácia do medicamento Nivolumab no tratamento de câncer de pulmão de células não pequenas e evidenciar a imunoterapia como um tratamento promissor do câncer. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando-se como descritor: fatores de risco, câncer de pulmão, câncer de pulmão de não pequenas células em livros, artigos e revistas nas seguintes bases de dados: SCIELO, ANVISA, Periódicos da CAPES, Google Acadêmico. Em seguida, foi feita uma leitura analítica para ordenar as informações e identificar o objeto de estudo. Podemos perceber que a imunoterapia é bastante promissora, não só no tratamento do câncer de pulmão, como em muitos outros. O medicamento estudado, nivolumab, obteve ótimos resultados no tratamento de CPNPC, porém é notório que ainda falta estímulo para que o mesmo seja utilizado como primeira opção no tratamento de segunda linha do CPNPC.
Malignant neoplasm of the lung is one of the most common and serious types of cancer, and is the most deadly in the world. The risk for the development of this disease depends on the interaction between the exposure to the agent and the individual susceptibility to its onset. It affects males more and its main predisposing factor is smoking. The objective of this article is to discuss the efficacy of the drug Nivolumab in the treatment of non-small cell lung cancer and to evidence immunotherapy as a promising treatment for cancer. For that, a bibliographic survey was carried out, using as descriptor: risk factors, lung cancer, non-small cell lung cancer in books, articles and journals in the following databases: SCIELO, ANVISA, CAPES Periodicals, Google Scholar. Then, an analytical reading was made to sort the information and identify the object of study. We can see that immunotherapy is very promising, not only in the treatment of lung cancer, but also in many others. The medicament studied, nivolumab, obtained excellent results in the treatment of NSCLC, but it is well known that there is still a lack of stimulation for it to be used as the first option in the second line treatment of NSCLC.